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Todos os capítulos do Uma Submissa para o CEO: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Setenta e um
O lugar escolhido ainda não estava aberto, de fato, mas como Miranda disso, nenhum restaurante daquela cidade seria louco em não deixar que Levi entrasse sendo o conhecido como o herdeiro da empresa Santiago. Era aconchegante e pouco iluminado, mesas afastadas, era um lugar perfeito por assim dizer, poucas flores e janelas de vidro que inibiam qualquer privacidade uma vez que tanto os de dentro como os fora podiam desfrutar da vida. Miranda ia sempre à frente, jogando os cabelos loiros de um lado para o outro, ainda era charmosa há seu tempo, e completamente sexy.Talvez homem nenhum discordaria, do quanto ela era bonita, nem Levi. O único problema é que não era a garota que gostava. Então só isso daria para ele se sair de qualquer coisa que ela viesse a falar ou fazer em sua direta, ou indiretamente. Sentaram-se juntos e o garçom logo veio oferecer as entradas e depois de escolhidas, Miranda voltou a encarar o moreno que não parecia tão feliz de está ali. Não prestava atenção do deco
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Setenta e Dois
— O que acha deste aqui? - Ela voltou do quarto com um sorriso grande, o vestido preto cobrindo os ombros e os joelhos, deu um volta e logo voltou a encarar os dois em sua frente. — Eu gosto desse vestido, e foi o Levi quem mandou comprar.— Ele mandou comprar porque você gostou, não porque é bonito. E em você fica péssima. - Maurício, como sempre, foi sincero o suficiente para fazer Becca dar uma gargalhada e Mel cruzar os braços, irritada. — Irmã, você sabe que não pode me perguntar nada que eu não consigo dizer que ficou bom só para te agradar.— Às vezes eu fico pensando de que lado você estar - Mirou os olhos em Becca que parou de rir — Achei que fosse minha amiga, ou melhor, minha babá preferida.— Babá de quem? - Maurício quase grita, e olhou de uma para a outra — Eu sou jovem, não preciso de babá. Só pra deixar vocês informadas. - Cruzou os braços. — Vai atrás de outro vestido, que esse é horrível.Mel revirou os olhos rindo e tratou de vestir outro e voltar novamente à sala.
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Setenta e Três
Levi não era um homem que possuía luxuria apenas sexual. Ela já devia ter se acostumado, mas sinceramente, não se via no meio de tudo aquilo ou se sentia bem. Talvez o dinheiro não comprasse o seu eterno conforto. Ela não tinha nascido para tudo aquilo.— Claro que não. - A taça de vinho rose foi lhe oferecida, Mel primeiramente, adorou a cor antes de provar e gostar. Era doce, suave, gostoso. — É muito bom.— Que bom que gostou. - Ele abriu outro de seus sorrisos, daqueles que não mostrava tanto por aí. — Aqui podemos falar mais tranquilamente e pela noite toda se preferir, você sabe que não gosto de multidão, então me der um desconto.— Na verdade você precisa ser egocêntrico. Quantas pessoas saberão que Levi Santiago parou esse restaurante apenas para um encontro?— Provavelmente, muitas pessoas, mas eles não estão ligando se eu parei ou não o restaurante, vão querer saber quem seria minha acompanhante. - Ela sorriu.— E a sua acompanhante não é tão especial assim - Ele parou de ri
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Setenta e Quatro
Miranda acordou sorridente naquela manhã.Sabia que o prazo que tinha dado para sua concorrente ao coração Levi Santiago havia chegado ao fim. E claro que ela como a namorada dos sonhos de qualquer homem - segundo Levi - não deixaria que nada de ruim caísse nas mídias sobre qualquer coisa que viesse prejudicar o Santiago.Saltou da cama para tomar um banho de beleza desde os cabelos até a última unha do pé porque sabia que nas próximas vezes que encontrasse com Levi, as coisas estariam mudadas. Naquele dia escolheu até uma das roupas mais caras que havia trago e prometeu a si mesma que buscaria saber quais eram as melhores lojas dali para se enturmar melhor. Iria trabalhar na empresa dos Santiago porque mesmo longe de casa, não podia ficar sem trabalhar e Marlon nunca lhe negava nada, e isso era bom.Olhou-se no espelho dentro de um vestido azul marinho justo ao seu corpo delgado e um decote que não chamaria atenção de ninguém, era comportado e perfeito. O Cabelo dourado escorrendo ao
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Setenta e Cinco
— Bom dia Mel. - Marlon declarou lá debaixo acenando. Nem se ela quisesse fingir que tinha esquecido algo para voltar, não colaria. Sorriu da mesma maneira começando a descer as escadas, agradeceu quando escutou antes de chegar ao andar debaixo, a porta do quarto de Levi abrir, ele lhe salvaria daquela conversa — Espero que tenha tido uma ótima noite.— Claro que sim. - Parou em frente aos dois que a mulher sorriu de canto.— Pai? - A voz de Levi a fez fechar os olhos quase que instantaneamente, ela não tinha tempo para uma discussão familiar, pelo menos não daquela família. — O que aconteceu para estarem tão cedo na minha casa? — Cedo? Já é quase dez - Avisou aos dois que parados um ao lado do outro, se entreolharam e voltaram ao casal. — Podemos tomar café? Eu vi que sua empregada nos preparou muita coisa.— Ah, eu… Eu tenho que ir para casa.— Não precisa, vamos tomar café juntos, quero apresentar minha esposa, tenho certeza que ainda não a conhece, Anna Santiago - A mulher e
