Todos os capítulos do Olhos de Esmeralda - Livro 1 - Trilogia Encantos do Cerrado: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Capítulo 13 - Carolina
- Merda de dia que não acaba mais. – Esmurro o volante do carro ao parar em um sinal fechado.            Como se não bastasse a visita ilustre de Olavo Lykaios, a minha sala, após sua saída tive o desprazer de receber a Cobra Mor. Ela foi me repreender por minha postura nada profissional ao descaradamente flertar com um cliente. Que mulher insuportável, eu não fiz isso e ela sabe, mas ela é observadora e deve ter sentido a tensão e veio apenas tentar descobrir alguma coisa.            E o dia havia acabado? Claro que não, já no fim do expediente recebo a ligação do Daniel, informando que as 18:00 horas ele passaria para buscar as crianças. Ele é assim, busca eles no dia que quer, faz o que lhe dá na cabeça e não procura saber se temos a
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Cont. Capítulo 13 - Carolina
- Não fique assim Flor, eles vão ficar bem. – Digo já a abraçando, porém não sei se estou consolando a ela ou a mim.- Eu sei, mas não gosto quando se vão. – Solta um pequeno soluço e completa: - estou terminando a janta, vá tomar um banho e venha comer, saco vazio não para em pé.- Quem disse que sou um saco vazio? – Faço cara de questionamento com as mãos na cintura.- Hum, e quando mesmo foi a última vez que você comeu, menina? – Pergunta perspicazmente e eu enrubesço.- Foi no almoço. – Respondo cabisbaixa por ter sido pega no flagra.- Apresse-se menina, já está quase pronto.            Tomei um banho bem rápido e me juntei a ela para degustar a maravilha que é Hortência na cozinha. Não se
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Capítulo 14 - Carolina
            Estou a 5 min parada em uma vaga de proibido estacionar em frente ao apartamento da Nat. Quando já me encontrava no elevador, indo para a garagem ela me ligou pedindo carona, seu carro não quis ligar e ela teve que chamar um guincho. Porém, como pontualidade não é um dos seus pontos fortes, ainda aguardo sua boa vontade.            Ouço uma batida no vidro da janela do lado do passageiro e quando olho me deparo com ela, seu semblante entrega seu nervosismo, então me apresso em destrancar a porta e assim que ela entre e afivela o cinto, arranco com o carro em uma velocidade mais acentuada e não cheguemos atrasadas para conhecer o local da obra.            Não é um local muito afastado, fica próximo ao centro da cidade,
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Cont. Capítulo 14 - Carolina
- Algum problema Rodrigo? – Fala me encarando.- Desculpe Sr. Olavo, estava apenas cumprimentando duas velhas amigas. – Vira-se e abre a porta do motorista, mas nos olha e com um movimento de cabeça complementa. – Foi bom revê-las meninas, a Bia vai querer vê-las também.- A vi na semana passada, mas confesso que precisamos nos reunir com calma e colocar o papo em dia. – Após isso, me viro e vou em direção ao meu carro.            Entro no carro e respiro fortemente algumas vezes para acalmar meus ânimos. Porém, o momento de calmaria não dura muito, sou surpreendida por Rita que bate na minha janela e faz um gesto para que a abaixe.- Pois não Rita? – Pergunto curiosa.- Não sei como lhe dizer isso. – Me fita de forma aflita, torcendo as mãos. – É um assunto
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Cont. Capítulo 14 - Carolina
            Para minha alegria, ninguém ao meu redor parece dar por fé de quem é a pessoa na outra mesa e eu finjo que não notei sua presença, mesmo sabendo que ele percebeu que o vi.            De repente todos na mesa ficam em silêncio e eu olho para a entrada, por onde passam meu chefe e Olavo acompanhados de um homem de cor negra muito lindo, por sinal.            Assim como eu, percebo que todas as mulheres olham os dois espécimes de macho que entraram no ambiente. Olavo com sua beleza imponente em uma roupa casual, calças jeans que marcam suas coxas bem definidas, uma camisa bege de mangas arregaçadas até os cotovelos e os cabelos levemente desgrenhados que lhe dão um ar de mistério.    &nb
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Capítulo 15 - Olavo
