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Todos os capítulos do Heloise : O retorno ao Morro : Capítulo 91 - Capítulo 98
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Carioca narrando— O que fazemos agora? – Medeiros pergunta— Eu vou atrás da minha filha, acabe com ele – eu falo e eles assentem.Eu pego a minha arma e subo na moto que estava na frente da boca, vou seguindo conforme diziam onde ela estava indo, a mesma se encurralou com o carro em um beco e não conseguiu sair, eu atiro nos pneus e me aproximo vendo Vitoria abraçada na outra menina e Perpetua, eu bato no vidro e mando ela sair.— Sai – eu falo para ela com a arma apontada na cabeça dela.— Por favor não.— Você iria fugir não é mesmo? – eu pergunto para ela – vagabunda, você é uma vagabunda, você queria tirar a Vitoria de mim.— A vitória é minha filha – ela fala – eu a criei, você não a criou.— Porque ela foi tirada de mim.— Deveria agradecer que eu a criei, imagina ela sendo criada por um homem que nem você? Você é uma bomba relógio Carioca, você é uma porra de uma bomba Relogio – ela grita e eu seguro em seus braços.— Cala porra da tua boca, eu amo a Vitoria, eu dei
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Madalena narrandoEu saio do banho e Medeiros está no quarto e vejo as malas ali também, ele me encara.— Obrigada – eu falo e ele me encara com a cara fechada.— Eu confiei em você em ter te contado as coisas e você está usando contra mim.— Eu trai Vitinho com você, eu engravidei de você e estou a quatro meses esperando que você me ajudasse a fugir e você não me ajudou – eu olho para ele – você deixou, foi deixando, eu poderia está longe e você com a Lisandra, mas não, você simplesmente me deixou de lado.— Eu não te deixei de lado, estava esperando a hora certa.— A hora que a criança nascesse e eu e o seu filho morresse? – eu pergunto para ele -Eu errei em ter ficado com você sabendo que você era noivo da Lisandra, mas você é um covarde.— Eu não vou ficar aqui escutando você me ofender e nem vou aceitar isso.— A porta é a serpentia da casa – eu olho para ele – mas você vai me tornar sua fiel e assumir essa criança.Ele se aproxima de mim.— Vou te tornar minha fiel, vam
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Carioca narrandoPerpetua sai de dentro da boca e eu coloco as mãos sobre a cabeça, mas era o certo a se fazer, eu tinha que tirar elas aqui do morro e elas voltar para a vida delas, porque prender elas aqui comigo? Com um fudido desgrçaado, eu não mudaria a minha vida e nem largaria o meu morro, elas teriam que está sempre presenciando a minha forma de ser.— Você me chamou? – Medeiros pergunta entrando.— Sim, eu quero que você acompanhe a Perpetua de volta para Bahia.— Ela vai voltar?— Elas vão voltar – eu falo – eu quero providencie uma casa emlhor, um carro, uma condição de vida melhor para elas, Perpetua está grávida.— De um filho seu?— Sim – eu respondo— E você vai deixar ela lá? – ele pergunta – você vai deixar ela ir embora carregando um filho seu?— Muito melhor do que ela ficar aqui, por favor faça isso.— Carioca – Medeiros fala— Faz favor , faz o que eu estou mandando – eu olho para ele.— Cara você vai se arrepender.— A minha decisão está tomada.— E
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Leila narrando4 meses depois....Eu olho no telefone de Mauro o nome Lisandra chamando, acho estranho.— Quem é ? – Mauro pergunta quando ver a ligação.— Lisandra, o nome.— Ah, é a nova secretaria do escritório – ele fala – deve está com algum problema para resolver.— Quer atender? – eu pergunto— Agora não, eu quero curtir com você e a nossa pequena essa noite da apresentação dela.Eu abro um sorriso para ele e ele me beija, era a primeira vez que eu vejo esse nome em uma chamada mas ele realmente tinha dito que tinha trocado a secretaria, ele tinha um escritório de advocacia junto com o meu cunhado, o irmão dele aqui, ele também estudava e o curso terminava em um pouco mais de um ano e meio.Assim que chegamos na apresentação da escola, a gente se senta e Mauro me encara sorrindo, a nossa princesa entra de borboletinha e Mauro grava ela o tempo todo, todo orgulhoso da filha e eu sorrio vendo ele, depois da apresentação ele entrega umas rosas para ela que ela amava receber f
