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Posso tocá-lo.
Aisha sorriu levemente, sua atenção estava nos botões. — Mas já lhe adianto que devemos cooperar. A sua vontade de realizar a parte que lhe caberá neste plano é a parte essencial. — brincou com seu psicológico. No fundo, ela agradecia por seu assistente ser homem e não uma mulher, caso contrário, ela não brincaria assim. Khalil sentiu-se enfeitiçado, a sua brincadeira estava dando certo. — Tem mais detalhes? — ele perguntou roucamente. Ela já podia sentir seu limite estourando, estava lutando para sair da calça. Em seu interior tudo explodia em emoção, luxúria e satisfação por tê-lo em suas mãos. — Claro. Posso lhe passar todos eles se quiser. Também pode optar por apenas seguir o que será feito. O que prefere? — ele viu seus cabelos deslizarem de volta para a parte da frente, então seus olhos miraram outro ponto que por milagre o escapou. Aisha o viu calado mesmo quando ela abriu sua camisa, ele apenas reagiu ao seu toque, sua respiração pesou. Seus olhos estavam no decote u
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Esticou a mão e empurrou a buzina, duas vezes.
Os dias passaram com as mesmas rotinas para Samia, os fins de semana em casa com a irmã, cozinheira em tempo integral, o que por sorte ela gostava de fazer. Durante a semana ela pegava carona com Samuel até o trabalho, Khalil dera aquela tarefa a ele, Samia desconfiava que Aisha estava por trais do feito. Aquele dia ela havia acordado cedo para sair antes da irmã ver, ela não queria responder a mais um questionário matinal. Vasculhou o guarda-roupa atrais de um vestido longo e comportado como sempre, aquele era seu estilo, panos mais grossos, largos e um tanto sem graça para não chamar atenção para seu corpo, apesar do rosto bonito, ela queria que aquele que fosse amá-la no futuro gostasse do seu jeito, seu interior e não imagem. Para seu azar ela achou apenas três vestidos novos, parecia que não lavava roupas a anos, pois aquelas peças nem ela mesma lembrava que as tinha ali dentro. Samia puxou um vestido de pano leve, azul-claro, mangas longas finas, abertura meio arredondada pa
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Ela não olhou de volta.
Samuel se voltou para ela, observando-a, o tecido em seu corpo era diferente, a abraçava tanto que ele podia sentir admiração e chateação por pensar que ela havia demorado expondo-se na porta de sua casa. — A quanto tempo está aí, me esperando? — quis saber sério. Samia olhou para o celular verificando as horas. — Há pelo menos uns vinte minutos. — respondeu calmamente. — Vinte minutos? — ele alertou-se. Samia estranhou sua mudança de foco. — Sim, qual o problema? — quis saber. Desconfiava significar perda de tempo para ele, ele praticamente vivia para o trabalho. — Por que não me ligou? — ele questionou saindo do acostamento chateado. — Não vejo problema em esperar. — disse ela. Ela gostava de sua independência, mas não queria chegar ao ponto em que Samuel estava. — Eu vejo, muitos problemas. — não lhe explicou o motivo de sua chateação, apenas cerrou os dentes a fazendo perceber haver retirado a barba rala, seus cabelos haviam sido aparados, estavam acima das orelhas
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Decidindo não deixar ninguém se aproximar dela.
Samia caminhava suavemente com ajuda da sandália baixa. Seu corpo carregando o tecido fino do vestido que marcava suas curvas a cada passada, ninguém poderia negar sua beleza. Ele suspirou em silêncio e deu as costas novamente quando ela estava sumindo. Ele teria de tomar uma atitude logo, Samia não falava muito em casamento, mas naquele dia havia um desespero notório por sua posição pessoal. Samuel apertou o punho enquanto caminhava pelo corredor, decidindo que não deixaria ninguém se aproximar dela sem que ele tentasse antes. — ———🌹————— Samia encontrou Layla no corredor. A mulher se aproximou dela depois de ambas se cumprimentarem. — Esqueci de avisar que hoje não ficaria em casa pelo resto do dia, mais já que chegou, não se importaria de fazer companhia a Aisha, não? — Layla viu Samia concordar prontamente. — Não se preocupe, contarei como um dia de trabalho! — assegurou. Layla se despediu dela e praticamente desfilou pelo corredor com sua calça negra colada, uma blusa gra
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O primeiro encontro de Samia.
— Você planejou isso, não tente me surpreender. — disse seguro. Aisha não pode deixar de sorrir. — Como posso esconder algo de Habib? — ela brincou. — O que pensa em fazer? — Khalil perguntou, com os olhos estreitos. — Tenha um ótimo dia Habib! — desejou demostrando que ele não descobriria nada por ela. Aisha não sentia mais medo de Khalil, ela tinha respeito por ele assim como o mesmo, por isso podia omitir coisas leves. O sheik suspirou desistindo, não tinha tempo para insistir. — Saberei se algo acontecer! — avisou ele. Aisha respondeu calmamente o vendo se elevar. — Eu sei que sim. Khalil a fitou desconfiado. Se abaixou e beijou sua testa, já que ela havia deixado de usar lenço em casa por saber de seu gosto. Os gestos eram as palavras que ele não diria, ‘se cuide’. Khalil não era romântico, mas tinha seus momentos carinhosos. Mais tarde ela praticamente limpou todos da cozinha. A princípio todos ficaram alarmados, então ela explicou querer a cozinha apenas por alg
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Você virá me contar se isso pertubar você.
