— Thomas, não! Eu não estava tentando me matar. — Ajeitei meu tom. — Thomas, eu agradeço muito por não ter contado a ninguém, mas eu prometo que tô bem, melhor ainda, se isso voltar a acontecer eu juro que procuro ajuda, no entanto estou bem. — Dei meio sorriso. Ele com certeza não acreditou, mas assentiu, provavelmente evitando uma discussão. Levantei rápido demais e acabei deixando a xícara cair, seu líquido escorreu por todo o chão de mármore. Quando abaixei para recolher os cacos, percebi que tinha cortado um dedo, e que ele sangrava, líquido vermelho misturava ao chá no chão, fazendo-me lembrar de Victor. Sua vida esvaindo, sangue escorrendo de sua garganta, eu tentando tampar o corte, não parava de sangrar… Não parava. Quando dei por mim, estava tremendo tanto, que os cacos caíram da minha mão, eu chorava silenciosamente. Antes que a próxima lágrima caísse, a mão de Thomas a enxugou, não sei quanto tempo ele ficou agachado na minha frente. Mas pelo jeito que ele me olhava,
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