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Todos os capítulos do Minha Segunda Chance - livro 2: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Só para lembrar, bebam bastante água e tomem conta das suas próprias vidas.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 10:00───────•••───────Assim que cheguei no Meyer, fiquei sabendo que Dionísio mudou de horário e estava prestes a ir para casa. Corri sentido ao dormitório na intenção de encontrá-lo, mas recebi um chamado vindo do próprio Lorenzo e não teve jeito, interrompi meu propósito de falar sobre a situação da Emma e segui para a entrada.— Vega! — Lorenzo veio ao meu encontro — O paciente já está na enfermaria, venha comigo.Não entendi muito bem seu desespero e só o segui, próximo ao quarto, parou abruptamente.— Esse é Tierry Caputo, nosso doador número um, a mulher dele faleceu nesse hospital, por favor, sei que fará o seu melhor, só queria que soubesse que não desejo que os filhos percam o pai aqui também.— Tudo bem, darei o meu melhor, prometo. — entrei na sala e me deparei com um homem que aparenta ser bem alto, com cabelos e barba grisalha, segurando o peito de maneira exagerada —
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Seja o maior fã das suas conquistas, só você sabe o quanto foi difícil.CASA DO DIONÍSIO | 07:40───────•••───────Acordei com Jinbe em cima de mim, tentei retirá-lo e cheio de manha reclamou. Sei que minha ausência e com minha mudança de horário ele passa mais tempo sozinho, por isso esse grude.— Bom dia, amigão, está cada dia mais pesado, hein! — afirmei usando toda minha força para sair debaixo dele que propositalmente dificulta minha liberação — O que foi? Quando consegui me liberar, fiquei de pé. Seu resmungo me fez rir e acariciei seu pelo. Insistente, mordeu minha camisa me puxando para cama.— Eu sei que passar a noite sem mim está sendo difícil, mas logo acabará. — dialoguei com ele que deitou em cima de mim novamente — Sinto muito, porém precisava ficar uns dias sem ver a Vega, estou chateado com ela, por isso essa mudança brusca. Ele enfiou o focinho no meu pescoço, deixando claro que minhas ausências não lhe agrada. O abracei forte e coloquei nossa música para tocar, só
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Treine a sua mente para ver as oportunidades que os problemas trazem.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 09:00───────•••───────As portas estavam se fechando quando Vega invadiu o elevador.— Oi! — lhe dei um aceno — Podemos conversar?— Sobre? — questionei e é notável seu nervosismo. Pensei em repetir minha pergunta quando as portas se abriram no 6° e Penélope junto com Tadeu apareceram segurando o elevador.— Dionísio, tenho que conversar contigo! Lorenzo te falou do Astrocitoma? — disse que comentou por alto — Inoperável, se mexer vai matar essa criança.— Já conversou com os pais? — Vega ganhou minha atenção ao cobrir a boca e seus olhos começaram a lacrimejar — Ei! Está tudo bem?— Desculpa, desculpa… só! — me aproximei para entender o que dizia, visto que sua voz saiu muito baixa — Tenho uma filha e me coloquei no lugar da mãe, essa notícia é assustadora.— Entendi, de fato é uma péssima notícia. — alisei suas costas compreendendo sua reação. — Desculpa, não queria atrapalhar — di
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Se for difícil eu faço, se for impossível, me dá cinco minutos.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 13:00───────•••───────Estava digerindo o boato que Tadeu me contou quando me cutucou apontando o nariz para trás de mim.— Oi… — uma mulher com os cabelos muito grandes nos encarava da porta — Posso me juntar a vocês?— Sim! Esse é o neurocirurgião ao qual mencionei. — ela se aproximou — Dr. Mattiazzo é o médico das possibilidades. Com receio de fazer algo que não devo, aguardei ela suspender a mão para me cumprimentar, pois os costumes Islâmicos impedem as mulheres de terem esses contatos com outros homens.— Me chamo Dionísio, serei o cirurgião do Jamal. — afirmei e fui surpreendido com um abraço forte.— Youssef! — chamou por alguém e um homem da minha altura passou pela porta vindo até nós — Me chamo Samira, esse é meu marido.— Prazer, Sou Dionísio, o cirurgião do… — ele me apertou em um abraço tão forte quanto o da esposa — Calma, daremos um jeito.— É ele! — me surpreendi quando susp
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O que consome sua mente controla sua vida...CASA DA VEGA | 19:00───────•••───────Emma ficou tão feliz com a chegada do Jinbe que seu sorriso era fácil e estava tão animada que meu dia ficou ótimo com os dois brincando pela casa. Minha mãe ficou com medo por ele ser quase do tamanho da Emma, que é bem pequena para a idade e toda hora ia ver o que os dois estavam fazendo.Algumas horas depois eles já estavam na minha cama assistindo desenho, minha mãe ficou de dormir no quarto dela cedendo a vaga para o imenso cachorro.Coloquei a música e ele comeu tudo, Emma comeu a dela do lado dele no chão da cozinha e fiquei observando-a toda hora o beijando e abraçando.— Filha! — olhei minha mãe que veio com seu pijama de unicórnio escolhido pela Emma — Come! — Estava admirando os dois. — apontei na direção deles — Já vai deitar?— Sim, do jeito que Emma está animada com o Jinbe sei que vai acordar com as galinhas e quero está de pé para vigiar os dois. — Que isso mãe, ele é dócil. Veja com
