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Todos os capítulos do Onde está o Pai do meu Bebê?: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Déa
                 Edgar acordou cedo e as sete e meia já tinha tomado café da manhã, na noite anterior tinha atacado alguns pacotes de sequilho e um chocolate quente. Realmente, isso era muito confortável e talvez ele adotasse isso no próprio escritório em São Paulo.            Durante o café na sala de jantar da pousada, ele finalmente conheceu Douglas que após alguns minutos de conversa cedeu um dos seus ajudantes para ser guia de Edgar pela cidades de Camboriú e Balneário, Júlio o “guia”, era um homem de meia idade que sempre morou na região e desde que foi assaltado em Florianópolis, deixou o Taxi e virou auxiliar de cozinha na pousada.            Edgar tinha voltado ao q
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O Luís não me quer
                 Mais tarde, naquele mesmo dia, a mãe de Kátia ligou para ela:            - Tata, o Galo me disse que tu ligou mais cedo e que já está em Camboriú, o que tu tá fazendo aí filha, vem pra casa, teu lugar é aqui com a gente.            - Mãe, eu tou bem. Meus amigos me arrumaram uma casa numa rua tranquila não muito longe do centro. Eu estou bem instalada, pode ficar tranquila.            - Tu já disse isso Tata, mas a mãe não consegue acreditar, como teus amigos montaram uma casa tão rápido pra ti?            - Mãe, parte dos mó
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Enquanto o sono não chega
                 Edgar foi trabalhar a tarde e o fato de ter um guia local ajudou bastante, ele conversou com Júlio e passou a ele todas as especificações da área que estava procurando, depois de visitarem os imóveis já agendados, Júlio levou Edgar para ver uma área que já estava a venda a mais de dez anos e que pertencia a uma antiga indústria que fechou no início dos anos oitenta, o prédio formado por vários galpões já tinha sido demolido e agora o terreno de quinhentos metros de frente estava entregue ao capim.            Júlio contou ao engenheiro que os donos do terreno moravam em São Paulo e que se dizia que raramente apareciam, como estavam pedindo muito dinheiro, nem mesmo as imobiliárias tentavam mais vender o i
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Domingo
Mal o Sol raiou o telefone de Edgar começou a tocar.Ainda sonolento ele atendeu sem nem mesmo olhar quem estava ligando.- Alô?- Edgar, que voz é essa? Ainda dormindo? Eu achei que já estava a caminho, a menos é claro que venha de avião.Do outro lado da linha, Dona Isabel Lia estava animada, naquela noite muitas coisas boas iriam acontecer e a presença de Edgar era fundamental.- Oi mãe. Eu ainda estou na cama, eu não vou pro jantar hoje a noite, tenho que aproveitar que os proprietários do terreno que escolhi vão estar aqui na cidade hoje pra conversar com eles a tarde.- Filho, você é como seu pai, ontem enquanto eu corria como uma louca preparando o jantar de hoje, ele ficou trancado no escritório o dia todo resolvendo problemas de uma obra lá em Minas.- Problemas?- É, foi o que ele me disse mas não espec
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Churrasco no quiosque
Mal o Sol raiou o telefone de Edgar começou a tocar. Ainda sonolento ele atendeu sem nem mesmo olhar quem estava ligando. - Alô? - Edgar, que voz é essa? Ainda dormindo? Eu achei que já estava a caminho, a menos é claro que venha de avião. Do outro lado da linha, Dona Isabel Lia estava animada, naquela noite muitas coisas boas iriam acontecer e a presença de Edgar era fundamental. - Oi mãe. Eu ainda estou na cama, eu não vou pro jantar hoje a noite, tenho que aproveitar que os proprietários do terreno que escolhi vão estar aqui na cidade hoje pra conversar com eles a tarde. - Filho, você é como seu pai, ontem enquanto eu corria como uma louca preparando o jantar de hoje, ele ficou trancado no escritório o dia todo resolvendo problemas de uma obra lá em Minas. - Problemas? - É, foi o que ele me disse mas não especificou mais o assunto. Só me pediu pra deixar ele quieto porque talvez a empresa perca todo o projeto. <