— Ual! Preciso de um pouco disso aí! — brincou Aisha. — Para quê? Não já tem um sheik inteirinho à seu dispor? — Samia viu a outra corar. Ela não podia negar, ele era intimidador, controlador, mas muito bonito. — Todos aqui já perceberam que você é quem dá a última palavra agora. Não sei como conseguiu mais posso dizer que foi um grande feito. Ele está caidinho por você! — Aisha estava com as bochechas coradas, mais quis retirar a atenção dela brincando. — Quer saber como eu fiz? — ela viu curiosidade brilhar nos olhos da outra. — Fiz uma rachadura no muro, depois fiz um furo bem grande para que ele relembrasse quem fez o estrago. Então fui pondo abaixo cada tijolo. — ela quis dizer que sua relação não foi fácil, custou tempo e trabalho. — E depois? — Samia havia intendido o recado e tentaria usar no desconhecido caso se dessem bem o suficiente. — Eu deixei a sujeira e ele limpou para conseguir atravessar e chegar até mim. — sorriu carinhosa. Ela já tinha as qualidades not
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Ele não quer perder Samia.
— Eu aceitei um encontro e agora estou uma pilha de nervos. – suas palavras quase causam um acidente a eles mesmos. Ele freou no mesmo instante que ouviu as palavras. — Ei, eu ainda quero estar viva. — ela colocou a mão por cima do peito. — Um encontro? Com quem? — ele não conseguiu raciocinar direito e soltou rapidamente suas perguntas. — Ainda não conheço. Mais Layla diz ser um belo partido. — ela falou inocentemente, se recuperou do susto segundos depois. Ele encostou o carro no primeiro acostamento que encontrou. Ela não disse nada mais estava confusa. Ele não conseguiria dirigir se algo o perturbava. — O quê? — a confusão dela era evidente. — Quando será isso? — ele perguntou tentando pensar direito. — Amanhã a noite?! — respondeu ainda confusa. — A noite? — ele a irritou com tantas perguntas sobre um assunto que até então não era seu. — É! A noite! Qual o problema? — ela o encarou. — Posso pedir algo? — ele sentia que enlouqueceria a qualquer momento. Ela e
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Seu sorriso...
— Eu não o fiz antes por que achei que teríamos mais tempo. De nos conhecermos melhor, de iniciarmos algo gradualmente, para não assustá-la. — ela devia ter feito cara de descrença sem notar por que ele se acomodou mais ao banco e se explicou. — Eu assustei você hoje, eu sei e peço desculpas por isso. Não pelo beijo, eu o quis. Sei que invadi sua privacidade, quebrei as suas regras e pulei os princípios, mais eu não podia deixar que outro namorasse você quando também tenho esta intenção… — ela escutava cada palavra atentamente. — Confesso que precisei de um empurrão como este para perceber que te perderia se não fizesse nada a respeito, e a minha intenção não é perder você, é ganhar. Então se quiser me dá um tapa por isso eu não reclamarei, está no seu direito. — ele mau terminou de falar e ganhou um tapa, não foi forte, ela parecia ter medo de machucá-lo, mas então veio outro do lado que faltava. Ele fez careta pela surpresa de ter recebido dois, ela o olhava mais aliviada. “C
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Aisha ama Khalil.
Ambas tinham suas diferenças, Samia levava a tradição antiga em conta, a irmã fazia o máximo que podia para não cobrir os cabelos, entrava em um estabelecimento fechado já retirava. Não era errado, mais algumas pessoas ainda se incomodavam com tal ação. O Emirado vizinho, Dubai, que havia liberado mais seus habitantes, mais Abu Dhabi ainda era um pouco rígido quanto aos costumes. Seus pretendentes não pareciam se incomodar, talvez este fosse o motivo de Samoa ter demorado tanto arranjar um. No entanto, ela não faria diferente, pelo menos não até se casar. Elas jantaram em silêncio apesar da mais velha a olhar vez ou outra desconfiada, ela achava que Samia carregava outra colher grande do seu lado em baixo da mesa, pois quando ela chegou a mais nova já estava ali, por isso passava os olhos em sua direção. — Não quer se deitar para ver melhor? — Samia perguntou calmamente. Apenas se deitando daria para ver o que havia embaixo da mesa. Sua calma só assustou ainda mais a outra, era c
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O corpo de um homem.
Aisha ficou sem ar em pouco tempo, mais ele não parou, apenas mudou de lugar, segurou de leve seus cabelos e expôs seu pescoço o beijando e marcando. Quando ela estava entregue, ele se afastou. Ela respirava com dificuldade, o que lhe rendeu um sorriso cheio de malícia. — Aprendeu? — arqueou uma sobrancelha ao qual deixou retornar para o lugar rapidamente, foi sugestivo. Aisha semicerrou os olhos para ele, o vendo se afastar com o sorriso cafajeste nos lábios. “Você me paga quando seu filho ou filha nascer!” – prometeu o vendo entrar no banheiro. Ela tinha uma lista enorme em sua mente de coisas que iria fazer sem precisar se preocupar com ninguém, a não ser o próprio sheik que deveria se cuidar. Aquela noite ela deixou passar, fingiu estar tudo bem, mais ele não sabia de uma coisa, uma mulher guarda muitas coisas e futuramente desconta, quando menos se espera. (...) No dia seguinte Samia acordou um pouco mais tarde que o habitual, para seu azar Samuel era pontual. Ela pulou
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