Bruno LafaieteIgnoro o silêncio da mansão, cruzando os corredores escuros, descendo os degraus apressado até entrar no escritório do meu tio, ligo os abajures indo direto para o cofre e retirando alguns livros de contabilidade da organização dos anos em que o suposto sequestro aconteceu.Sento na cadeira de couro dele, junto com os livros na mesa, abrindo o notebook e pegando um lápis junto com uma folha em branco. Abrindo os registros e conferindo cada valor arrecadado pelas famílias da época e no computador refaço alguns cálculos.As portas de madeira se abrem, revelando o homem alto com a camisa social enrolada até os cotovelos, uma expressão fria da qual ninguém além de mim, consegue perceber sua insatisfação e o misto de dúvidas.Gianni caminha até a pequena mesa com uma garrafa de uísque servindo um copo cheio até a borda, tomando tudo num único gole e se servindo novamente, antes de caminhar até o sofá e sentar esticando as pernas, apoiando as costas na lateral, ficando com o
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