Enquanto tentava entender o que havia dando em mim, o celular tocava, mas naquele momento não importava tanto, o que mais me interessava era apenas saber o que Olga havia para mim dizer pessoalmente, cheguei a sua casa cegamente. Era o melhor para mim naquele momento, uma conversa dentro do olho, rosto a rosto, mas já havia um peso em minha consciência, eu beijei outra mulher, beijei a Lizandra de maneira inadvertida, e o pior que eu gostei, eu continuei o beijo quando ela não queria mais, senti a sua língua e desejei mais. Parei o carro a uma esquina, era melhor assim. Disquei seu número vendo as chamadas perdidas de Edna, depois ligaria para ela, imagino que não tenha conseguido apesar de toda alegria naquele momento, afinal Lizandra não entende nada de publicidade, suas ideias primordiais foram boas, mas uma pessoa conectar-se a si mesmo? Senti vontade de ri, como? Caminhei devagar, o celular tocava sem parar, mas atender, não, ninguém ate
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