            Entro no carro com um ódio tão grande correndo por minhas veias, ao qual definitivamente não havia tido conhecimento até então. Logo vejo, Bernardo caminhando calmamente e entrar com o semblante tranquilo. O fulmino com os olhos e antes que eu possa me segurar, me vejo dizendo:- Qual é a sua com a Carolina? – Só percebo o meu tom autoritário quando ouço minha voz.- Hum, vejo que temos um homem apaixonado por aqui, - Diz de maneira jocosa. – Calma meu amigo, percebi pelos olhares que trocaram que ela é sua e eu não fui mais do que cordial com ela.- Não seja ridículo. – Bufo sem perceber e completo: - eu não estou apaixonado, apenas devo lembrá-lo de que ela trabalha para a firma que contratei e por consequência para mim indiretamente.- É a mim ou a voc&
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Cont. Capítulo 15 - Olavo
            Com isso, ele não esperou minha resposta, entrou no carro e se foi, me deixando pensativo. Fiquei encarando a rua por um tempo e quando olhei na entrada do hotel, vi Enrico e Raphael cumprimentando Bernardo.            Parei junto a eles e dispensei formalidades, cheguei agarrando o pescoço de Enrico e dando um tapa no de Raphael, não me esqueci de sua aversão por toques. Então meu amigo dono do hotel nos convidou para um drinque no bar do Hotel, onde um certo advogado passou bem perto de levar uns pescoções, por expor meu interesse na morena desaforada.            Tive que ouvir dos meus amigos que estou perdendo o jeito com as mulheres e vários outros tipos de gozações, mas no fim, acabaram por me aconselhar sobre os senti
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Cont. Capítulo 15 - Olavo
            Ela mudou o corte dos cabelos, deixando seu pescoço mais esguio, a maquiagem é bem sutil, porém seus lábios suculentos estão pintados de um tom de vermelho que faz com que meu pau ganhe vida instantaneamente. Desço os olhos por seu corpo que está coberto por um vestido colado na cor vinho, deixando seus braços e boa parte das suas coxas de fora. O modelo não é nada revelador, mas por ser colado ao corpo deixa uma boa noção de suas curvas fazendo todos os homens do recinto babarem. E finalmente chego aos seus pés, calçados com uma delicada sandália preta, com saltos matadores.            Olho para os meus amigos e vejo-os me encarando, assim como as mulheres e o Rodrigo. Parece que minha inspeção não foi nem um pouco sutil. Dou de o
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Capítulo 16 - Carolina
            Não sei quais as reais intenções de Olavo, principalmente com essa canção, que durante todo o tempo ele me encarou de forma deliberada, sem se preocupar que todos percebessem seu interesse.            Me pergunto o que estou fazendo aqui junto com essas pessoas, mas principalmente me assusto realmente porque estou cogitando aceitar caso ele proponha que passemos a noite juntos.            Em um rompante, me levanto e sigo para o banheiro. Aguardo em uma fila e quando chega a minha vez sinto mãos firmes em minha cintura e quando dou por mim, estou dentro do banheiro, entre a porta e o corpo quente de Olavo.- Ficou maluco? – Arregalo os olhos para ele. – Aqui é o banheiro feminino.- Acredite eu notei isso. – E sem
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Cont. Capítulo 16 - Carolina
- Vamos apenas acertar a conta e iremos para o hospital. – Afirma Rodrigo ao mesmo tempo em que todas as cabeças balançam em concordância. – Mande o endereço por mensagem e logo estaremos lá.            Faz um movimento afirmativo com a cabeça e seguimos para o carro. Entramos e ele se vira para mim e pergunta qual o hospital e ao ouvir, seu motorista coloca o carro em movimento. Ele não solta minha mão durante todo o trajeto, faz movimentos reconfortantes em minha pele ao mesmo tempo em que me fala palavras de consolo. Nem havia percebido que estava chorando.            Quando o carro para em frente ao hospital, percebo que ele não espera pelo motorista para abrir a porta e sem soltar a minha mão, nos encaminha para a sala de espera do pronto socorro.   &n
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