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Anúncio de Tempestade
O domingo de Edgar foi perfeito, tinha participado de um churrasco animado na praia, visto mulheres bonitas e admirado mesmo que discretamente as curvas harmônicas e perfeitas de Kátia, a quem presenciou bêbada pela primeira vez e descobriu o quanto ela fica ridiculamente linda e leve dançando descoordenadamente, e que só faz isso depois de algumas cervejas. Além disso tinha conseguido um ótimo contato que poderia resolver mais rápido a questão do Escala e assim ele poderia correr para São Paulo com um pré-contrato assinado e garantir o negócio, afinal, com esse documento seu pai e seu tio não voltariam atrás na palavra que ele empenhou em nome da Toniolo Engenharia. Mas, o que ele não esperava, era a tempestade que cairia sobre sua cabeça assim que acordasse na segunda-feira, um belo dia de sol. O telefone dele vibrou, ele tinha uma nova mensagem: Gi: Mano, PARABÉNS! (bonecos de noivinhos) Gi: A Mel acaba de
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Camarões ao telefone
 Oito horas da manhã de segunda-feira.Lady Lara: (carinhas sorrindo) Bom dia!Clara: Bom dia o quê!? Tô de plantão (carinha chorando)Rica: E eu? Tenho turno duplo hoje, e tou toda queimada de ontem. (carinha de raiva e camarões)Galã: HAHAHAHAHA... Devia ter ficado com a gente.Miss SC: Ei, vcs me acordaram.Dr.: (carinha assustada) Sério Kátia?Miss SC: (camarões) demorei a dormir.Jú: (camarões) Eu avisei vcs, hahahahaRica: Ah! Eu só queria pegar uma cor, nessa vida de shopping nem vejo mais o sol. (carinha triste)Lady Lara: Kátia, gostei do teu novo amigo, ele é bem interessante.Luke: Interessante como Rita??
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Raios e Trovões
             Edgar desligou o telefone, pelo menos no trabalho as coisas pareciam estar se encaminhando, agora era exercitar todas as técnicas de negociação que tinha aprendido e desenvolvido na companhia do pai ao longo dos anos, seu pensamento então voou até São Paulo, mais precisamente para o escritório do seu pai.            “Caralho! Eu precisava falar com o meu pai sobre o problema em Minas, mas se eu abrir a boca ele vai me mandar prá lá resolver e eu não quero sair de Santa Catarina antes de fechar a compra do terreno, preciso primeiro garantir o Escala.”            Ele então procurou no celular o contato de Décio o engenheiro responsável pela obra em Minas Gerais, um condomín
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Flores e Farpas
            As horas passaram lentamente e Kátia olhava para o contato enviado por Rita, salvo apenas como Chefe? no seu celular, um frio na barriga incomodava, afinal ela nunca tinha trabalhado na área da alimentação, tudo o que ela possuía era um caderno de receitas antigo, sem capa e com páginas manchadas. A formação dela também não ajudava em nada, como a faculdade de Administração iria ajudar ela a ser doceira?            Kátia balançou a cabeça para espantar esses pensamentos, ela precisava de um emprego e na realidade não tinha nada a perder, suspirou profundamente e então enviou uma mensagem.Kátia: Boa tardeKátia: Meu nome é Kátia Meyer, a
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Não mate o mensageiro
            Edgar passou no hipermercado indicado por Douglas e seguiu para a casa de Kátia, ele já tinha ouvido durante o churrasco de domingo tudo o que os amigos dela tinham feito e conhecia talvez melhor que ela mesma as desventuras deles para que estivesse tudo pronto quando ela retornasse para Camboriú, o que deixou o engenheiro realmente curioso com o resultado final da surpresa.             Ele parou o carro na frente do endereço indicado e observou a casa que externamente ainda tinha uma aparência abandonada, o que não o surpreendia em nada, mas ele prestou uma atenção especial a arquitetura do imóvel, se ele estivesse correto essas paredes teriam pelo menos trinta centímetros de espessura.             O telhado, de telhas francesas cobertas de limo era um indicativo da idade do imóvel, ele já ti
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