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Mick— Se esse idiota disser mais um tanto assim da Cristal, eu vou arrebentar a cara dele! — resmungo.— Calma, irmão, só não dê atenção ao que ele diz. Ele só estar te provocando. — Erick reforça tentando me acalmar. Eu bufo, bebo um pouco da água e aguardo o segundo tempo iniciar.— É sério, cara, eu tive a Cristal bem na palma da minha mão e a garota tem uma pele tão macia e tão cheirosa. E aquela bunda? — Ele fala para um dos garotos do time no exato momento em que passa do meu lado. A raiva explode dentro de mim e o puxo bruscamente pela camisa, fazendo-o parar e desfiro um soco violento no seu rosto. Victor cai no chão e me encara com um largo sorriso vermelho de sangue. — O que foi? Está querendo proteger a honra da namoradinha? Aquela garota nem tem honra, ela é uma Maria chut... — Não permito que termine de falar e vou para cima do infeliz, monto em cima dele e começo a dar uma sequência de socos sem parar.— Mick, para! — Lucas grita e tenta de segurar. Esse imbecil precisa
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Mick— Puta que pariu, o que aconteceu contigo? — Ele pergunta debochado e eu fecho a cara lhe mostra o meu dedo do meio. Seu sorriso se alarga. Filho da puta! — Vem, vamos por gelo nisso aí, ou vai ficar pior. — Jonathan pegar uma bolsa de gelo dentro do freezer e me entrega. — Vai me falar o que houve?— Eu peguei o filho da puta do Hanson falando mal da Cristal.— Caramba, que cara chato!— Eu não consegui fazer de conta que não ouvi e parti pra cima do infeliz. Literalmente eu parti a cara dele ao meio. — Jonathan volta a gargalhar.— A cara dele ficou pior do que a sua? Porra, eu queria ter visto isso! Aquele almofadinha levando uns bons socos naquela cara de tacho. — Sorrio sentindo a ardência no meu supercílio.— A sua irmã vai me matar! Ela insistiu para eu não fazer nada.— E o Flint viu alguma coisa? — Dou de ombros.— O filho da puta assistiu tudo de longe, mas só chegou perto quando eu nocauteei o Hanson.— Como é que é? Sabe que ele fez isso de propósito, não é?— Eu sei,
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Mick— Porra, isso está parecendo novela mexicana! — rosno completamente pasmo.— Ele nunca se conformou e quando Armando conseguiu o seu contrato, Flintys armou pra ele e o seu pai perdeu a chance definitivamente.— Como assim ele armou para o meu pai?— O Flintys pôs drogas na bolsa do Armando e na hora da revista para entrar para o time...— Eles as encontraram — digo o óbvio e ela assente.— Filho de uma cadela! — xingo exasperado. — E ele não seguiu em frente com o time que o contratou?— Não. Flintys perdia muito tempo tentando se vingar do seu pai. Várias tentativas frustradas de nos separar e perdeu o seu foco, e consequentemente perdeu o seu contrato também.— Então ele se tornou o treinador Flintys e resolveu me perseguir?— O que ele fez, filho? — Meu pai inquire.— Me expulsou do time.— O que?!— Por causa de uma briga de estudantes? — Ela interpele possessa.— Eu deveria ter levado uma advertência ou uma punição. Seria a primeira em três anos, mas ele simplesmente me exp
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JasmineEle se mexe com maestria dentro de mim, me arrancando gemidos suaves e arrastados. Suas mãos apertam com delicadeza os meus seios, enquanto me beija calmo e sedento ao mesmo tempo. Eu estou tão perto. Mais algumas estocadas e vou explodir em mil pedaços. Jonathan respira pesado, seu corpo está suado, nossas peles escorregadias e penso que serei jogada em queda livre a qualquer momento. Contudo, ele para o beijo ardente e inebriado me olha nos olhos. Tão lindo! Penso observando a bagunça sexy nos seus cabelos.— Não feche os olhos, Bonitinha — pede com um tom áspero e ofegante. Céus, isso é tão... excitante! Portanto, me esforço para abri-los, mas é quase impossível, pois eles estão pesados de pura luxúria. Puxo a respiração pela boca, porque é difícil fazê-la normalmente. O meu namorado segura as minhas mãos, levando-as a cima da minha cabeça e volta a se mexer forte dentro de mim. Um fogo me puxa para as suas profundezas e os meus sons ganham mais um tom quando chamo o seu no
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Jasmine— Mais seguranças?! — Cristal retruca incomodada.— Os pais dele são embaixadores. Então sim, mais seguranças!— Veja o lado bom disso Cristal... — Começo a dizer, mas sou interrompida.— E tem um lado bom nisso?— Claro que tem! Você vai ficar mais à vontade com o Mick sem um segurança exclusivamente no seu pé. — Pisco um olho pra ela. A garota me retribui um sorriso largo e bonito.— Hum! Quem te viu, quem te ver, hein? — ralha debochada me fazendo corar. Em contrapartida, jogo um biscoito na sua direção e todos rimos feito bobos.Minutos depois, estou entrando em um carro blindado com tia Ana, e através da janela, vejo os meus amigos entrar no carro parado ao lado. De lá, Jonathan sibila um eu te amo e solta um beijo no ar, e me pego sorrindo, e repetindo o seu gesto romântico. A viagem segue tranquila até a clínica e quando chegamos a clínica vamos direto para o consultório de Lilian. Entretanto, tia Ana me faz entrar lá sozinha. Solto um suspiro baixo quando os meus olhos
