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Todos os capítulos do A VINGANÇA DE CLARICE COHEN: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Capítulo 31: Estranhas atrações
Ao chegarem em seu apartamento, cada filho foi para o seu quarto enquanto Klaus ficou um pouco na varanda observando a rua com Clarice. Era uma noite fresca de primavera e o vento vindo do mar refrescava seus corpos suavemenete.O silêncio evidenciava que os filhos estavam dormindo e Klaus foi acometido de uma grande curiosidade.- Quando foi que eles se beijaram? Perguntou surpreso enquanto Clarice sorria.- Foi logo depois do aniversário de Ceci. Disse baixinho.- Mas como? Ainda demonstrou surpresa.- Ceci estava passeando com o bebê e a babá no calçadão e viu Guilherme com a tal garota se pegando. Ele viu que ela viu, mas ficou na dele. Isso não era segredo. Mas quando ele a chamou para caminhar no calçadão, ela o rejeitou. Ela foi direta. Não. Guilherme insistiu e ela disse que não iria mais dair com ele sozinha. Não fica bem. "Se você tem uma namorada, saia com ela." Contou calmamente.- Ela é toda comportadinha, mas é pau... Disse sorrindo ao abra
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Capítulo 32: Crise
O dia amanheceu nublado e chuvoso, trazendo uma melancolia para Clarice que não a desejava. Klaus a viu chorando e escondendo o rosto. Odiava quando ela ficava assim. Chorosa e apagada.Talvez fosse o ciclo se aproximando...Klaus se levantou, a puxou lentamente para perto dele e a abraçou. Clarice soltou um soluço doloroso.- Eu sinto muito, Clarice. Eu sinto muito.- Eu não quero ver ninguém. Cuide deles!Klaus se levantou da cama, tomou um banho, vestiu-se, foi acordar os filhos e preparar o café. Antes de sair para levá-los à escola, foi ate o quarto ver Clarice. Ela dormia profundamente.Ele a beijou e saiu com os filhos.- O que a mamãe tem?- Faz dois anos que Clarice descobriu que o bebê que esperava estava morto em seu útero. Ela teve uma hemorragia e isso acabou a esterilizando. O pior foi que eu não estava lá. Eu menti para ela. Eu não tive coragem para falar com ela que iria ficar mais tempo em São Paulo e mandei a secretária ligar e dizer.- Você estava com aquela mulher.
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POR FAVOR APAGAR, DUPLICOU SEM QUERER
Clarice saiu do Fórum às quatro da tarde e pouco tempo depois entrava no táxi para encontrar a amiga Catarina e os filhos num shopping na Barra da Tijuca. O táxi parou na porta de entrada, ela pagou e ainda na entrada percebeu que alguém começava a segui-la. Respirou fundo. A audiência havia demorado tempo demais e ela estava cansada e sem paciência. Na frente de uma loja, quando ela parou para ver um vestido que lhe chamou atenção, que percebeu que sua perseguidora era ex-amante do marido.O que ela queria? Clarice pagou a compra e atendeu o celular.- Oi, querido. Enfatizou exibindo um sorriso. - Tudo bem? Estou um pouco cansada. No shopping. Disse parando em frente de uma loja de sapatos para saber se a maluca ainda a seguia. - Não. O cara é um grande filho da puta, mas ele está certo. Disse, sentindo o seu sangue subir. - Não. Catarina está me esperando naquele restaurante de sempre. Não! Disse o fazendo entender do outro lado da linha que havia algo errado. - Adivinha! Ele se l
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Capítulo 33: Perdendo a paciência
Clarice saiu do Fórum às quatro da tarde e pouco tempo depois entrava no táxi para encontrar a amiga Catarina e os filhos num shopping na Barra da Tijuca. O táxi parou na porta de entrada, ela pagou e ainda na entrada percebeu que alguém começava a segui-la. Respirou fundo. A audiência havia demorado tempo demais e ela estava cansada e sem paciência. Na frente de uma loja, quando ela parou para ver um vestido que lhe chamou atenção, que percebeu que sua perseguidora era ex-amante do marido.O que ela queria? Clarice pagou a compra e atendeu o celular.- Oi, querido. Enfatizou exibindo um sorriso. - Tudo bem? Estou um pouco cansada. No shopping. Disse parando em frente de uma loja de sapatos para saber se a maluca ainda a seguia. - Não. O cara é um grande filho da puta, mas ele está certo. Disse, sentindo o seu sangue subir. - Não. Catarina está me esperando naquele restaurante de sempre. Não! Disse o fazendo entender do outro lado da linha que havia algo errado. - Adivinha! Ele se l
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Capítulo 34: Calmaria
Mais um Natal estava chegando e, apesar deles não comemorarem a data, haviam comprado presentes e arrumado todos embaixo da bela árvore de Natal que eles montaram num canto da sala.Os filhos estavam fazendo as provas finais e o trabalho de Clarice estava prestes a fazer uma pausa pelo recesso antes das festas de fim de ano.Klaus trabalhava diariamente seguindo os planos de sono e alimentação saudável da mulher e retornava à praia duas vezes na semana para jogar voleibol com os amigos que havia feito na época da separação. Nem sempre Clarice o acompanhava, mas quando o fazia, Klaus podia perceber que ela atraía olhares de seus "amigos".- Então fez as pazes com a patroa?- Você está me culpando?- De jeito nenhum, meu amigo. Eu só não sei se estaria na praia se fosse o marido dela.- Os exercícios físicos são propostos por ela, meu amigo.- Todos?- A maioria. - Cara de sorte! Acha que ela poderia conversar um pouco com a minha?-
