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Todos os capítulos do Uma Submissa para o CEO: Capítulo 91 - Capítulo 100
130 chapters
Noventa e Um
Se sentir livre e sem um peso nas costas não é para qualquer pessoa.Todo mundo diz que para conseguimos as melhores coisas da vida, é preciso fazer sacrifícios.Então, ela faria esses sacrifícios.Abrir mão de Levi seria como lhe matar por dentro, mas ao mesmo tempo e que lhe mataria, tudo voltaria ao normal quando olhasse no espelho e visse o seu próprio filho.Ainda nem tinha parado para pensar direito no que era ter um ser humano dentro da sua barriga, mas ela já sentia tanto amor, tanto carinho que não daria um passo para frente sem pensar na segurança e bem estar da criança. E realmente, se continuasse ali e prosseguisse como namorada de Levi sabe Deus quantas pessoas iriam irritar, e se alguém além daquelas duas fizesse algo ao seu bebê? Ah, mas ela não se seguraria, e acabaria com qualquer um no piscar de olhos.Logo o táxi chegou ao seu prédio e desceu com um sorriso no rosto, o mundo poderia está desabando, ela continuar sorrindo apenas em saber que seu filho estava bem, que
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Noventa e Dois
O apartamento de Becca era menor do que Mel imaginou, ainda assim, era aconchegante e estilos, tudo em tons creme e rosa, deixando registrado o amor que ela tinha por artes coloridas espalhadas pelos corredores e até na sala. Mel encarou aquilo como olhos brilhantes achando uma das coisas mais caras e fofas ao mesmo tempo. Quando você mora sozinho, pode optar por encher sua casa de tudo que precisa e mais gosta, ou usar aquele espaço apenas para guardar o que jamais iria precisar usar. Becca optou por encher de tudo que desejava, e da cor rosa.— Para uma garota que dorme todos os dias na minha casa, me pergunto se sente bem lá mesmo. Porque não tem nada rosa que possa se igualar a isso aqui - Avisou enquanto rodeava a sala. Viu-a sumir na cozinha rindo de alguma coisa se aproximou para fazer algumas fotos na estante. Talvez fosse sua mãe que tinha morrido cedo, sua vó, até Levi estava ali, deveria ser uma festa de aniversario.— Eu adoro sua casa, não pelas coisas, mas porque lá tem
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Noventa e Três
Ela necessitava de paz.— Hey, vai ficar tudo bem. - Avisou Becca ao sentar ao seu lado. Sorriu uma para outra. — Você só precisa acreditar.— Eu poderia sumir de uma vez, mas isso deixaria o Levi um pouco perturbado das ideias e em algum momento ele iria me achar. - Abaixou os olhos dando um sorriso — Talvez eu tenha que pedir um tempo, um tempo para pensar e fazer o que quero fazer, e depois eu volto, se ele ainda me quiser tudo bem, mas se isso não for acontecer, tudo bem também.— Ah meu Deus! Você sabe que voltará carregando um filho dele nas costas, ele vai te aceitar de braços abertos. - Mel suspirou olhando para sua amiga com todas as duvidas na mente. — Ou não, dependendo que você for dizer na hora de terminar.— Esse vai ser o maior desafio da minha vida. Eu gosto do Levi, eu o amo, mas… no momento eu não tenho que aceitar esse amor. Estou vivendo em função da minha família, depois do meu irmão e não estou pronta para viver para meu marido e um filho tudo ao mesmo tempo e ai
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Noventa e Quatro
Passar a noite com Becca foi uma das decisões mais legais que tomou na sua vida. Se divertir como uma garota jovem sem nenhuma preocupação para tratar, isso que era viver. Ao voltar para casa, Mel se deparou com o irmão acordado e mesmo sem dizer uma palavra, sorriu enquanto arrumava suas coisas dentro de algumas caixas. A mudança ia acontecer, cedo ou tarde e parecia que para Maurício, ia ser mais cedo que o esperado. Depois de um longo abraço, Mel chegou ao seu quarto olhando tudo em volta, sentiria saudades daquilo? Claro que sim, mas nada seria melhor que paz.Encarando as coisas ao redor, notou que sua bolsa não estava no quarto, e quando virou para sair do mesmo e procurar na casa, lembrou exatamente onde tinha deixado. No meio da discussão com Levi, ela se lembrava de ter jogado nele suas coisas e não juntou quando saiu de lá. Então queria dizer que mesmo depois de uma longa discussão, querendo ou não, ela tinha que voltar lá para buscar suas coisas. Revirou os olhos ao andar p
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Noventa e Cinco
— Nesse meio? - Perguntou sem entender — Em que meio você está querendo dizer? — No meio dessa merda toda que é a sua vida - Levi se surpreendeu — Eu não sirvo para me acomodar dentro dessa casa e não ser ninguém na vida, além de que? Sua esposa? Não vou aceitar que jogue suas ordens em cima de mim, e nem o seu jeito explosivo de surtar quando não consegue alguma coisa. Eu não quero ter que cuidar de uma criança adulta, como você. — Mel… — Meses atrás quando nos conhecemos, você disse que mudaria para que eu ficasse contigo, mas você continua o mesmo, ainda é autoritário e acha que o dinheiro compra quem quiser, e ele compra mesmo… Mas não a mim. - Apontou para si e dessa vez, não conseguiu esconder a lágrima que escorreu por seu rosto — Eu perdi a guarda do meu irmão, e está tudo bem. Ele vai embora com a minha vó e eu fiz a minha escolha. Levi desviou o olhar, a vontade chorar bateu no seu peito com tanta força que ele mesmo não se reconheceu. Ele não era homem de chorar por nada
