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Todos os capítulos do O Homem da Minha Vida : Capítulo 61 - Capítulo 70
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Capítulo 61°
O Homem da Minha Vida Helena chegou dispersando os curiosos e puxou a filha para dentro de casa. Os irmãos de Mel vieram ajudar a colocar as malas para dentro. Helena olhou curiosa para as muitas bagagem da filha e comentou: — Minha nossa! Parece que veio de vez!Mel fez uma carinha de mimada e respondeu: — Eu vim mãe. Eu quero tentar ficar por aqui perto de vocês! Helena ficou emocionada e abraçou a filha. Os irmãos também ficaram contentes. Os dois mais velhos já estavam casados, mas moravam ali perto e estavam sempre na casa da mãe.Faltava só José de Aquino que chegou um pouco depois.Ele ficou paralisado ao ver a filha ali tão bonita e disse: — Parece até filha de rico! Todos riram e Mel abraçou o pai com carinho. Helena já puxou todo mundo para a mesa da cozinha. Chegaram duas moças, uma grávida, era a esposa de Celso, uma jovem bronzeada de cabelos longos e maltratados pelo sol e outra mais alta e forte com uma criança de colo, era a esposa de Tito, o mais velho. Mel fo
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Capítulo 62°
O Homem da Minha Vida No dia seguinte, Mel chegou à mesa e todos estavam lhe esperando para o café da manhã, inclusive os irmãos casados com as esposas e o seu pequeno sobrinho. A mesa estava farta como sempre. Mel não sabia por onde começar a comer. — Aposto que essa menina estava passando fome!— Helena falou para o marido. Mel não se importava com os olhares surpresos. Ela comia sem parar. Era tanta coisa gostosa na mesa, Helena caprichou por causa da filha. Normalmente, na mesa do nordestino já tem muita comida pela manhã, mas além de ovos mexidos, tapioca com recheio de queijo branco, pão doce e de sal, suco de fruta da época, tinha bolo de mandioca e de fubá.A família toda estava feliz com a vinda de Mel, ela se sentia acolhida. Assim que terminou o café da manhã, as mulheres fizeram um mutirão para deixar a cozinha limpa. Os homens foram cuidar da limpeza dos banheiros e varrer o quintal que estava cheio de folhas secas, caídas das árvores frutíferas. Logo, Mel estava se
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Capítulo 63°
O Homem da Minha Vida Diogo riu e se afastou, se encostando no seu banco. — Ficou louco? Acha que me ganha com essa conversa? Sei que já pegou todas as moças da cidade!— Mel falava vestindo-se nervosa.Diogo se virou com um sorriso brincalhão e respondeu: — Isso não é verdade! Nunca peguei as suas amigas, pode perguntar para elas! Mel encarou Diogo com raiva e indagou: — E as minhas cunhadas, já pegou?Diogo riu gostoso com a cabeça encostada no seu banco e disse: — Quase peguei a gravidinha quando namorava com o seu irmão, mas eu tinha certeza que um dia voltaria pra mim, e eu preferi evitar o transtorno! Mel procurou os olhos de Diogo, pois ela estava muito enfurecida, mas ele não a deixou falar e a beijou à força.Mel se debateu até cansar ou até que Diogo quisesse lhe soltar. Ela passou os dedos delicados nos lábios machucados. — Eu te odeio, Diogo!— ela gritou.Ele riu e a abraçou prendendo nos seus braços fortes e disse: — Casa comigo! Se eu me casar, tem que se
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Capítulo 64°
O Homem da Minha Vida Mel olhou para Rodolpho e disse tristonha: — Eu tinha tanto para te falar!Rodolfo franziu a testa lamentando, quando a viu se afastar e sentiu o último toque dos seus dedos, enquanto ela andava olhando para trás. Ele pronunciou uma frase sem emitir som, mas ela conseguiu ler os seus lábios. Dizia assim:" Eu te amo!Mel sorriu e respondeu usando a mesma estratégia:" Eu também! "Rodolpho sorriu, mesmo agoniado. Passando as mãos pelos cabelos, foi encontrar o seu segurança que o esperava de braços cruzados, encostado ao carro. — Tudo bem, senhor? — ele quis saber, depois de lançar um olhar desafiador para os irmãos de Mel que o encarava, segurando o braço da moça. Rodolpho sorriu olhando para Mel que não tirava os olhos dele enquanto, era conduzida pelos irmãos. — Algum problema com aqueles rapazes, senhor?— Jonas insistiu. Rodolpho respondeu meneando a cabeça, enquanto entrava no carro: — Eu não me importo com eles! Ela sim, é o meu grande amor!R
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Capítulo 65°
O Homem da Minha Vida Rodolpho chegou em casa e encontrou a noiva lhe esperando. Raquel lhe olhava com desconfiança. Antônio também lhe olhava diferente.Arminda veio abraçar o filho com carinho e ele logo percebeu que a mãe tentava lhe dar um sinal de que algo não ia bem.Rodolfo beijou a noiva levemente nos lábios e subiu para o seu quarto. — Eu volto logo!— ele disse.Raquel esperou ele subir as escadas e começou a desabafar: — Eu não tenho sangue de barata, meu sogro! A vontade que eu tenho é de gritar para o seu filho que eu não sou trouxa!Arminda deu uma olhada para o alto da escada e ficou apreensiva. — Você precisa ser estratégica Raquel! — Antônio falou irritado, puxando a nora pelo braço, enquanto entrava no escritório. Arminda aproveitou e subiu para o quarto do filho. — Que sorriso é esse?— ela indagou logo que Rodolpho abriu a porta.Ele suspirou feliz e respondeu: — Ela ainda me ama, mãe! A Mel, o meu amor do passado!Arminda ficou boquiaberta por um instan
