'Que diabos!? Como uma mera serviçal pode se atrever a falar assim comigo?' Emily pensava, descarregando a raiva na bolsa, até que, um ruído vindo do chão anunciou que o telefone tinha escapado do pisoteio e tocava. Sem condições emocionais, Emily deixou o telefone tocar, mas a pessoa que ligava se recusou a desistir. Por isso, impaciente, a médica se agachou, pegou o aparelho e atendeu, com uma voz irritada:― Quem é? ―Do outro lado da linha, a pessoa ficou em silêncio, por dois segundos, antes de uma risada abafada soar.― Parece que você foi tremendamente ofendida por Brendan, hein, Emily? ―As têmporas da mulher incharam.― Eu perguntei, ‘quem é’? ― A médica franziu as sobrancelhas, em extrema vigilância. 'Como essa pessoa pode saber que Brigthall me ofendeu?'― Não fique tão ansiosa, Emily. Não tenho más intenções com você. Pelo contrário, estou te ligando para ajudar. ―― Me ajudar? ― Emily era arrogante e se recusava a aceitar ajuda, de quem quer que fosse, ainda mais
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