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Noventa e Seis
Assim que Miranda chegou a sua casa, a empregada presente lhe avisou que tinha visitas. O sorriso se deu a mulher parada na pequena sala à fez entender que tudo tinha corrido muito bem naquela manhã. E logo gargalharam juntas se jogando no sofá. — Não sabia que tinha corrido daqui para a casa de Levi, se soubesse teria ido direto para lá e levado Marlon. Tenho certeza que ele iria gostar de encontrar os dois sozinhos, isso lhe daria mais chances de ficar com meu enteado.— Não se preocupe quanto a isso. - Se acomodou mais no sofá — Eu fiz com que aquela mulher fosse embora, eu assisti sua partida com toda alegria do mundo. Ela deu as costas a ele e disse que não voltaria, e ele não aceitou muito bem.— Não aceitou? - Anna quis saber — Como não aceitou? Ela terminou com ele, certo?— Sim. Ele não aceitou muito bem porque me mandou ir embora, além de que subiu para o quarto com uma garrafa grande de um uísque dos tempos antigos, um dos mais fortes que conheço. Me ofereci para beber com
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Noventa e Sete
— Exijo saber o que aconteceu.— O que aconteceu… Hm… - Riu de lado sabendo que a resposta muito iria agradar ao pai. — Parece que suas orações fizerem efeito, efeito na mulher da minha vida, então isso já pode fazer você ficar feliz, não é? - Olhou para o homem mais atrás — Eu nunca consegui gostar de uma mulher como gostava da Mel, eu me sentia feliz quando estava ao seu lado.— Mas a Mel, não é mulher para você - Contou se aproximando do moreno que riu voltando a encarar a entrada da sua casa, por um momento, ao menos em algum dos sonhos que teve enquanto dormia agarrado na sua bebida quente, ele esperava que ela aparecesse correndo e pedindo para voltar.Ele fingiria que iria relutar, mas não ia demorar muito. Sentia falta dela, do seu cheiro, da sua voz o mandando fazer coisas que ele jamais faria. O obrigando a ter sentimentos por ela, mesmo quando ele desejava que não tivesse nada. Porque amar uma pessoa doía tanto? Preferia nunca ter descoberto esse sentimento.— Não é a mulhe
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Noventa e Oito
Quando Becca voltou ao seu apartamento, se surpreendeu com o pequeno saco perto de sua porta colocado ali com seu nome bem grande. Trouxe para dentro logo abrindo toda a embalagem e se deparando com um convite formal, e não apenas uma mensagem de Anna avisando que a queria lá. Talvez como amiga de Levi, ou por indicação dele, mas ela estava convidada oficialmente. Suspirou admirando o nome de Levi. Não aceitaria nunca o fato de Mel ter ido embora sem ao menos ter contato a ele sobre a gravidez. Será que esse seria seu papel na vida dos amigos?Contar a Levi sobre o filho?Provavelmente a Mel a mataria depois, mas tinha certeza que Levi jamais iria deixar que ela fosse embora se soubesse da gravidez. Dentro da caixa ainda tinha um vestido brilhoso, bonito demais para seu gosto e olhando bem, o convite tinha a assinatura de Anna Santiago já com o vestido… Estava lhe tratando muito bem para uma simples empregada da casa de Levi. Será que Emy e Felipe junto de sua família tinha recebido u
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Noventa e Nove
— Então como uma garota qualquer, eu contarei a ele que a Mel está gravida e ela precisa de ajuda - Gritou para a mulher e quando virou para ir embora, escutou alguma coisa vinda de Anna, e quando pensou em virar-se novo para se defender, viu as luzes de um carro lhe cegar e algo lhe atingir de imediato.Anna tampou os lábios evitando um grito quando o carro bateu contra o corpo de Becca a arrastando até mais a frente. Olhou para si procurando qualquer machucado porque aquele carro passou ao seu lado. Correu até onde o corpo fora jogado e além do sangue, viu que Becca estava desmaiada. Olhou em volta notando as pessoas já correrem em direção e a porta do carro abrir, só havia um homem ali dentro, bem arrumado e saindo da festa pelo estacionamento, com certeza, bêbado.Anna deu um passo para trás tentando manter a postura, e mais outro, e mais outro e correu de volta para dentro. Tentou manter sua respiração normal enquanto dobrava alguns corredores até finalmente escutar a música do s
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Cem
A viagem de avião não durou tanto tempo quanto a de carro que balançou de um lado para o outro deixando o enjoo de certa grávida ainda mais intenso. No entanto, Mel preferiu ficar calada gostando de todas as imagens que passavam diante da janela. E maior delas era a grande praia que por mais que as paisagens mudassem de um lado para o outro, a água era sempre colocada ali deixando as coisas ainda mais bonitas. Quando o carro finalmente parou, Maurício foi o primeiro a saltar do carro correndo para conhecer a nova casa, Georgina por outro lado, achou graça enquanto descia do seu lado.Rodeou o carro encontrando a porta aberta de Mel e com a neta ainda pensando se saia ou não do automóvel, claro que com um simples sorriso a convenceu muito bem, lhe ajudando a descer. Mel olhou o lugar, a casa era bonita, com dois andares um pequeno jardim na frente, sem muros, cercas, árvores grandes, e sua presença logo foi notada por alguns vizinhos. Maurício apareceu na porta da casa vinha correndo c
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