Ela está bem ali, diferença de alguns metros de distância de mim. Desencostou da parede e vou dando passos bem devagar. Ela continua no mesmo lugar. E consigo chegar, inclinei a cabeça um pouco para frente, não a toco, ainda não. Sinto o seu cheiro. Hmm… Tem cheiro de pêssego… Caralho, que delícia! Preciso sentir isso mais de perto. Coloco as mãos na sua cintura virando para mim, pelo susto ela levou as mãos na toalha para não cair. Está de cabeça baixa. Depois de segundos ela olhar para mim. — Oi gata. — Abro um enorme sorriso e ela se assusta. — Me solta! Quem é você? — Me empurra toda angustiada. — Ei, ei? Shhh! — Levo a mão na sua boca para ela não fazer barulho. Olho para a porta para ver se chegou alguém. É Andrea, o cara lá de cima gosta muito de você, há, há. Pois, não veio ninguém. Estou com sorte! — Não vou te machucar, bom, pelo contrário… Vamos só nos divertir! — Ela arqueira sobrancelha, volta a apavorar-se. — Olha, olha. Não grita, tá? — Sussurro. Ela sacudiu a cabeça
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