Dalila soltou uma gargalhada zombeteira, encarando Joana como se visse um verme sem importância. Sem pressa, puxou uma cadeira e sentou de frente para Joana, o sorriso confiante e frio fixo em sua boca.— Pense, Joana. Todos acreditam que fomos sequestradas — respondeu afastando nervosamente uma mecha acobreada para trás da orelha. — Direi que escapei, mas, ao não conseguir te salvar do cativeiro, resolvi buscar ajuda. Em prantos e súplicas, indicarei em que local ficamos, mas, quando chegarem aqui, será tarde para minha “preciosa e amada” irmã — musicou fingindo sofrimento. — Assim, além de uma vítima, serei uma heroína por ter buscado te ajudar. Eles irão me amar, você será esquecida e Maximiliano admitirá que nunca me esqueceu.— Maximiliano me ama e sabe que você é ardilosa, desconfiará.— Não! — Dalila bradou erguendo-se com o rosto avermelhado ao retrucar irada: — Ele não te ama, só é orgulhoso e burro demais para perdoar meu erro. Sou eu que ele ama — indicou batendo a mão no p
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