BRUNODiante do comportamento de Ester, achei melhor ficar quieto no meu canto, se ela achava que eu tinha sido descuidado e irresponsável com o filho dela, era porque não confiava plenamente em mim e isso dizia mais sobre ela do que de mim.Logo depois que Ester foi embora da praia, juntei minhas coisas na mochila e Kai se ofereceu para me dar uma carona até em casa. Depois de um banho gelado, preparei uma comida rápida, pois estava morrendo de fome, e fiquei jogado no sofá com a companhia da gatinha.Quando ouvi batidas na porta, levantei rapidamente, tinha esperanças de que fosse Ester, mas assim que abri, me deparei com a vizinha veterinária. Já nem me lembrava do nome dela, mas aqui estava ela, parada na minha porta e segurando algumas sacolas nas mãos.— Oi, vizinha.— Bruno, ainda bem que está em casa.— Está precisando de alguma coisa?— Como você não apareceu no meu consultório, tomei a liberdade de trazer algumas coisas que a gatinha vai precisar. — Ela ergueu as sacolas.—
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