As mãos de Antony tocaram a bela cintura de Beatriz, esse simples toque fez os jovens se arrepiarem. E ao som de uma melodia calma, eles começaram a dançar. Antony encostou seu rosto no dela, fazendo carícias com sua barba recém crescida, e Beatriz reagia a suas carícias, entrelaçando seus dedos nos sedosos cabelos do rapaz.— Eu quero te pedir desculpas. Não só pela última vez que nós vimos no Rio, mas também por tudo, por ter te colocado no meio daquele contrato idiota.— Não foi idiota, foi ... foi um aprendizado. E sim, eu te desculpo, na verdade, já te desculpei há muito tempo, nem se eu quisesse, conseguiria guardar rancor de você, Antony!— Você ainda continua sendo a única mulher que amei em toda minha vida. Os olhos do rapaz estavam fixados no rosto da jovem.— Mesmo depois de tanto tempo ? Ela perguntou soltando um sorriso de canto.— O tempo nunca foi a cura. Vez em outra, me encontro lembrando dos seus lábios, dos seus beijos e me vejo preso em um passado, um passado que a
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