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Capítulo 66°
O Homem da Minha Vida Para surpresa de todos, Antônio não se alterou, pelo contrário, suplicou olhando para o Rodolpho: — Me perdoe, meu filho, foi o desespero de um pai protetor que me levou a cometer esse desatino!Mas Arminda não conseguiu se controlar e nem queria, por isso, pôs-se a falar: — Desespero Antônio! Você não passa de um pai egoísta, isso sim, não pensa na felicidade do seu filho! Já imaginou alguém carregar o peso de um casamento errado para o resto da vida?Até os filhos mais novos, que costumam provocar o pai, ficaram apreensivos e tentaram conter a mãe segurando-a, impedindo-a de andar na direção de Antônio. Mas Arminda não conseguia parar de falar: — Claro que você sabe, não é? Pois se arrastou o nosso casamento até aqui! Eu estou sendo hipócrita, devia deixá-lo livre para viver o seu amor com Manuela, quem sabe assim se colocaria no lugar de seu filho!Antônio olhou para a mulher incrédulo e respondeu: — Não está pensando em me deixar, estar?Arminda virou o
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Capítulo 67°
O Homem da Minha Vida Enquanto isso, um tempo antes de todo aquele barulho, Mel passeava à beira mar com Iara e Nice. — Meu marido fica louco comigo porque eu me junto com vocês e saiu pelo mundo, como se fosse solteira. Iara riu e comentou: — Como se fossemos adolescentes, você quer dizer!Mel achou graça e também concluiu: — Quando estamos as três, parece que volto no tempo, de fato!De repente, um carro freia próximo a elas e desce um príncipe. — Rodolpho! — Mel exclamou. Ele veio correndo, a abraçou e beijou intensamente. Quem estava por ali ficou surpreso.Nice e Iara cobriam a boca e sorriam. Rodolpho abriu a porta do carro e conduziu Mel para dentro dele e saiu em disparada até a sua casa à beira mar. — Vem meu amor! Finalmente ficaremos juntos! — ele disse puxando a moça para fora do carro.Mel olhou para o jardim da casa, a piscina enorme e sorriu. — Como é linda a sua casa!Rodolpho saiu na direção da porta principal e eles entraram.Mel ficou boquiaberta ol
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Capítulo 68°
O Homem da Minha Vida Mel pulou de sobressalto, cobrindo os seios com uma toalha branca. — Meu Deus, são meus irmãos! ––ela exclamou desesperada. Rodolpho se levantou rapidamente e a abraçou dizendo: — Querida! Calma, vou com você e resolveremos tudo isso!Mel se afastou ofegante. — Não! Meu pai me mata, Rodolpho! Eu tenho que ir!— ela falava andando de um lado para o outro procurando as suas roupas, enquanto os gritos dos irmãos insistiam em chamá-la.Rodolpho sorriu carinhoso e a apertou nos seus braços falando sem parar: — Meu amor, calma! Agora você é uma mulher, já tem quase vinte e oito anos! Que mal eles podem te fazer? Esse tempo de repressão já passou! Mel se afastou para olhar Rodolpho, havia, uma angústia no olhar, um medo, uma prisão psicológica imposta pelo pai de que ela lhe devia obediência e isso significava sacrificar a sua própria vida, naquele momento, mas ela não tinha consciência disso.Rodolpho ficou impaciente, tinha a sensação de que via a mesma M
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Capítulo 69°
O Homem da Minha Vida Enquanto isso, Mel chegava ao seu cativeiro. Estava exausta, de tanto chorar.Os homens desceram do caminhão e a conduziram a um casebre perdido no meio do mato. — Que lugar é esse? Para onde estão me levando?— Mel falava enquanto era arrastada. Seus pés já perderam as sandálias e feriam ao contato com o chão áspero. Algumas pedrinhas machucavam os seus dedos delicados…A porta de madeira velha cedeu ao pontapé de um dos homens e Mel foi empurrada para dentro e obrigada a sentar numa cadeira, onde foi amarrada com cordas.Mel estava apavorada, pois aqueles homens tinham a expressão fria e não a olhava nos olhos.Ela acompanhou o movimento deles apertando o nó das cordas e suplicava: — Por que estão fazendo isso comigo? Deixem-me ir, por favor!Um deles respondeu, enquanto se certificava de que ela não conseguiria se soltar das amarras: — Só estou fazendo o meu trabalho! Não gosto de muita conversa não moça!O outro foi saindo falando: — Vamos embora logo
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Capítulo 70°
O Homem da Minha Vida Mel ficou pensando naquela revelação, tentando justificar o ato da sua mãe de apoiar o seu pai lhe afastando de Rodolpho, mesmo sabendo que ela sempre o amou.Mel suspirou, gostaria de aceitar aquilo como desculpa, mas sentia muita mágoa da mãe. A mulher se deitou e logo adormeceu. Mel ficou revirando-se na cama e pensou que talvez fosse a sua chance de fugir, mas quando tentou se levantar, sentiu que as cordas que amarravam as suas pernas pareciam lhe cortar e voltou a deitar-se. A mulher se mexeu e Mel ficou quietinha esperando ela voltar a roncar. Depois de um tempo, conseguiu sentar na cama e com ajuda das mãos, mesmo amarradas, ela começou a tentar desamarrar as cordas das pernas. Ela se animou ao perceber que as cordas começaram a ceder.De repente, Mel sentiu ser puxada para trás e seu corpo caiu sobre a cama, em seguida, viu a luz que seria de uma vela, vindo pela porta do quarto. — O que houve mulher? A moça tentou fugir?— era a voz do sequestrad
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