Ele mal conseguia respirar ao chegar àquele hospital, a urgência escorrendo pelos corredores brancos e frios, enquanto seus seguranças o cercavam como sombras silenciosas. Havia rostos que ele não reconhecia, mas que estavam ali por seu status, observando à distância, rostos que certamente estariam atrelados aquela circunstância até o fim de seus dias. No canto, quase despercebida, estava Amélia, a mãe de Loretta, que era prima de sua esposa, Helena.O cheiro forte de desinfetante, o brilho opaco das luzes artificiais… tudo era abafado, como se ele estivesse submerso. As palavras de Stefano, seu homem de confiança, pareciam vindas de longe, arrastadas pelo vento de um pesadelo, enquanto a angústia era tudo que o cercava junto ao cheiro de morte e ferro.— Senhor Hector… — hesitante e cauteloso, Stefano pesava bem a notícia a ser dada, afinal, aquela era a segunda falha grave que cometia desde que a pequena Hanna havia sido sequestrada a Pouco mais de um ano e meio. O homem de cabelos
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