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Eu descobri que era você a pessoa certa quando mesmo querendo estar sozinho eu ainda desejava você.— MukowskiUNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 05:40───────•••───────Entrei na sala do Lorenzo para saber se já tinha os resultados dos exames do Jamal e o encontrei ao telefone todo sorridente. — Que boa notícia, aproveitarei para te mostrar o hospital. — imagino que esteja falando com algum repórter e sentei para esperar — Chega às sete e meia, tudo bem, até logo.Finalizou e foi pegar um café pra nós dois, pois assim como eu, não dormiu essa noite.— Já ia atrás de você, a cama cirúrgica para o Jamal chegará hoje! — eufórico veio até mim — Você não faz ideia do valor que o Youssef doou para a ala infantil de oncologia e a neurocirurgia. Você já está acostumado e sei que nem lerá o que tem no envelope, contudo, acho que o Tadeu cairá para trás.— Bom dia! — Acabamos de falar dele e passou pela porta — Saíram os penúltimos exames, agora só falta um e finalmente podemos marcar a cirurgia.—
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Se cuida, só existe uma de você no planeta───────•••───────Assim que consegui respirar com tranquilidade optei por ir para o quarto do Tierry, ficamos próximos depois que o operei e sempre que os filhos vão embora ficamos conversando. Me sinto muito bem perto dele e acho que lá conseguirei me acalmar. — Para onde estamos indo, Vega? — disse a Valéria que para o 7° andar — Tenho uma cirurgia agora, vou te levar lá em cima e avisarei a Suh onde te encontrar.— Não precisa, estou bem. — ela segurou minha mão — Tudo bem, juro.— Avisarei ao Ninho, se não tivesse essa cirurgia não te largaria nem por um minuto. Concordei e subimos juntas, durante o caminho ela não soltou minha mão e me senti muito bem por ter alguém com quem contar. Entramos e Tierry que está lendo um livro, me aproximei no intuito de ouvi-lo falar de algum momento bom da sua vida. — O que aconteceu? — ele questionou devido meus olhos me entregarem.— Tierry, meu amor, cuide dela para mim, tenho que realizar uma cir
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Eu te amo por milhões de pequeninas coisas que você sequer imagina que faz.UNIVERSITY HOSPITAL MEYER | 23:00───────•••───────Pensei que perderia meu paciente, mas quando entrei em seu quarto a 12h atrás e vi a Vega dando tudo de si para não perdermos o Jamal me deixou ainda mais apaixonado por ela, porque foram quase 15 minutos fazendo a RCP, não deixando seu coração sem reanimação.Não víamos mais possibilidades, só que sua persistência me trouxe um ânimo imenso que me fez adiantar a cirurgia, pois se a hora adequada para ela existisse, era aquela, visto que todos nós já estávamos desacreditados e a Vega não. Lorenzo me olhou como se pensasse o mesmo que eu, lhe dei um aceno e foi o suficiente para preparar a sala, uma vez que as camas haviam chegado a pouco menos de 30 minutos e tudo era favorável.Finalmente o ritmo sinusal ecoou pelo quarto e foi um coral de suspiros aliviados, Ela permaneceu por alguns segundos ouvindo o bipe do coração e quando teve certeza que estava tudo b
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Comece com medo, com dor, com dúvida, com as mãos trêmulas, com tudo dando errado, mas comece e não pare.───────•••───────Manobrei o carro e segui para as ruas engarrafadas de Florença. Como estamos quase parando, decidi puxar assunto.— Quem é a Emma, é Sua mãe? — mesmo sabendo quem seja, quero ouvir da boca dela.— Minha filha. — sorriu ao dizer isso. — Quantos anos tem? — disse que seis — Desculpa a curiosidade, e o pai? — Eliot foi morto em um atentado durante uma missão no sudeste da áfrica, era socorrista da OTAN, mesmo sendo um neuro muito bom, dizia ele que salvar vidas independente das circunstâncias era seu maior dever.— Tenho um amigo de faculdade com esse nome… — olhei em sua direção curioso.— É a mesma pessoa, fiquei sabendo na minha ida a Madri que vocês estudaram juntos. — respirou fundo antes de contínua — O conheci na OTAN, era cárdio de uma das bases da áfrica, estava no meu último ano, ele tinha mais 2 anos, nos casamos lá e quando finalizei, comecei no Tavera
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Gosto do tempo frio e pessoas quentes, o contrário me faz mal.───────•••───────Subimos correndo e ao abrir a porta do meu apartamento Vega me olhou com espanto.— Que sala imensa! — sorri, porque todos que vem aqui a primeira vez diz o mesmo — Sei que a pergunta é idiota, mas mora aqui sozinho?— Não! — franziu o cenho e resolvi explicar antes que saia correndo daqui — Eu e Jinbe.— Besta! — me deu um empurrão.Segurei sua mão puxando-a contra meu corpo, alisei seu rosto antes de beijar seu pescoço enquanto fecho a porta com meu pé. Vega se entregou ao momento e deixei que minha mão explorasse seu corpo. Meus lábios alcançaram os dela e pedi passagem para que minha língua entre em contato com a sua, sorriu, porém não permitiu.— Deixe-me te beijar… — pedi seguido de uma leve mordida em seu lábio inferior — Preciso disso. Suspendi seu corpo pressionando contra minha porta. Cruzando suas pernas em meu quadril, nos deu o encaixe perfeito e dei como apoio minhas mãos em cada nádega p
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