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Todos os capítulos do Uma Família Para O CEO : Capítulo 11 - Capítulo 20
34 chapters
Capítulo Dez- Matheus Albertelli
Não foi surpresa alguma descobrir que, Elisa, havia se mudado, ao invés do bairro simples no subúrbio da cidade, agora morava em uma área nobre, muito próxima do meu endereço, por sinal. Enquanto dirigia, pensava nas surpresas que a vida nos reservava. No início da semana minha única preocupação era assumir o meu cargo de CEO e garantir que a transição se desse da melhor forma possível. Agora só conseguia pensar se Elena iria gostar do bicho de pelúcia, que eu havia comprado ontem, após sair do hospital onde meu irmão trabalha.Um bicho branco e preto que levei horas para escolher, pois não fazia ideia de qual tipo de animais são os favoritos das crianças. Na verdade eu não entendo nada do mundo delas e agora começo a pensar que existe a possibilidade da minha filha me achar um chato.Sobre o que vamos conversar? Quais tipos de assuntos agradam as crianças? Não posso conversar sobre o mercado financeiro e de como o desempenho da Bovespa essa semana está favorável a novos negócios.De
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Capítulo Onze-Elisa Brandão
— Isso é verdade mamãe?Eu vou matar o Matheus! Como ele me apronta uma dessa? Olho para ele e vejo seus ombros caídos. Ele sabe que fez merda. Ótimo!— Mamãe?Elena me chama aguardando uma resposta para sua pergunta. No seu rostinho posso ver expectativa e confusão. Ela é muito inteligente por isso opto pela verdade.— Sim filha, Matheus é seu pai. — Pela minha visão periférica vejo-o respirar aliviado com minha confirmação.— Oba! — Grita e pula em cima de Matheus.Sua reação não me surpreende, — ela sempre quis saber quem era o pai, mesmo não perguntando com frequência, eu sabia que não ter um pai era uma coisa que a incomodava em algumas situações. — a Matheus sim, já que ele cai sentado no chão, por ainda estar agachado. Olho para minha mãe e a vejo limpar uma lágrima que caiu de seus olhos em meio a um sorriso, ela também sabia o desejo secreto da nossa menina de ter um pai. Quem é mãe sabe que os filhos são nossos pontos fracos— Eu trouxe um presente para você. — Ele diz ten
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Capítulo Doze- Matheus Albertelli
— Acredito que o resultado não é novidade para ninguém. — Ricardo fala depois de abrir o resultado do exame. — Positivo, como esperávamos.Depois de quase uma semana o resultado do exame de DNA ficou pronto e como o meu irmão disse o resultado não é novidade para ninguém, como eu disse para, Elisa, no dia em que conheci a minha filha eu já não tinha mais dúvidas sobre a paternidade, eu sabia que aquela menina incrível era minha. Desde aquele dia estamos mantendo contato diariamente. Ricardo a conheceu há dois dias e eles aparentemente se deram muito bem, ele está amando essa história de ser tio.Não posso julgá-lo por isso, eu mesmo estou totalmente apaixonado por Elena. Minha filha é linda, inteligente, falante e cheia de vida. Mesmo com a doença ela continua sendo uma criança feliz e credito isso a Elisa que tem se esforçado para que a filha tenha uma infância normal, dentro do possível.Durante essa semana eu tive o privilégio de conhecer a Elisa mãe, e se eu já estava me sentindo
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Capítulo Treze- Elisa Brandão
Até onde eu teria coragem de ir para salvar a vida da minha filha? Teria coragem de ter outro filho com o homem que mais me magoou? Do homem que me abandonou grávida e me acusou de traição, sem eu ter cometido?A resposta mais óbvia deveria ser sim, eu teria coragem de qualquer coisa para salvar Elena, até mesmo ter outro filho.No entanto, esse homem é Matheus Albertelli, o homem que um dia foi o amor da minha vida, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, filho de uma mulher capaz de qualquer coisa pra manter, pessoas como eu, longe de sua família. Desde que Ricardo nos aconselhou a ter outro filho, não consigo tirar as palavras de Matheus da minha cabeça. “Já temos um. Qual o problema de termos outro, Elisa?”Como ele não está surtando? Estamos falando de um filho, caramba! Uma responsabilidade para vida toda. Elena não foi planejada, ela simplesmente aconteceu. Agora a situação é outra. Essa nova criança viria com a missão de salvar a vida da irmã. — E o que você pretend
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Capítulo Quatorze- Matheus Albertelli
— Estou curioso para saber o que você quer falar comigo. — Meu pai entra em minha sala, novamente sem bater, falando. — O que é tão importante que você não poderia falar no jantar de amanhã?Liguei ontem para ele e disse que tinha algo muito importante para falar com e não poderia ser com a presença da minha mãe. Por algum motivo não quero que ela saiba da existência da Elena, por enquanto. — Eu tenho uma filha. — Passo os próximos minutos falando sobre Elena. Como descobri sobre a sua existência, o exame de DNA, a doença e a necessidade do transporte.Meu pai escuta tudo com atenção, fazendo somente algumas interrupções a fim de sanar algumas dúvidas. Quando termino de relatar tudo, fico esperando o sermão que estranhamente não vem.— Porra! Sabia que algum dia essa mania de Olga ficar se metendo na vida de vocês um dia iria dar merda. — fico alarmado com sua forma de falar, ele não é de usar palavrões.— Do que você está falando pai? — pergunto preocupado de que o meu pai não tenha
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Capítulo Quinze- Matheus Albertelli
Escuto o apito do elevador e fico surpreso quando as portas se abrem e encontro um sorriso lindo me esperando. — Papai! — Elena pula em cima de mim, não me dando tempo para me preparar.— Oi princesa linda, como você está?— Estava com saudades, você não veio me visitar ontem — faz bico e eu posso jurar que é a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. — O papai teve que resolver algumas coisas de adulto ontem. Como prometido, passei a noite de ontem lamentando pelo passado e bebendo, tive que exercer uma força sobre humana, a noite toda, para não ligar para Elisa implorando seu perdão.Hoje pela manhã após tomar um banho gelado e duas aspirinas, comecei a trabalhar em algumas ideias para me reaproximar e percebi que a melhor forma é por meio de Elena. Coisa que não será sacrifício algum, pois amo essa pequena.— Hum. — Cruza os bracinhos e não parece muito satisfeita com a minha resposta.— Tenho um presente para você. — Digo me abaixando para pegar a caixa atrás de mim.
