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Chase
Porra. Porra.  O. R. R. A.O notebook havia apitado, eu não fazia ideia de que seria ela. A única explicação que consegui obter era de que a conta do People Secret Chat estava salva no notebook, sincronizada a do aparelho que lancei na parede. Eu achei que nunca mais  fosse ver aquele nome de novo, e por mais que meu coração estivesse latejando de empolgação, não sabia se era realmente uma boa ideia. Bom, isso não durou muito mais do que um minuto. Não tinha como responder um "não", principalmente porque isso me daria a chance de uma vingança. Em menos de alguns segundo
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Annelise
Eram quase três da tarde. Abby me convidou para o almoço e eu não recusei. Ainda estarrecida com a minha mais nova situação, esperava me livrar da constante paranóia chamada Chase. Aquele cara me perturbava até nos sonhos. Ontem à noite, dormi agarrada com Chase, meu gatinho e o outro Chase — meu demônio particular — me provocou durante toda a noite. Sem dúvidas, pensar naquele abdômen definido e no… — Tia! — Berrou Hannah, me tirando das minhas divagações mais impróprias. — Toma. Eu não sabia como estava, mas não esperava nada menos que parecer uma daquelas pinturas abstratas qu
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Annelise
Eu corri para a casa de Susan alguns minutos depois que recebi a mensagem de Chase. Todo o meu corpo tremia. Meu coração batia tão forte, que achei que fosse explodir a qualquer momento. Por sorte, Susan não morava muito longe de mim, e cheguei bem a tempo. Liguei um minuto antes para avisar a ela. Se eu quisesse que tudo isso desse certo, teria que contar com ela, mesmo que a situação não fosse bem algo que pudesse encaixar uma ajudante inesperada — o que aconteceu contra a minha vontade — e que, agora, não me vejo sem. Plantada na porta de seu apartamento, respirei fundo. Eu tinha certeza que o ar se perdia em alguma etapa do processo, porque não conseguia respirar direito. Ela abriu a porta, um sorriso grandioso no rosto, e apontou com o queixo
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Annelise
Eu não sabia se ainda estávamos em Manhattan quando nos aproximamos de uma mansão gigantesca. Meus olhos se  arregalaram. Chase era um dos homens mais ricos de Nova York, mas eu não fazia ideia de que sua fortuna fosse tão ampla a ponto de comprar uma mansão dessas. O motorista passou pelos portões e, mais à frente, parou numa das vagas. Eu vi o jardim que se estendia em arbustos, cercas vivas e fontes. A mansão se erguia esplendorosamente, roçando o céu azul escuro da noite. O motorista saiu do carro, contornou-o e abriu a porta. Ele estendeu-me a mão educadamente e eu a peguei, agradecida. Saí do carro. Eu não tinha certeza, mas na varanda, havia um homem m
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Chase
Fitei seus lábios vermelhos e Deus… tudo o que eu queria era beijá-la. Eu mal podia acreditar que ela estava ali, bem diante de mim, mas ainda tinha que me controlar. A verdade é que bancar a misteriosa comigo estava me excitando. Ela me virou para si, seus olhos grandes e esverdeados ganharam um brilho dourado que me fazia babar — só não disse onde — e hipnotizado, deixei que descesse a mão do meu ombro até encontrar meu braço. Ela fez o mesmo no braço esquerdo. — Está quebrando as regras — eu disse. Seu sorriso diabolicamente sedutor me fascinava. A. subiu em mim, sentando em meu colo e agarrando meu pescoço. Eu tinha que admitir, essa mulher era simplesmente incrível. Um suspiro escapou de meus lábios. Ela prendeu minhas mãos nos braços da cadei
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Chase e Annelise
