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Todos os capítulos do Uma Submissa para o CEO: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Sessenta e Um
— Levi… - sua voz melodiosa soou pelo quarto como um pedido gracioso para que aquela tortura acabasse.Mas ele não acabaria tão cedo.Seus dedos entraram e saiam da cavidade úmida deixando seus fluidos escorrerem pelos dedos e serem sugados pelos lábios macios do Santiago que jamais sairiam daquele canto se não fosse pela vontade maior de tê-la. Seus beijos eram vaidosos, queriam atenção, queriam tudo que tinha para receber.Quando sua boca trocou a vagina umedecida pelo corpo dela subindo até os lábios finos para beijá-la profundamente, ele soube que jamais conseguiria ficar sem o calor, ou o sabor dela.Seus sorrisos se encontraram durante o beijo, um beijo profundo deixando os sentimentos de raiva e prazer descritos em sentimentos aleatórios que jamais seriam visto.Claro. Mas ambos entenderiam. Deixando os lábios dela, Levi desceu para o pescoço mordiscando sua carne e a girou na cama. Mel gemeu baixo o sentindo em suas costas, duro e gostoso, não precisava mais chupá-lo para sabe
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Sessenta e Dois
— Eu tenho uma avó. – Becca se animou na mesma hora — e ela entrou com o pedido pela guarda do Maurício – A animação que surgiu acabou na mesma hora. — Ela quer o Maurício, ela quer o meu irmão.— O lado bom é que… vocês agora tem um parente vivo – Mel não se mexeu, várias coisas, cenas, loucuras, gritos, choros, noites em claro, seus pais, sua casa, tudo veio a sua mente em questões de segundos.— Um parente vivo… que quer o meu irmão. – repetiu mais para si mesmo que para Becca — ninguém pode tomá-lo de mim. Eu cuido dele desde a morte dos meus pais, eu sou a única adulta que merece ficar com ele. Essa mulher sequer sabe da nossa existência, a gente não sabia dela… como, como ela pode simplesmente dizer que quer a guarda de uma criança que não conhece? Ele não está sozinho, ele tem a mim.— Mel, vamos ficar calmas? – Mel a encarou, brava — isso deve ser alguma brincadeira, ela não vai tomar o Maurício de você. Não lembra que é a melhor irmã do mundo? – Mel encarou o papel de novo te
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Sessenta e Três
Como o resto do prédio o elevador foi uma grande caixa de luxo com espelho, câmera e até um homem para apertar o botão do andar a qual ia. Será mesmo que precisava de tudo isso? Não, mas hotéis de gente rica chegam a ser um poço de luxo e empregados até para arrumar os lençóis de cama.A porta se abriu diretamente na cobertura onde imaginou que Miranda estava. Era bem a cara dela, era a cara de quem morava no mesmo mundo que seu namorado. Levi também se apossaria do melhor quarto de um hotel e do hotel mais caro da cidade em que estivesse. Seguiu pelo corredor curto que dava para a grande porta de dois lados, a fechadura com digital e o lugar para passar o cartão. A cada passo que dava até aquela porta, o ódio crescia dentro do peito.E uma parte desse ódio passou quando a fechadura se abriu e a porta lhe convidou para entrar. Agora sim ela podia quebrar toda a cara daquela mimada que achava que podia fazer alguma coisa com seu irmão. Entrou no quarto e o luxo lhe surpreendeu mais uma
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Sessenta e Quatro
— Se você quer que essa briga pela guarda do seu irmão acabe agora, você vai terminar com o Levi.— Ele jamais deixaria isso acontecer. E eu contaria a ele o que está fazendo, me chantageando para conseguir alguma coisa. Mas não vai conseguir. - Pegou suas coisas — Eu achava que podia vir aqui e te dar uma surra e depois ir embora com a consciência limpa, mas não quero sujar minhas mãos com você. - Deu as costas para ir embora indo em direção à porta.— Você vai fazer o que eu quero, porque não quer perder o seu irmão. - Mel parou um momento, mas continuou logo depois — Você não pode ter os dois ao mesmo tempo. - Mel parou de andar de novo — Se sair daqui sem firmar um trato comigo, vai perder o seu irmão porque a justiça irá se fizer sozinha. Ninguém dará a guarda para você que nem uma casa de verdade tem, mas a sua vó tem idade, uma renda e uma casa muito boa, além de manter uma vida digna.Mel parou outra vez agora com os olhos cheios de lágrimas. Ela tinha razão, perderia a guarda
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Sessenta e Cinco
O sol nem tinha atravessado as janelas grande do quarto do gracioso Santiago quando os olhos esverdeados da garota se abriram piscando inúmeras vezes procurando saber onde se encontrava para então começar a pensar novamente. Respirou fundo tragando o cheiro de seu namorado e adorou sentir aquilo. Era um alivio estar ao seu lado e estava disposta a contar tudo ao homem com que passou uma noite muito boa. Mas não iria começar o dia de uma forma ruim.Levantou da cama sem acordá-lo para não ter que olhá-lo na cara logo cedo. Ajeitou o lençol cobrindo seu corpo e caminhou por todo o quarto parando em frente a grande janela. Era bonito olhar dali, a visão era perfeita, a paisagem de luxo, como Levi falaria, isso de certeza. Virou para o quarto escuro e notou algo de errado no meio de toda aquela escuridão… Um porta-retrato. O único que se lembrava de ter visto naquela casa foi de sua família lá no andar debaixo, então, alguém tinha trazido para cima?Foi na pontinha do pé até e quanto mais
