Ela podia sentir o desespero através dos gritos, ver o sangue manchando sua visão, ouvir os lamentos de dor e os pedidos de socorro. Flechas laranjas surgiam de todos os lados e em meio a todas as pessoas feridas, mortas e ensanguentadas havia Kendra com o rosto pálido e os olhos sem vida. Mira acordou quase sem ar, o coração batendo acelerado como se tivesse corrido uma maratona; a respiração ofegante,quase inexistente, as lágrimas escorrendo pela sua face, fazendo com que os olhos cor de mel ardessem e o suor encharcasse seus cabelos castanhos. A jovem tremia, as gotas vermelhas, os gritos das pessoas e o cheiro de sangue ainda presentes vividamente em sua mente. Apesar de já ter se passado 2 meses, a sensação de impotência, culpa e terror daquele dia permanecia em sua pele. Temenis, o Deus da morte havia retornado de sua prisão, através de seus seguidores da Shiake. O ataque ao povoado de Haslisze e à sala do trono fora um aviso à Mira de que ele estava ali, de que salvar a flo
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