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Capitulo XI- Mulher venal
A medida que a noite se habituava ao céu, a hora se aproxima, não importa se amanhã é terça-feira, se muitos trabalham, se outros produzem, as vinte e duas começa a hora da diversão, da exposição de corpos como meros pedaços de carnes. Após dar o jantar, limpar, vesti-la, coloca-la pra dormir.Caminhei para o meu quarto, a minha mãe se tornou a minha criança, o meu bebê de cuidado. Entrei fechando a porta devagar, sem fazer barulho algum, vestir-me com um vestido habitual, de manguinhas franzidas, borboletas coloridas no tecido azul, salto marrom preto alto.Penteei meus cabelos num rabo de cavalo apenas batom, a intenção não é arrumar cliente algum, apenas ouvir, escutar atentamente a tudo que disserem naquela boate. Peguei a minha bolsa enquanto conferia os documentos, desci os degraus devagar após fechar a porta. – Senhorita Tessália irá sair agora? – O porteiro me perguntou indiscreto, fazendo-me ficar sem graça, porém assenti. – Sim, vou!Olhou-me de baixo a cima, a roupa não denunc
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Lábios cerrados
A noite apenas começava, na cama redonda de tecidos vermelhos carmim, cetim brilhantes a mulher de pele morena me olhando com uma aurea tenenbrosa em seus olhos, encarando-me num tom avaliativo, enquanto ofegava, levantei-me, ela engoliu em seco, recolheu o seu corpo nos lençóis.Estava com ela pra um único motivo, satisfação de desejo. Deitei-me com a cabeça mergulhada em problemas, sobre o seu corpo, por que a escolhi? Porque ela? Abri as suas pernas com um único e mero desejo, me desvecilhar de qualquer problema no mundo exterior por aquele momento.Ela não é experiente, e eu sei disso, por isso me bastava, entre cerrei dentro da jovem com um perfume adocicado levemente, enquanto o meu mastro como uma tora de madeira por inteira fora sendo engolida com rebeldia, uma mulher da vida, apertada, isso me trazia mais, muito desejo.Os movimentos em cima do seu corpo magro, bem feito, segurando firme a sua cintura, movi-me continuamente, os seus lábios marrons cerrados, enquanto os olhos ver
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Não dá pra mim
Ir cada noite a boate, tornava-se cada vez mais vergonhoso, em uma semana, meu corpo não era mais o mesmo, a cada saída, a cada encontro com um cliente, tornando-me venal, estranhos tendo acesso a meu corpo, para o seu prazer, o seu uso como se fosse um objeto.No inicio de qualquer envolvimento com qualquer tipo, o meu corpo, o meu rosto a cada aperto, a cada apalpar, parecia imoral levada pela necessidade de conseguir informações, a sede de vingança era grande, apesar de saber que o meu pai jamais voltaria, no início era fácil relevar tal interresse dos homens no meu corpo como objeto, mas depois do prazer, do saciar-se, tornava-se imoral, suja.Como um prato usado, alguns ainda reclamava do valor, na última noite, sair do hotel após ter um encontro com um jogador, ele não me traria informação alguma, de forma alguma iria ajudar na investigação indo para cama com desconhecidos, Camilla, a minha amiga desde sempre, talvez eu a visse assim, parecia encontrar o seu universo.Sempre rindo,
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Não sou mais...
Não há nada melhor pra mim do que olhar do meu monte, e ver toda a minha favela na paz, tranquilaça, gente indo e vindo, meus moleque passando seus produtos, o comércio rolando de boa. As gúrias até sobe fazendo uma gracinha, mas o ruim de comer uma cria daqui é isso. — Tu tá pegando Camilla, chefe? — A gente mal fica com uma da quebrada, já quer virar fiel.Passei a mão na barba, ajeitando o cavalhanque, Leleo riu assentindo. — Tô ligado nas ideia aí, mas é o seguinte, geral tá sabendo que tu vai assumir como fiel. — Ri fraco, eu com mulher? Nem a pau. — Tô comendo, veio cheia de caô aí pra cima de mim, mas não é nada certo não parcero, tu tá ligado que se tem uma coisa que eu não colo é ne ficante.Assentiu, a mesma cria voltou algumas vezes, não neguei sexo, dando sempre um agrado. — Posso mudar pra cá se tu quiser. — Me disse depois do love, os dois suado no cafofo, no sofá. Dei risada, a garota até bonitinha, filezinha mesmo, o que ela acha que tem? Mel nessa porra? — Tu não tem ca
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O gerente de Manguinhos...
Eu não ia mais me vender, o melhor a se fazer é cuidar da minha mãe, arrumar a minha vida, cheguei a essa conclusão, depois de tudo, a campainha tocou atendi a porta, vendo um oficial com uma caixa de papelão nas mãos, dando vida a minha curiosidade. — O que é isso? — Perguntei fechando a porta para que a minha mãe não o visse.—Tudo que pertenceu ao major, senhorita. — Peguei a caixa com o coração em pedaços, anos de serviço do meu pai cabia naquela caixa, examinei por cima com os olhos, mas queria chorar. — Obrigado. — Agradeci, vendo que um substituto poderia até ocupar a vaga dele, ou deles, de todos que morreram, mas o quem os substituirão em nossas vidas? Faltas?[...]Olhei para as nossas fotos, cartões, caneta, caneca que ele usava no trabalho, até mesmo uma escova de dentes há dentro a caixa, a blusa preta com o seu cheiro, chorei vendo tudo que ele deixou no trabalho, enquanto o trabalho o levou de nós, de mim deixando um vazio.Após acompanhar minha mãe a mais uma consulta, fom
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Pagodinho...