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Capítulo Dezesseis- Elisa Brandão
Depois de ser voto vencido descemos com o cachorro e Elena para dar uma volta. Morar em frente a praia me proporciona algumas vantagens, uma delas é ter alguns quilômetros de uma orla bem cuidada, para passeios.Depois de pegar a guia no carro de Matheus, seguimos os três mais o cachorro para o calçadão em frente ao condomínio. Qualquer um que parar para nos observar verá o retrato de uma família perfeita, um casal, uma criança e um cachorro, passeando. Como naqueles comerciais de produtos para o consumo pet.Entretanto, são as últimas atitudes de Matheus que estão me tirando de órbita. O que foi aquele beijo? É atormentador pensar nele flertando comigo, meu corpo reage muito facilmente a cada contato, isso é muito perigoso para o meu coração.— Elena não se afaste muito. — Falo assim que percebo que ela está alguns passos adiante.— Ela parece estar feliz.— Sim, só que mais uma vez você foi precipitado.— Achei que já tínhamos concordado de que o cachorro iria ficar.— Não, você não
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Capítulo Dezessete- Matheus Albertelli
Escuto três batidas fracas na porta e autorizo a entrada. Vejo Larissa, minha secretária, entrar pela porta com um sorriso no rosto e não demoro muito para entender o que ela veio procurar no meu escritório.— Precisa de ajuda com alguma coisa, senhor Albertelli? — Se ainda houvesse alguma dúvida teria se esvaído neste exato momento.— Preciso, sim. — Respondo e vejo-a passando a língua pelos lábios carnudos de forma insinuante. — Preciso que ligue para a Alonso Technologies e veja se consegue marcar uma reunião com o CEO, ainda essa semana. Depois vá ao jurídico e pergunte se eles terminaram de revisar os contratos que pedir hoje cedo.— Oh!Uma coisa que sempre admirei em minha secretária é a capacidade que ela tem de sair do modo safada para profissional em questões de segundos, sem contar o fato de ela ser uma excelente secretária, a melhor que eu já tive nos últimos anos.— Larissa, — chamo-a antes de sair. — você é uma excelente secretária não precisa me oferecer mais do que seu
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Capítulo Dezoito- Elisa Brandão
Eu gostaria de dizer que sou forte e resistente a todo o chame de Matheus Albertelli, no entanto só basta ele se aproximar de mim e todo o meu corpo estremece, o meu cérebro vira gelatina e eu me esqueço todos os motivos pelos os quais eu não devo me envolver com ele.Como agora em que estamos com as mãos entrelaçadas e o contato de sua pele quente com a minha está sendo muito bem recebido, não desfiz o contato e nem desejo.Sei que ele está jogando comigo, já conheço suas artimanhas e as consequências de me deixar envolver, mas não estou resistindo e sinceramente não sei se eu quero.No final das contas, o que é um aranhão para quem já tá fodido?— Espero que ainda goste de comida italiana. — Comenta parando o carro em frente ao restaurante.— Acho que algumas coisas não precisam mudar.— Então, vamos, temos uma reserva esperando.Ele sai e dá a volta no carro para abrir a minha porta, todo cavaleiro, me ajuda a descer e apoia uma mão na minha lombar ou me guiar para a entrada. Deixa
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Capítulo Dezenove- Elisa Brandão
Nem percebi como aconteceu, quando dei por mim os seus lábios já estavam sobre os meus, esmagando-o com fúria, paixão, desejo e saudade. Mesmo depois de tanto tempo o seu beijo ainda me era familiar, seu sabor ainda era o melhor do mundo, sei que talvez eu vá me odiar por estar permitindo isso, mas nesse momento tudo que eu mais quero é aproveitar essa sensação de estar de volta ao lar. Seus braços são o meu lar.Suas mãos começaram a percorrer todas as minhas curvas e sentir o meu corpo esquentar imediatamente eu estava amando, na mesma proporção que odiando essa sensação.Droga de corpo traidor!— Matheus… — Empurro o seu peito de leve e tento tomar fôlego. — Vamos para o meu apartamento.— Por que você fez isso? — Pergunto ignorando seu pedido.— Estava com vontade de te beijar desde o momento que te vi.— Matheus…— Ele colocar o indicado em meus lábios para me calar — Permita isso que só existe entre nós… essa coisa… química, paixão… seja lá o que for. — Me olha de uma forma que
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