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Setenta e Seis
Mel subiu para a cozinha sentando também na mesa e esperou que a senhora se sentasse logo depois. — Será um prazer conhecê-la?— Oh, imagine, claro que será um prazer, somos família, não? - Mel não moveu um musculo. — Eu nunca tive chance de conhecer os filhos do meu filho, na verdade eu sequer sabia que ele tinha tido dois filhos, achei que só existia você.— Com certeza ele tinha um motivo… - Desviou o olhar — O que você veio fazer na minha casa?— Eu tive uma visita de uma advogada, que me contou sobre vocês dois, e sobre a morte do meu filho que não estava ciente. Me contou que estavam sozinhos e que o menor estava doente e você sem emprego, sem dinheiro, como iria salvar o seu irmão?— Eu me virei. - Avisou à senhora assentiu.— Eu devo imaginar o jeito que uma garota como você, bonita e charmosa tenha se virado nessa cidade grande se nem uma faculdade tem no Curriculum? - Mel estreitou os olhos.— O que você quer dizer com isso? Não pode chegar aqui e vir com essa mentira de que
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Setenta e Sete
Às vezes em nossa vida, as coisas acontecem sem ao menos a gente aproveitar o momento. As pessoas vêm e vão da sua vida, empregos, emoções, momentos especais, datas comemorativas… Ou datas que nunca serão esquecidas que trazem memorias cruéis para sua mente. E uma dessas datas que jamais serão esquecidas, para Mel, era à noite em que perdeu seus pais. Não se lembrava de muita coisa, apenas que estava brincando com o irmão uma hora, e na outra já estava presa entre as ferragens de um carro sem um arranhão sequer. Ela se preocupou com o irmão menor ao seu lado, mas não foi o suficiente para mantê-la acordada por muito tempo.Lembrava-se de escutar vozes e muitas pessoas ao seu redor mandando que ela ficasse calma, mas ela estava calma, dormia e acordava novamente com luzes em seu rosto e o som de carros e sirenes. Ela chamou por seu irmão, pelo pai, pela mãe, mas parecia que ninguém atendia, ou se respondia, ela não conseguia escutar, e foi em uma dessas de dormir e acordar, que ela abr
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Setenta e Oito
Quando o carro parou em frente a um restaurante, Levi soube na mesmo hora que tinha alguma coisa errada, o seu pai não marcaria um almoço depois de ter passado a manhã toda em sua casa. Será que não tinha dado tempo de ter ido para casa e só no outro dia procurar saber se ele estava bem? Ou será que alguma coisa ruim tinha acontecido tão rapidamente que um celular não pudesse resolver?Almoços em restaurantes tão abertos como aquele, servia para reuniões com novos sócios e se bem lembrava, não havia ninguém marcado para aquela semana.Assim que entrou, um dos funcionários o levou diretamente para a mesa onde Marlon já o aguardava tomando vinho enquanto escutava sua esposa falar. Riu de canto.— Vai querer fazer todas as refeições do dia comigo? - Questionou ao sentar do outro lado da mesa e chamar atenção dos dois presentes. — O que é isso? Quer saber se estou me alimentando direito?— Eu poderia querer saber disso, afinal, quero um neto saudável. - Levi perdeu o sorriso na mesma hora
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Setenta e Nove
— Do quem está falando? - Anna quis saber engolindo toda a sua curiosidade com uma taça de vinho inteiro e virou para o marido antes de ternar a encarar Miranda que estava nervosa, com a palma em frente à boca como se sentisse culpada de ter dito alguma coisa. — Hoje de manhã.— Me desculpe. Desculpe-me, eu não deveria ter dito uma coisa dessas - Mirando tornou a olhar para Levi e tocou em sua mão em cima da mesa. Levi abriu os olhos na mesma hora, encarou a mão dela em cima da sua e depois seu pai que continuava a lhe encarar esperando que alguma coisa fosse dita — Sinto muito.— A Mel é uma prostituta? - Marlon questionou, queria saber, as pessoas ao lado não parecia ter notado, então estava bem, é um segredo de família.— Não, ela não é uma prostituta. Ela é apenas uma garota simples.— Uma garota simples que conseguiu chegar à sua casa? E ela era o que? Uma empregada? Parando para pensar essa garota apareceu recentemente na nossa vida, não daria tempo de você, se apaixonar. Sendo
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Oitenta
Mel conseguiu fazer com que ele lhe atendesse com urgência e ainda relembraram os velhos tempos. Explicou a ele detalhadamente todos os acontecimentos desde a morte de seus pais até o presente deixando de lado o fato de está namorando uma pessoa famosa. As últimas informações ela deixou para mandar por e-mail se sentindo mais segura com o outro dia.Quando terminou, notou que era tarde da noite o que não lhe deu descanso por uma noite inteira de sono, mas ela entendia perfeitamente que estava fazendo isso por um bem maior. Agradeceu por Becca não lhe perguntar durante a madrugada. Becca havia se tornado uma amiga incrível, nem dava para lembrar-se do quanto discutiram no inicio de tudo. No fim, agradecia com todo coração por Levi ter “entregando” a empregada para ficar sob seus cuidados. Isso era horrível.Assim que saiu do banho, se assustou quando a encontrou dentro do quarto. Mas é claro que seu momento livre dela não iria durar. Mas sorriu agradecendo pelo café quente e agradeceu
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