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Todos os capítulos do A Favorita: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Eu não merecia aquilo! Tinha um alvo em minhas costas? Eu tenho certeza que minha passagem para o céu estava garantida, então tinha o direito de expressar minha revoltada e manda-lo para um lugar desagradável? Eu esperava que sim, afinal, minha mente já não respondia aos meus comandos antes de amaldiçoá-lo.- Engula seus pontos de presença, Samuel. – eu falei irada e dei as costas para ele. Eu quase podia afirmar que em seu rosto bonito surgira um meio sorriso.Não sabia como alguém podia ter prazer em azucrinar tanto a vida do outro, mas, com certeza, tornar a minha vida um inferno era o melhor passatempo dele. Ele parecia gostar, fazer até de propósito. Sério, ele não tinha mais nada para fazer na vida não? Se me livrasse de seu comportamento bizarro, que ficasse à vontade em olhar os decotes alheios, dar em cima das alunas ou fazer qualquer co
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Samuel Lewis Morris, Oryon CityEla descia e subia em meu corpo em um ritmo frenético. Nossos corpos se chocavam com voracidade, com fome um do outro. Ela tinha a cabeça voltada para trás, deixando as pontas de seus cabelos encaracolados e castanhos roçando em minhas pernas nuas. Os seus olhos da cor do mel estavam cerrados com força e um sorriso surgia entre os seus lábios e se revezava entre caretas e gemidos altos.Suas coxas bem definidas estavam uma em cada lado de meu corpo e se tencionavam toda vez que ela subia, deixando entre nossos corpos um espaço não antes existente. Seus músculos se tencionaram e por seu corpo espasmos se passaram como se ela sofresse uma forte descarga elétrica. Respirou profundamente, tentando controlar a respiração ofegante, enquanto os gemidos seriam ouvidos por meu vizinho.Eu nã
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- Por que não revisa a matéria? – falei sem ideias e ela me fuzilou com o olhar de um verde infindo. Certo, ela queria me matar. Ótimo, assim poupava o trabalho de meu corpo que me torturava e queria fazer o mesmo só que aos pouquinhos.- Seb... Professor Morris, nós dois sabemos que eu já sei essa matéria. – ela falou certa de si. Era verdade, ela sabia. – Por que não me aplica logo essa prova e nos libera da situação desagradável? – era também para ela?Espera, por que era para ela?- Não acho que eu possa fazer isso pelas regras da universidade. – era verdade. Ótimo, tinha armado para mim mesmo uma armadilha. Genial mesmo, Samuel. – Está com pressa, White? Não acho que o seu namoradinho vai querer muita conversa com você hoje. – o que? Eu prec
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Marcela Gear WhiteEra um universo totalmente paralelo. Na verdade, parecia uma bolha particular, uma parte de um mundo inexplorado que compreendia apenas os nossos corpos. Não sentia os meus pés no chão, eu me sentia levitar, leve como uma pena. Era como cair de uma nuvem, sem parada e eu nunca tinha me sentido daquela forma antes.Não era um beijo, era um mundo inteiro. Tudo se passava por minha cabeça, milhões de sensações diferentes que eu nem posso descrever. Era como ver o mundo pela primeira vez, sentir a chuva pela primeira vez, ouvir, ver, sentir como algo inédito. Era tudo para lá de inédito e todas as sensações que me abrasavam imploravam para que aquele momento nunca acabasse, nunca partisse.Maldição! Estava enfeitiçada, só podia. Seus lábios nos meus dançavam
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Não consegui desgrudar meus olhos do professor até que o carro de Liam em movimento me impedisse a visão.Em seu rosto se formou um sorriso sarcástico como se também me culpasse por mentir, por fingir que tudo estava bem.Eu estava mesmo me sentindo a pior das criaturas do universo naquele momento.Fomos para o seu apartamento, para a minha total infelicidade. Seguíamos o combinado de assistirmos algum filme mais tarde, mas eu esperava que tivesse algum tempo sozinha para conseguir digerir aquilo, para não ter que mentir para ele como agora mentia. Eu não era mesmo boa em mentir.Nós entramos pela garagem e subimos até o décimo andar. Liam ali conversava sobre coisas banais, divertidas, como se para esquecermos o nosso momento anterior. Ele tinha enterrado aquele seu ciúme, a sua crítica, a s
