Parte 7...Ele disse isso em um tom forte, rouco, cheio de emoção.— Às vezes é, sim - ela mordeu o lábio e puxou a mão — Eu não tenho idade ou disposição para isso.Ele riu baixinho e suspirou.— Não somos velhos, Anelise.— Eu sei... Mas a marca ficou profunda - balançou a cabeça — Não tem como reacender o que nós tínhamos.— E porque não? Nós fizemos amor quando chegamos do parque. Eu quero tanto você.Anelise sentiu uma ponta de remorso pelo que planejava fazer, mas não o suficiente para recuar.— Isso é vício. Talvez devesse procurar um terapeuta. Acho que vou fazer o mesmo.Os dois riram e houve um momento de silêncio íntimo, como se um analisasse o outro.— Sabe, meu pai já nasceu em família rica - ele começou a falar de repente — Ele sempre foi um mulherengo e traiu minha mãe várias e várias vezes. Eu sei que ela não o amava realmente e não sei porque se casou com ele - torceu a boca — Talvez porque estava grávida de mim. Eu nasci prematuro de quase oito meses.Ao ouvir isso,
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