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Capítulo 35: Inconsciência
Clarice arrumou a mesa para o jantar. Klaus já deveria estar chegando do hospital, mas não chegou. Todos jantaram e foram para os seus quartos. Ela ficou ali na sala o esperando. Nada. Ligou para o hospital, mas ninguém sabia onde ele estava. A secretária já havia ido embora e ninguém estava na sala de seu pai ou no consultório. Ela agradeceu.Lá pelas onze ela ligou de novo. Nada.Ligou às duas. Nadinha.Apareceu no hospital às oito a fim de matá-lo. Entrou no Centro cirúrgico e viu cada sala, nada. Foi no consultório, cantina, sala dos médicos, escritório do seu sogro. Nada. Ligou para o celular dele e ninguém atendeu.- Filho da puta! O que esse filho da puta está aprontando? Klaus, Klaus... Não me faça dar um tiro nas suas bolas...Chegou em casa, tomou banho, vestiu uma roupa confortável e ficou olhando para o teto imaginando-se viúva. - Duvido que ele esteja morto. Celular sem bateria, carro batido... Delegacia por briga na rua? Vamos ver que horas eu vou saber notícias suas, Dr
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Capítulo 36: À flor da pele
Catarina chegou cedo para irem juntas ao médico. Klaus tentou ir junto, mas foi impedido. Clarice andava nervosa e se encolhia ao ouvir a sua voz. Na sala de espera elas pegaram uma revista e Clarice viu um lindo vestido de crochê e sorriu.- Eu quero fazer este vestido para a minha menina. O que acha?- Lindo! Mas não é muito cedo?- Se ela não nascer eu posso dar para alguém, mas tecer me deixa calma. Eu quero me manter calma.- Clarice, você ainda gosta dele? - Se eu não gostasse, Catarina, seria mais fácil. Eu iria embora e foda-se o Klaus. Mas eu o amo e isso me magoa muito. Eu quis ser forte, tratar tudo com frieza, mas eu não consigo. Talvez seja os hormônios da gravidez. Mas às vezes acho que seria melhor se o mandasse embora. Eu não sei. - Procure relaxar. Eu sei o que é pirar durante a gravidez. Eu deixei Felipe maluco. - Ele me contou. Por favor, pare de se esconder no corredor. Eu sinto o seu cheiro. Sente logo aqui ao meu lado e não abra a boca a chorar.Klaus entrou n
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Capítulo 37: Gestação de uma diva
Clarice era a grávida mais bonita do Rio de Janeiro. Aquelas cabelos vermelhos, aqueles olhos de gata verdes, o jeito elegante de se vestir e andar, davam à ela uma atenção mais do que especial.Passado o estranhamento dos primeiros meses de gestação que a fez se sentir mais frágil, agora Clarice era uma guerreira e Klaus um marido devoto e apaixonado. Um cavaleiro leal para qualquer batalha. E ele se mostrava muito disposto a enfrentar qualquer exército por ela.Fora isso, os filhos estavam a deixando meio doida. Levy se arriscando em conquistas diversas agora que começava a crescer, começando a levar a natação mais a sério. Guilherme se mostrando fiel e leal a Cecília. Rebecca se mostrando arredia e agressiva com a chegada do irmão de Catarina para as férias. O fato é que, embora o irmão mais novo de Catarina ser fruto das escapadas de Pedro, pai de Catarina, a convivência com ele era muito boa e os irmãos se davam muito bem. Anna, a mãe de Catarina, era tratada por ele com todo am
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Capítulo 38: Filhos, filhos, filhos...
Levy não era o tipo de filho que procurava as pessoas para que ele pudesse contar segredos ou confidenciar sentimentos. Ele costumava ser o confidente e gostava de escrever todas as suas impressões sobre as pessoas em um diário que costumava esconder dentro de um livro. Parecia um espião. Mas Clarice estava atenta há algum tempo e um dia o surpreendeu entrando em seu quarto quando todos pareciam dormir.- Quem é ela?- O quê? - A garota que tem feito você suspirar de repente.- Ah, isso... Não é uma garota.- Gosta de meninos?- Não! Não existe garota nenhuma, mãe. Nem garoto algum. Estou escrevendo um livro. Um romance. Ainda não está pronto e eu não vou lhe mostrar nada.- Livro? Isso é sério? - É. Acha muito estranho?- Não, querido. Acho fofo. Criativo. Acho que eu nunca saberia como começar a escrever.- É só começar, mãe. É só começar a escrever.- Vou tentar.- Quer deitar um pouco aqui do meu lado?- Q
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Capítulo 39: Tudo parece bem
Clarice ainda estava sedada e não ouviu ou viu o marido chorando que nem um bebê em completo desespero. Como ele conseguiria sobreviver se algo acontecesse a sua mulher?Era uma dor profunda. Muito pior do que o infarto que sofreu quando estavam separados. Amava-a e a sua traição estava mais ligada a sua incapacidade de falar de seus sentimentos do que estar apaixonado por outra pessoa. O sexo era apenas um escape e acreditava que Clarice havia entendido isso depois de tanta conversa e terapia.- Fica calmo, Klaus! É comum essa instabilidade emocional acontecer.- Clarice nunca ficou tão sensível. Eu quero me afastar do hospital durante um tempo, Felipe. Eu posso deixar os meus pacientes em suas mãos? - Claro! Vai ficar tudo bem.- Eu preciso ficar com Clarice. Eu preciso que ela entenda que eu a amo e que ela ficará feliz ao meu lado e dos nossos cinco filhos. Meu Deus! Quase foram sete.- Fica calmo!- Clarice, amor da minha vida, eu não existo sem você. Não existe o médico, o mari
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