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Havia uns três carros em frente a minha casa, impedindo-me de estacionar. Gaya vinha tagarelando algo sobre a melhor festa que todo o campus já viu e de como nós iríamos arrasar em nossos recém-escolhidos vestidos desde que tínhamos saído da loja. Ela tinha deduzido que a minha falta de animação era apenas meu lado ranzinza imperando, não tendo nem ideia de que outra coisa me afligia.Lógico que eu não tinha contado nada para Gy. Cara, eu tenho amor pela minha vida. Não só porque ela tinha na sua concepção Liam como um modelo da perfeição, mas como tínhamos como ideia fixa que qualquer tipo de traição era errado – até por tudo que seus pais tinham passado. É, aparentemente, não tinha aprendido bem.Bem, estava difícil tirar aquilo de minha cabe&cce
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- Professor. – eu falei tão seca quanto e observei Liam se aproximar.Deixei um sorriso involuntário imperar em meu rosto quando Li me abraçou e beijou a minha testa. Nos era permitido aquilo, afinal, amigos também podiam ter aquele tipo de carinho. Ele beijou o rosto de Gy e sorriu para minha mãe com aquela sua doçura característica.- Acho que Rick está ganhando a luta com a churrasqueira, Emma. – minha mãe sorriu com animação. Todo mundo era animado ali, né?- Então, sentem-se conosco. – minha mãe podia ser mesmo sem noção.Será que ela não percebia que eu estava a desmoronar ali, sob seus olhar quase recriminador, completamente matador? Queria gritar, contar ao mundo minha culpa apenas para ver se ela sumiria e, com sorte, levava Samuel
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Samuel Lewis MorrisGarota irritante! Por que mexia com minha mente daquela forma? Droga, era só uma garota como todas as outras. Como todas aquelas outras que tive em minha cama pelo passar dos anos. Por que ela teimava em ser diferente? Por que minha mente não me obedecia e apenas esquecia aquilo? Por que ela dificultava tudo ainda mais me negando?Droga de garota! Por que ela não sumia de minha mente que a fazia desejar forte e enlouquecidamente? Seria bom se ela apenas desaparecesse, partisse e me deixasse apenas com a memória de seus lábios nos meus, seu corpo tão próximo, seu perfume tão inebriante.Sim. Eu a queria! Precisava dela. E precisava agora, entre meus braços, meus beijos, meus pensamentos. A imagem do casalzinho tão perfeito que era destinado a falha chegava a enjoar meu estômago. Ele não a merecia, ele n
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Olhei ao meu redor. Um quarto de um branco enjoativo, que então me deixava nauseado. Quarto de hospital. A maca que me servia como cama era desconfortável e eu me sentia com a cabeça latejando um pouco e... Que porra é essa? Por que o meu braço direito estava engessado? Ótimo.- Está tão ruim para que faça caretas, White? – pirracei e ela rolou os olhos.- Samuel, você é louco? – ela perguntou, mas em tom mais de afirmação do que de qualquer outra coisa. – Você invadiu a outra pista. Poderia ter morrido...- Não achei que se importasse tanto... – falei, até meio surpreso, mas tentando a irritar. – Não que eu esteja reclamando, mas o que está fazendo aqui, Marcela? – ela abriu a boca e depois a fechou. – Claro, estou reclamando por você
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Marcela Gear WhiteEu não acreditava naquilo. Eu não tinha dito que bastava daquilo? Por que meu corpo não obedecia à razão? Era para lá de difícil ignorar aquele homem perfeito, sarcástico, canalha, prepotente, egocêntrico, cafajeste, que a adorava irritar, cuja voz lhe fazia tremelicar e cujo corpo lhe fazia andar sobre nuvens, sabia. Mas me ter assim tão à sua mercê era me deixar prestar um papel ridículo.Na antessala, o médico conversava com a família de Samuel falando mais uma vez, por certo, da fratura em seu braço e de sua pequena contusão na cabeça – me causava um enorme espanto que não tivessem descoberto o dano cerebral que ele, definitivamente, tinha.Agora com a minha blusa já no lugar depois dos movimentos ousados de Bass, informei à fam&iac
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