Eu perdi o morro, os amigos sumiram, nem a minha irmã que eu criei vem me visitar, seis meses nesse lugar, aqui é pior, a gente ver de tudo, morte, briga, droga, tráfico, nada que eu não esteja acostumado.Em seis meses, Tessália me visita uma vez no mês, eu não quero que ela se exponha deste jeito, sei que a vistória é pesada, que eles hulmilham, que eles tocam e as vezes abusam, ouço os caras dizer na hora do banho de sol, e por mais que eu lhe diga que não é pra vim, ela vem.O meu garoto já tem cinco meses, Antony, o moleque acabou tornando uma garota em mãe, e ela nem teve ele, mas pelo sorriso, pelas história que conta, e o brilho nos olhos dela toda vez que vem, tenho medo, de que ela ame mais a ele que a mim, porque sei que lá fora, é a unica cabeça que ainda lembra quem eu sou, quem eu fui, o resto foi de passagem.Até agora não marcaram a data do julgamento, apesar da mãe dela, ter deposto a meu favor, dizer que lhe defendi, que ela ia morrer, apresentar laudos e todo o resto,
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