Me senti insaciavél pressionando o corpo da mulher contra a parede da banheira, as espumas da hidro fazendo bolhas, mordi o seu lábio me afundando ainda mais nela, de tudo havia um pouco, mas nada preenchia o desejo, mais uma vez ela estremeceu em meus braços, sentei, lhe trazendo ao meu colo.Não seria fácil aguentar a noite inteira, sem drogas, apesar de oferecer não quis, também não usei, segurei-lhe contra meu corpo, estando os dois limpo terminando de aproveitar mais do seu corpo. — A gente transou a noite toda. — Assenti, ao ouvir o seu sussurro beijei o seu ombro com um pouco de espuma, sua pele morena, quente, arrepiada além de molhada.Os cabelos molhando de um lado, meu moleque morreu dentro do casulo, sem movimento de nenhum dos dois corpos. — Eu ainda não sei seu nome. — Balbuciou um pouco sonolenta. — Mia, todos me chamam assim. — Olhou-me os olhos quebrados denunciando que esta cansada.Eu também não estou inteiro, terminamos o banho na hidro, lhe levei para a cama, tirei u
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Tóxica
Messias não parou de pertubar, ligando com números diferentes, indo a minha casa, e agora usando a desculpa de visitar a minha mãe. — Como ela esta? — Pus a lingua no canto da boca, a sensação de todos nos olhar com pena é insuportável.A cada dia que passa, eu não quero mais isto. — Irá se recuperar, não se preocupe! — Fui sincera nas palavras, tentou aproximasse de mim, perto da varanda. — Tess eu sei que ... — Nem deixei falar, não quero ouvir. — Messias seja o que for que tenha a me dizer, ou perguntar, nada é como antes, tudo mudou.Assentiu me olhando, tudo mudou realmente. — Amigos pelo menos? — O encarei, vendo a sua mão estendida, apertei afirmando com meio sorriso, devolvendo a falsidade com que ele me deu, três anos, foram três anos desde quando me trai? — Quem era ele? — A pergunta surgiu ao me virar pra frente, vendo a entrada do prédio.— Quem? Qual? — Pegou em meus ombros virando-me. — Você não esta fazendo o que me disseram esta Tess? — Abaixei a cabeça rindo, o que ele g
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Tá apaixonado
Subi os degraus de casa, salvando o numero de Tessália como contato, apesar de ser meio desnorteada, curto o sossego que sinto quando tô com ela. Mas cheguei a área vendo Leleo sentado com a cara de inimigo, pensando, a minha espera. — O que tá pegando?Levantou a cabeça pra me olhar, esperei ele dizer, qual era o problema. — Não colou na quebrada, chefe? — Pensei que seria algo pra preocupar com pela cara dele. — Passei rapidão, não sou muito chegado em bebê, pô, tá ligado né? — Afirmou, como sempre de poucas ideias. — Tá ficando ausente na quebrada, o povo pergunta, eles queriam tua presença lá, ficaram perguntando, dando espaço pra as ideia.Ele tem razão, o chefe tem que dá as caras. — Só tava ocupado, mas valeu pelo toque. — Eu não deveria ter me saído pra cá, mas sim, ter ido pra a casinha, como era o plano. — Pensei que ia colar hoje, trouxe a loira pra cá, pra curtir e tal, mas acabou dando mais trabalho que tudo, a amiga se saiu, praticinha, os maloca tava comendo de olho, não
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Sentir algo
Após fazer o homem a meu lado concluir que foi com ele a minha primeira vez, sentir que ele se calou, eu também não conversar, me arrependo do que fiz, de ter saido daquela boate daquele jeito, ter visto os dois transando era o de menos agora, mas ter me entregue pra este homem era muito pior.Não abri a boca presa em todo o lodo do meu arrependimento, ele me cerca, me faz descer o limbo. Se havia me deixando a espera antes, porque veio agora? Me perguntei, até sentir a mão percorrer o meu braço, assustei-me com o toque, por mim eu não estaria aqui, mas eu preciso, estar.O homem a meu lado não estava mais dirigindo, nem o carro em movimento, notei somente quando voltei a mim, dando uma leve carícia em meu braço, até que puxou-me para si. Olhei para o seu rosto, no escuro dentro do carro, os olhos pretos estavam em mim. — Eu não sou como nenhum homem que você já deve ter cruzado, pô.Soltou cheio de marra me levando pra suas pernas, sentando-me nelas. — Não me fez sair de casa pra conver
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A FOTO ERRADA
Do fechar a porta do carro, ele veio me domando, me beijando com a sua boca quente, macia, até parar com a boca na minha ainda.— Eu estou viciado na sua boca preta. — Abro os olhos, lhe vendo me olhar, o meu sorriso esta em sua boca, sinto o selo que dá quase entre os meus dentes, correspondo selinho, até que me puxa pela mão depois de ficar de curvado a minha frente no banco do passageiro.Vamos para o banco de trás. — Por favor não, podem ver. — Mas se senta em sua perna. — Não nós não vamos transar — Ajusto-me em seu colo, por sentir que não segura na perna. — Eu acho. — Diz devagar fechando os olhos, saio de cima quando percebo o porque do eu acho.Mas me puxa para o centro do colo, iniciando outro beijo lento que vai para o devasso, apertando a minha cintura sinto o calor me tomando, se eu perguntasse tudo ele me diria? Sinto o desce para o meu pescoço outra vez, a mão da perna sobe. — Ei para. — Digo baixo, ao sentir a mão subir. — Tô fazendo nada, preta.— Diminuo os olhos o olha
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