Atravesso o corredor do segundo andar da casa a caminho do meu quarto, o qual desde ontem eu tenho tido só para mim, já que joguei apenas algumas roupas de Alexander para fora e me tranquei, não permitindo que sequer ele tentasse se aproximar. Durante vários momentos do dia ele tentou, bateu na porta, socou e ameaçou arrombar já que eu, espertamente havia tomado para mim todas as cópias guardadas. No fim, ele não teve outra opção a não ser respeitar isso, até agora, assim que me vê no corredor já enlaça meu braço. O encaro com o olhar erguido, em desafio, sem desviar e sem sinal de tristeza ou submissão.- Nós vamos conversar. - Decreta e deixo que ele me arrasta escada abaixo para o escritório. Era exatamente este momento que eu estava esperando hoje, tudo como o planejado.O olho em silêncio quando ele fecha a porta, sem demonstrar intenção nenhuma de ter algum diálogo com ele. Ao ver que eu, como de costume, não comecei com um questionamento ou algum ataque, fica impaciente e dá
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