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Carioca narrando4 meses se passaram desde que Perpetua foi embora do morro da maré, e faz três meses que eu assumi o morro do alemão e Medeiros ficou na Rocinha e Lk iria ficar no morro da Maré por algum tempo até Medeiros ajeitar tudo, já que Jão veio comigo.Eu estaciono a moto na frente da boca principal da Maré, onde está todo mundo reunido.— Acho bom ser assunto sério – Rk fala – você me tirou do meu morro.— Relaxa ai Henrica – eu falo para ele— O que aconteceu?• - Medeiros pergunta.— Eu descobri algo que Vitinho tinha planos de fazer e tá tudo encaminhado.— Como assim? – Medeiros pergunta— Dar dinheiro? – Lk pergunta— Muito – eu respondo – muita grana , mais do que vocês estão pensando.— Como assim? – Ph pergunta— Vitinho montou um desmanche , mas não é qualquer desmanche, é um desmanche gigante que receberia carros de tudo que é lugar – eu tiro da mochila que eu trouxe todo o projeto – e tem todos os principais contados, até mesmo de um advogado que é um dos
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Perpetua narrandoOs coqueiros em volta das casas estão descendo muito, eu estou super preocupada com a Vitoria lá dentro e eu aqui, maldita hora que eu vim tirar as roupas do varal, Vitoria me encara da janela.— Mamãe você vai demorar? – ela pergunta— Vitoria se esconde – eu grito – se esconde da ventania e da chuva.— To com medo.— Fica tranquila – eu falo nervosa com a situação.Eu odiava ver minhas filhas passando medo ou em apuros, meu coração se aperta e a chuva começa a ficar cada vez mais forte, então eu resolvo tomar coragem e ir para casa, eu entro de volta para dentro do restaurante pegar algo para me cobrir e pego uma toalha de mesa para me tampar, mas no momento que eu vou em direção a porta, escuro um estouro muito forte e as árvores que estão em volta da casa e do restaurante acabam se chocando e elas caiem uma para cada lado.— Vitoria – eu grito mas sou atingida por algo na cabeça e desmaio.Liberdade ao Carioca, [10/04/2023 23:03]Vitoria narrandoA minha mã
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Carioca narrandoEu abandono o carro na entrada da vila e saio correndo, as árvores caídas por todo o lado e os coqueiros chegava a balançar, eu vejo o restaurante e a casa totalmente destruídos.— Vitoria? – eu grito – Perpetua?— Socorro – Sinto a voz fina da Vitoria.— Vitoria? – eu grito de novo – onde você está?— Na casa, me ajuda por favor estou com medo – ela gritaEu olho para todos os lugares possíveis e consigo ir tirando os destroços.— Estou com medo – ela fala— Vitoria, onde você está?— Na mesa – ela falaEu consigo ver seu rosto e vou tirando as coisas mais rápido possível, eu me aproximo dela.— Vem pode vim – eu falo para ela – você está segura agora, vem.— Minha mãe – ela fala soluçando e pega em meu braço.Ela me abraça rapidamente e eu abraço ela naquele momento o mais forte possível e ela retribui o abraço em meio a choros e soluços, ela estava muito nervosa.— Eu amo você minha filha – eu falo e ela me encara – me perdoa por ter sido um idiota, tudo
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EPILOGO
Epílogo2 meses depoisPerpetua narrandoA gente tinha se mudado para o alemão a um mês, ficamos lá até quase passar a minha quarentena, Vitoria estava feliz ao lado do pai e Carioca tinha feito tudo para receber ela, Liz e Jonas.Ele mudou de uma forma inexplicável, e não tinha mais medo em ficar od seu lado, ele tratava as crianças da melhor forma possível mesmo com o morro o consumindo tanto, ele separava tudo, dentro de casa ele era outra pessoa.Eu estava arrumando as roupas dele e dobrando, sua tia está nos ajudando com as crianças , até porque era três crianças, uma de dois anos, outra recém nascida que dava mais trabalho que a Vitoria, que era um amor de criança e super inteligente.Eu acho um papel dobrado dentro de um casaco e abro o casaco, é quando eu vejo que era uma carta e começo ler toda aquela carta, era da mãe da Vitoria, da Brenda, eu consigo sentir a dor dela escrevendo essa carta e o amor que ela sentia por Vitoria e Carioca.— Perpetua? – ele pergunta e eu o enc
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