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Sessenta e Seis
Aquela conversa já tinha vindo à tona dias atrás. Porque ele já tinha deixado claro que não era uma das melhores pessoas do mundo, então morreria de ciúmes quando ela conseguisse qualquer amigo, porque qualquer um seria um homem melhor que ele para estar ao lado daquela garota, num entanto…Era ele quem a tinha em seus braços e faria de tudo para ser um homem melhor, apenas para ficar com ela, para beijar sua boca, abraçar seu corpo, e fazê-la sorrir. Contudo ouvir algo como ela ter saído com outra pessoa o assustou. Porque se Mel estava aberta a conhecer novas pessoas, era claro que se apaixonaria fácil por um homem normal.— Saiu com uma pessoa… Ontem? Você saiu com uma pessoa? Que pessoa? O que? Eu não entendi. - Continuou a olhar para a namorada que não conseguia tirar os olhos de Becca. O que elas estavam escondendo? Quer dizer que agora até a Becca era a melhor amiga de Mel e não era sua? Tudo bem que eles nunca foram tão amigos e que ele a tinha apenas como uma mera mulher corr
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Sessenta e Sete
Ela não sobreviveria sem ele, disso tinha certeza.Desceu o resto das escadas indo em direção à cozinha onde já escutava a doce voz de seu irmão. Entrou na cozinha avistando os dois sentados conversando sobre qualquer segredo que só eles entenderiam. Poderia dizer que sentia ciúmes quando eles simplesmente esqueciam-se da sua existência e entravam no mundinho deles e pronto. Parou diante deles e Maurício logo abriu um sorriso lhe olhando.— Eu não sei quem fez esse bolo, mas está uma delicia. Você nunca faz bolos assim, tem alguma coisa nesse aqui que está melhor que qualquer outro que já provei. - Avisou mais sorridente ainda mostrando o quanto estava feliz em provar aqui — A gente abriu a geladeira e tem inúmeras coisas gostosas para provar. - Se agitou pulando da cadeira.— Calma - pediu ao segurar os ombros do garoto que se agitava cada vez mais — lembra-se que não estamos em casa, então fica calmo. - Pediu outra vez o garoto sorriu concordando — Todos os dias têm bolo nessa casa
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Sessenta e Oito
— E o que nós vamos fazer agora? - Aquela pergunta, pegou Mel de surpresa.Não era como se não tivesse pensando em como iria fugir daquela palhaçada para finalmente começar a viver em paz. Porque sim, a pessoa vir do nada querer tomar o seu irmão era uma grande palhaçada e não iria aceitar isso nunca. Mas por outro lado, ouvir um “o que nós” a deixou intrigada, isso queria dizer que Becca ficaria mais um pouco na cidade e lhe ajudaria no que fosse preciso? Não iria julgar a garota também. Todos que conheciam Maurício se apaixonavam pela criança linda e extraordinária que ele era. Então por quê? Porque insistir que não deviam ser amigas ou que eles não mereciam ou não podiam fofocar em algum momento?Mas claro que não estava sentindo ciúmes do irmão. Era apenas um cuidado que sempre quis ter com a criança. Com o seu irmão. Ele era tudo que teve na sua vida por muito tempo e não iria abrir mão disso. Contaria com ajuda de quem fosse preciso.— Eu não sei ainda - Cruzou os braços. Estava
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Sessenta e Nove
— O que achou dessa? - O garoto saltou para fora do vestuário dando uma volta na frente de Levi para correr até o espelho e se olhar. Vestia uma blusa branca de gola alta e manga comprima e uma calça preta e nos pés um sapato de uma marca que ele nunca tinha ouvido falar, mas como foi Levi que escolheu, ele colocou juntos. — Eu gostei de tudo, menos do sapato.— Só porque eu escolhi? - Quis saber, Levi levantou indo até o espelho também, arrumou o cabelo e encarou o garoto que imitou os movimentos se achando um máximo. — E eu gostei só do sapato.— Essa é a quinta roupa que eu experimento, e a gente não estar conseguindo concordar com nada porque nossos gostos são estranhos e diferentes. - Avisou o menor virando para a atendente que olhava para o mais velho com tanto desejo que mal deu atenção ao garoto quando avisou que iria levar tudo que tinha experimentado e mais umas camisas que Levi tinha escolhido. — Afinal, como você é quem vai pagar, tem certo direito de escolha.— Achei que
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Setenta
— Aí ele me levou para comer um negócio que eu não sei o nome, mas era gosto e eu adorei. Afinal, você devia aprender a fazer, porque se já era bom feito por uma mulher que não faz com amor, imagine sendo feitos por vocês - O garoto ainda falava enquanto subia as escadas e correu com a chave do apartamento quando chegaram ao andar abrindo as portas e foi direto para seu quarto.— Obrigada Felipe por tudo, e por trazer esse monte de coisa. Meu Deus - Avisou ao motorista que sorriu colocando as sacolas no lugar indicado. — E obrigada por passar o dia vigiando esse garoto.— Ele se comportou bem. E eu não devia dizer, mas vi Levi sorrir algumas vezes - Avisou para a outra que assentiu se despedindo do senhor.— Obrigada. - Fechou a porta encarando Becca que começava a preparar alguma coisa para comerem — Tem certeza que quer fazer alguma coisa? Ainda está cedo, e podemos pedir alguma coisa.— Isso é bom. E podemos abrir uma taça de vinho - Mel pensou em recusar, mas dado a todos aos acon
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