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Jasmine Guardo meu celular na bolsa e ergo a cabeça para observar o lado de fora através da janela de vidro escuro. O carro para no sinal vermelho e outro para bem ao nosso lado. Observo o vidro escuro baixar lentamente e imediatamente me esqueço de respirar. É ele. Cicatriz está ocupando o banco traseiro do veículo e em pânico penso em avisar para os seguranças. Contudo, a minha voz não sai. Ela simplesmente não sai. Engulo com dificuldade quando ele faz um gesto levando os dois dedos a sua testa em continência para mim, mesmo sabendo que ele não pode me ver aqui dentro, eu si que ele sabe que estou bem aqui. Fecho os meus olhos em agonia, puxo a respiração que não vem e quando torno a abri-los o carro não está mais lá. Pressiono os lábios enquanto meus olhos varrem ávidos a fila de carros, mas não. Ele não está aqui. O meu carro entra em movimento logo depois e eu permito que a minha cabeça relaxe no encosto do banco, voltando a respirar melhor.— Está tudo bem, Senhorita? — Um dos
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Jasmine — Nossa, como você é muito exagerado! — retruco e o puxando para mais um beijo.— Mas estou falando sério! E eu quero ficar bem aqui com você. — Ele faz um movimento rápido e logo o seu corpo está sobre o meu. O seu rosto fica muito próximo do meu e seus olhos intensos demais cativam os meus. — E pode ter certeza de que eu seria um louco se a deixasse sozinha em casa para ir a uma festa de alguém que eu mal conheço. Envolvo o seu pescoço.— Tem certeza? Essa é a sua última chance de escapulir. — O provoco. — Certeza absoluta, Senhorita Jasmine Vieira — sussurra tomando a minha boca em um beijo envolvente que é interrompido por algumas batidas na porta e logo Cristal e Mick invadem o quarto.— Sabia que os encontraria aqui! — Ela resmunga e Jonathan sai de cima de mim. — Você ainda está assim?! — Cristal ralha indignada e cruza os braços rente ao seu corpo. Imediatamente me sento na cama e penso na melhor maneira de falar para eles que não vamos para a tal festa.— Nós decid
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CristalMomentos antes do sequestro...— Você está linda! — Mick fala me abraçando diante do espelho e deixa um beijo delicado na minha bochecha.— Hum, obrigada! Agora deixe-me vê-lo? — digo me afastando um pouco e me viro para fitá-lo. Mick abre seus braços, porém, os seus olhos percorrem o próprio corpo com diversão. Devo admitir, ele está um arraso nesse jeans surrado e rasgado na altura dos joelhos. Suspiro ao observar a camisa branca de botões aberta na altura do seu peitoral e as mangas estão dobradas até a metade dos seus braços. Mas o que me deixa eriçada mesmo são esses cabelos desgrenhados. E para completar, ele está usando um All Star preto e branco. Como eu disse... um arraso!— Você está perfeito, lindo e... muito gostoso! — sibilo com um suspiro alto e beijo calidamente a sua boca.— Podemos ir? — inquire assim que se afasta e olha para o relógio. Homens e suas manias de controlar as horas! Resmungo internamente.— Já, já podemos ir! Vou pôr o perfume e pegar a minha bo
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Cristal Música agitada, uma multidão de jovens bebendo e se pegando em uma bela mansão de um condomínio seletivo e fechado bem no centro do Rio de Janeiro? Pois é, não encontramos nada disso. Quer dizer, com exceção da mansão, essa está bem aqui. O carro adentra o amplo terreno com um tapete verdejante invejável, adornado por lindas e belas flores. E como o meu pai sugeriu, o carro nos deixou bem na entrada, mas os seguranças permaneceram do lado de fora da casa, próximo aos portões largos, com os demais seguranças. Mick toca a campainha e eu aguardo ansiosa. Não demora para Lucas abrir a porta, porém, estranho o silêncio dentro da casa. Ok, mais estranho ainda é não ver convidados algum pela casa.— Ah, chegamos muito cedo? — Mick inquire olhando de um lado pra o outro da ampla sala de visitas.— Ah, não! É que eu mudei o horário da festa. Desculpa, eu achei que tinha avisado! — Mudou o horário, mas não era ele quem estava ao telefone cobrando a nossa presença há poucos minutos? Ten
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Cristal— O que está fazendo? Deixa-o em paz seu monstro!! — berro, lutando para me soltar.— Venham! Deixem o casalzinho cuidando um do outro, enquanto organizamos a nossa partida. — Ele ignora os meus protestos e vai até a porta, saindo em seguida. Logo ficamos sozinhos aqui dentro.— Merda! Merda! Merda! E agora? O que vamos fazer? — pergunto em pânico e o meu pobre coração parece que vai sair pela boca.— Calma, Cris! Respira fundo e vamos pensar em algo. — Mick pede. Mas calma é a última coisa que tenho agora. Penso exasperada. Agitada, olho ao nosso redor, mas não vejo nada que possa nos ajudar realmente além de uma estante enorme e cheia de livros, uma mesa com alguns papéis em cima dela, o bar de canto com algumas garrafas e copos. Mas tudo está distante demais e se quebrarmos qualquer coisa, com certeza chamará a atenção deles para nós. — Eu consigo alcançar a sua mão. — Mick diz de repente. — Posso tentar soltá-la e depois você me solta.— Tá! — Sinto os seus dedos se movere
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