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Todos os capítulos do Minha tentação usa terno: Capítulo 181 - Capítulo 190
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Me prometa
- Quero que seja minha esposa, Maria Lua. Minha vida não tem sentido longe de você.- Mas acabamos de ficar quase uma semana sem nos falarmos...- E isso acabou comigo. Vim à sua porta todas as noites... Mas não tive coragem de entrar. Mas creio que isso seja normal. Porque me relacionar com você é diferente de conviver com Málica. Eu não tinha brigas com ela, porque não havia sentimentos.- Mas não é bom “não brigar”?- Nossa vida tinha uma rotina metódica. Eu não sei explicar... Mas não havia esta intensidade que é estar ao seu lado. Sei que me pediu tempo, pois precisava fazer algumas coisas, como morar sozinha, ter sua vida individual antes de se unir definitivamente a mim. Mas não faz mais sentido ficarmos separados...O olhei, incerta do que responder, já que minha vida estava de cabeça para baixo. E morar sozinha já nem mais fazia sentido. Tudo que eu queria era ficar ao lado de Theo... Para sempre.Theo deu um beijo leve nos meus lábios:- Mesmo que Málica carregue um filho me
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Me prometa (II)
Às vezes eu sentia que minha cabeça poderia explodir a qualquer momento, de tantas coisas que eu guardava dentro dela. Tantas mentiras e segredos... E cuidar o que falar a cada pessoa. Como levar uma gravidez adiante se eu estava completamente estressada?- Maria Lua, está tudo bem?Olhei para Theo, confusa:- Por quê?- Você começou a falar... E não concluiu.- Eu não quero mais falar, Theo – deitei-me novamente, com a cabeça no travesseiro – Não irei trai-lo com outro homem, jamais. Porque o amo como nunca amei outra pessoa na vida.- Agora precisa descansar, raio de sol. Vamos falar sobre o passado num outro dia, quando estiver mais disposta. – Cobriu-me novamente.Theo deitou ao meu lado e pôs o braço sob meu pescoço, levando-me de encontro a seu corpo. Deitei a cabeça no seu peito e fechei os olhos, sussurrando:- Parece que foi um pesadelo... Acordei com um bebê dentro de mim e agora ele não está mais. Lamento não ter sabido antes que ele estava aqui...- Seria louco se eu disse
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Não!
Infelizmente Theo e Babi foram descartados como possíveis doadores. Theo, apesar de ter o mesmo tipo sanguíneo do pai, tinha incompatibilidade de tecidos, os chamados antígenos do sistema HLA, que seriam proteínas de histocompatibilidade principal que desempenham papel importante na apresentação dos antígenos e fazem parte do sistema imune adaptativo. Ou seja, a possibilidade de rejeição de Heitor ao rim do filho era enorme.Quatro dias em casa, falando com meu pai todos os dias por telefone não foram suficientes para mim. No quinto dia já saí da cama, liberando-me do repouso e pedi para Anon levar-me até o Hospital.A parte boa é que Deus teve um pouquinho de piedade de mim e fez com que Daltro não ligasse naqueles dias, respeitando o tempo que pedi.Assim que cheguei no quarto e vi meu pai, não contive as lágrimas e praticamente corri na direção dele, abraçando-o com força. A cabeceira da cama estava levemente levantada e consegui me aconchegar a seu peito, sentindo o aroma tão conh
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Não! (II)
- Pai, isso é... Inaceitável. – Theo balançou a cabeça, aturdido, afastando-se.- É a minha decisão. Estou totalmente consciente e pensei muito sobre isso.- Não pode fazer isso, pai. – Theo contestou.- Já fiz.- Que porra, Heitor! – Bárbara andou até o sofá e sentou-se, pondo a cabeça entre as pernas, chocada com a atitude dele.Observei o quarto gigantesco e confortável. Os dias ali pareciam semanas e os minutos horas. Eu imaginava o quanto ele se sentia confuso mental e psicologicamente com tudo que estava acontecendo. A questão é que, caso eu fosse compatível, doaria o meu rim e pronto. Depois de fora do corpo, ou ele aceitava ou iria para outra pessoa que precisasse.- Maria Lua, eu demiti Hades.O olhei, surpresa:- Por quê?- Porque já está em Noriah Norte e a partir de agora é Anon que cuidará de você e Theo.- Eu... Não preciso de segurança. – Contestei.- Não é questão de escolha, raio de sol. – Theo falou de forma irônica.- Você tem alguma coisa a ver com isso? – Question
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Um grande favor
Theo estreitou os olhos e suspirou. Senti seus dedos apertando levemente os meus quando disse, depois de alguns minutos pensativo:- Se me desse um motivo sincero, eu aceitaria. E não pode ser querer morar sozinha um tempo porque nunca fez isso, já que lhe dei um apartamento e sequer dormiu nele, pois era na minha cama que passava todas as noites e jamais demonstrou interesse algum em ficar no seu espaço privado.- Theo...- Seu mundo está de cabeça para baixo. O meu também, acredite. Deixei Noriah Sul, um lugar que levei muito tempo para me adaptar, então quando tudo parecia estar indo bem, fui jogado contra a parede e espezinhado. Não tenho ideia do que faço com a minha empresa, que sempre foi um sonho e que hoje sequer sei o que significa na minha vida. Quero seguir com a Simplicity, mas ao mesmo tempo não acho justo deixá-la, tendo que lidar com uma empresa do tamanho da North B. E isso não tem a ver com qualquer tipo de insegurança com relação a sua capacidade, porque sei o quant