Annelise Ele me tinha em suas mãos, mas preferiu ceder. Ele queria que eu impusesse o que desejava. Ele sabia disso e era o maior poder que tinha sobre mim. Chase me conhecia sem nem saber quem eu realmente era. Isso era fantástico e ao mesmo tempo bizarro. Nosso encontro se tornou quente rapidamente, eu não tinha imaginado o que aconteceria quando chegasse a esse momento, mas minha imaginação não é tão boa… e, com certeza, a realidade era muito melhor. Ele estava ali, tão entregue, esperando que eu fizesse algo, mas isso de algum jeito me fez congelar. O que ele esperava de mim? Eu não podia deixar que minha inquietação viesse à tona. Eu levei a mão até sua camisa branca e a abri, botão por botão. Chase estava sob o meu controle e isso era deliciosamente provocante. Eu tirei sua camisa e amarrei os pulsos. Sua respiração pesava contra o meu pescoço, de modo que sua excitação começasse a ser evidente. Eu conseguia sentir os músculos antes tensos,
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Chase
Àquela altura eu já estava fora de mim, completamente enlouquecido. Eu queria tocá-la, prová-la e senti-la em todos os lugares do meu corpo. Queria poder fodê-la de tal forma, que iria pagar pelo que me fez passar. Eu estava na poltrona, ela à minha frente, dançando enquanto a música enchia o quarto e paralisava o tempo. A. se aproximou lentamente, sentou-se em meu colo e eu cravei os olhos nos seus, absorto em sua beleza estonteante. Eu a segurei pelo eixo e A. enlaçou minha coluna com as pernas. Passei a mão por sua perna, a pele lisa e macia, meus dedos deslizando, deslizando até encontrar a entrada de sua saia. Eu poderia facilmente tirar sua calcinha. Seria ótimo, mas ao olhar seus olhos, via tanta necessidade, que minha fome morria diante de seu desejo. Não, não. Mais que isso. Mais que desejo.Eu limpei a garganta e ela inclinou a cabeça, encostando-a na minha testa. A. procurou meus lábios enquanto subia a mão do meu peito nu às bochech
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Annelise
Paixão. Chase fazia amor comigo. Eu podia ouvir seus suspiros pesados, podia senti-los contra a minha pele. Eu fervia toda, irrompendo em felicidade e excitação. Ele, inclinado sobre mim, me penetrava com tanta necessidade e facilidade que parecia ser feito sob medida. Agarrei suas costas, ele deslizando para dentro e para fora, latejando à minha volta. Uma onda de calor se debatia sobre mim, cobrindo-nos com sua chuva eletrizante que perpassava a pele e corria as veias. Entregue, deixei-me em suas mãos. Ler mais
Chase
— Chase — ela gemeu, um grito rouco e necessitado.  clamava pela urgência do meu corpo e, alucinado, permiti-lhe vislumbrar seu prazer inevitável. Todo o meu corpo vibrava entorno do seu, pulsando descontroladamente. Ela sabia que me tinha, sabia que me controlava. Eu a penetrei mais rápido, meu pau explodindo de desejo, e ela tombou a cabeça. Quando todos os membros do meu corpo pediram arrego, perdi o fôlego, caí sobre ela, quase morto, e sustentei-me com os braços. O orgasmo tomou conta de mim, um gemido gutural saiu de algum lugar do fundo da minha garganta, tão forte e intenso quanto tudo o que ela me fez sentir. Ler mais
Chase
Annelise estava mais imprestável que o normal,  hoje. Parecia distraída, tanto, que quando mandei ela comprar um café, ela trouxe um chocolate quente. Eram duas horas quando sentamos na mesa da sala de reuniões para um breve almoço. Ela havia comprado um sanduíche de peito de peru para si e um bolo de cenoura para mim. Eu pedi um pedaço de seu sanduíche, porque o bolo tinha deixado um gosto adocicado em minha boca. Ela me deu de bom grado, mas fez uma careta quando pedi mais. Conversamos sobre como eu tinha finalmente transando e ela pareceu envergonhada, talvez até mesmo um pouco excitada. Notei, também, que parecia incomodada quando eu a tocava. Pedi desculpas finalmente para ela. Ela me contou que não tinha gostado do meu comportamento no último sábado. Ler mais