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Um grande favor (II)
- Não há razão para submetê-la aos testes antes dos seis meses. Faremos quando findar o prazo. – Foi irredutível.Agradeci e segui em direção ao corredor, quando o celular tocou. Imediatamente meu coração disparou ao ver quem era.- Você prometeu que me daria o tempo que pedi. – Arrisquei – Estou com sérios problemas.- Seus problemas não têm nada a ver comigo, Maria.- No momento que me pede uma quantia absurda em dinheiro em troca da vida das pessoas que amo, meus problemas têm tudo a ver com você.- Só liguei para lembrá-la de que estou aqui, querida sobrinha. E que não terá um dia a mais de prazo além do que combinamos. - Obrigada por lembrar-me, querido tio. Fico imensamente grata por sua atenção e preocupação com a minha memória. – Fui irônica e pela primeira vez me senti um pouco mais segura e com menos medo dele.A ligação foi encerrada. Daltro não era inatingível. Ele também devia ter seus pontos fracos. E eu os encontraria, um a um. Mas já que ele não me deixaria em paz e h
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Stanford
Dimi puxou-me e caí quase por cima dele na espreguiçadeira. Acabei ocupando um mínimo espaço que tinha ao seu lado, sentando-me, enquanto ele me apertava entre seus braços. Depois de alguns minutos matando a saudade, nos soltamos.- Fazia um tempo que você não vinha na minha casa. Devo pensar que estou morrendo? – gracejou.- Não faz tanto tempo assim... – Falei, certa de que realmente fazia, visto que nem lembrava quando tinha sido a última vez.- Geralmente nos víamos em lugares digamos... Reservados. – Deu um tapinha nas minhas costas, rindo.- Hum, não lembro desta parte. – Comecei a rir também.Antes que eu pudesse conter, Gatão pulou sobre a espreguiçadeira, com seu tamanho e peso gigantescos, pondo a cabeça sob minha mão para ser acariciado, enquanto deitava em cima de Dimitry.Dimitry começou a alisá-lo também. Nossas mãos se encontraram nos pêlos de Gatão, sem querer. Olhei em seus olhos claros e falei:- Lembro de cada momento... Coisas boas não precisam ser esquecidas. Crei
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Stanford (II)
Dimitry olhou para o nada, em silêncio. Os olhos pareciam longe, enquanto pensava. Imaginei que ele estivesse tão confuso e perplexo quanto eu fiquei com toda aquela história surreal.- Não vai me contar quem foi, não é mesmo?- Não posso... Pela sua segurança. E das pessoas que amo.- Você está sendo chantageada?- Não.Ele balançou a cabeça, confuso:- Quem está fazendo isso com você?- Não é o que está pensando... Eu só...- Precisa contar ao seu pai.- Não posso...- Me diga o nome. Eu posso tentar ajudar.- Dimi, por favor, não me peça isso. Só quero que entenda que não foi Robin e não acuse um inocente.- Robin nunca foi inocente. Sempre foi um filho da puta.- Ele não é tão filho da puta assim.- Só falta me dizer que vai reatar com ele. – Dimitry foi irônico.- Eu não vou reatar com ele. Sequer gosto de Robin. Mas assim como todo mundo, ele também tem seus monstros. Ainda assim, não mandou dar aquela surra em você.- Não foi uma surra. Foi tentativa de assassinato. Sequer sei
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Um acordo
Depois do jantar, eu já estava na cama quando ouvi uma batida leve na porta e Theo entrando.- Posso... Dormir com você?Comecei a rir, não conseguindo me conter.- Do que está rindo?- Cheguei a ver você ainda criança... Com seu travesseiro nos braços...- Foram poucos anos que tive medo de dormir sozinho.- Quem em sã consciência prefere um sofá a uma cama quentinha e confortável?- Eu me sentia seguro ao seu lado, raio de sol. – Falou, se jogando com força na cama, ao meu lado, com um sorriso de orelha a orelha.- Temos tantas lembranças boas...- Que guardaremos para sempre.- Como está tudo com relação à Málica? – Eu quis saber, já que no dia anterior não havia perguntado.- Ela segue dizendo que não fará o exame.- Isso é muita loucura!- Sabe o que é mais estranho? Os pais dela não se manifestarem e agirem como se nada estivesse acontecendo. O mínimo que poderiam fazer era ligar e me chamar de qualquer coisa, menos de santo, por duvidar furtivamente que o filho é meu. No entant
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Um acordo (II)
- Pode falar... – Ele sentou-se na cama, me encarando.Contei-lhe toda a minha mentira sobre ter sido aceita para o MBA na Universidade de Stanford e que teria que ficar afastada. Ele só ouvia, sim dizer nada. Por fim, completei:- Mas... Me preocupa o fato de deixar papai com a responsabilidade da North B. sozinho, principalmente pela nova fase na qual ele entrará, que é a da hemodiálise.- De tudo que me contou, sua única preocupação é esta? E quanto a nós?- Eu... Já decidi, Theo. E não voltarei atrás.Aquilo me doía como se uma faca cravasse meu peito, mas não tinha outra opção. Era para protegê-lo, assim como toda nossa família.- São dois anos... Bastante tempo. – Ele observou, com a voz fraca, enquanto nos encarávamos, sentados no meio da cama, um de frente para o outro.- Talvez menos... – Mal ele sabia que não seria tudo isso de tempo, mas a mentira precisava ser crível.Ele não disse nada. Os olhos seguiam nos meus e eu conseguia sentir sua respiração ofegante enquanto o pei
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