Annelise
Ele me tinha em suas mãos, mas preferiu ceder. Ele queria que eu impusesse o que desejava. Ele sabia disso e era o maior poder que tinha sobre mim. Chase me conhecia sem nem saber quem eu realmente era. Isso era fantástico e ao mesmo tempo bizarro. Nosso encontro se tornou quente rapidamente, eu não tinha imaginado o que aconteceria quando chegasse a esse momento, mas minha imaginação não é tão boa… e, com certeza, a realidade era muito melhor. Ele estava ali, tão entregue, esperando que eu fizesse algo, mas isso de algum jeito me fez congelar. O que ele esperava de mim? Eu não podia deixar que minha inquietação viesse à tona. Eu levei a mão até sua camisa branca e a abri, botão por botão. Chase estava sob o meu controle e isso era deliciosamente provocante. Eu tirei sua camisa e amarrei os pulsos. Sua respiração pesava contra o meu pescoço, de modo que sua excitação começasse a ser evidente. Eu conseguia sentir os músculos antes tensos,Àquela altura eu já estava fora de mim, completamente enlouquecido. Eu queria tocá-la, prová-la e senti-la em todos os lugares do meu corpo. Queria poder fodê-la de tal forma, que iria pagar pelo que me fez passar.Eu estava na poltrona, ela à minha frente, dançando enquanto a música enchia o quarto e paralisava o tempo. A. se aproximou lentamente, sentou-se em meu colo e eu cravei os olhos nos seus, absorto em sua beleza estonteante. Eu a segurei pelo eixo e A. enlaçou minha coluna com as pernas. Passei a mão por sua perna, a pele lisa e macia, meus dedos deslizando, deslizando até encontrar a entrada de sua saia. Eu poderia facilmente tirar sua calcinha. Seria ótimo, mas ao olhar seus olhos, via tanta necessidade, que minha fome morria diante de seu desejo.Não, não.Mais que isso.Mais que desejo.Eu limpei a garganta e ela inclinou a cabeça, encostando-a na minha testa. A. procurou meus lábios enquanto subia a mão do meu peito nu às bochech
Paixão.Chase fazia amor comigo.Eu podia ouvir seus suspiros pesados, podia senti-los contra a minha pele.Eu fervia toda, irrompendo em felicidade e excitação. Ele, inclinado sobre mim, me penetrava com tanta necessidade e facilidade que parecia ser feito sob medida. Agarrei suas costas, ele deslizando para dentro e para fora, latejando à minha volta.Uma onda de calor se debatia sobre mim, cobrindo-nos com sua chuva eletrizante que perpassava a pele e corria as veias. Entregue, deixei-me em suas mãos. — Chase — ela gemeu, um grito rouco e necessitado. clamava pela urgência do meu corpo e, alucinado, permiti-lhe vislumbrar seu prazer inevitável. Todo o meu corpo vibrava entorno do seu, pulsando descontroladamente. Ela sabia que me tinha, sabia que me controlava.Eu a penetrei mais rápido, meu pau explodindo de desejo, e ela tombou a cabeça. Quando todos os membros do meu corpo pediram arrego, perdi o fôlego, caí sobre ela, quase morto, e sustentei-me com os braços.O orgasmo tomou conta de mim, um gemido gutural saiu de algum lugar do fundo da minha garganta, tão forte e intenso quanto tudo o que ela me fez sentir. Annelise estava mais imprestável que o normal, hoje. Parecia distraída, tanto, que quando mandei ela comprar um café, ela trouxe um chocolate quente.Eram duas horas quando sentamos na mesa da sala de reuniões para um breve almoço. Ela havia comprado um sanduíche de peito de peru para si e um bolo de cenoura para mim. Eu pedi um pedaço de seu sanduíche, porque o bolo tinha deixado um gosto adocicado em minha boca. Ela me deu de bom grado, mas fez uma careta quando pedi mais. Conversamos sobre como eu tinha finalmente transando e ela pareceu envergonhada, talvez até mesmo um pouco excitada. Notei, também, que parecia incomodada quando eu a tocava. Pedi desculpas finalmente para ela. Ela me contou que não tinha gostado do meu comportamento no último sábado. Eram nove horas da manhã e Chase ainda não tinha chegado. Ontem, por algum motivo, ele não chamou A., o que me fazia pensar que ele tinha descoberto tudo e, a esta altura, militares, forças especiais e a Swat estavam atrás de mim.Eu me remexi em minha cadeira, inquieta, tentando focar na tela do computador à minha frente. Meus pensamentos eram facilmente levados àquela noite. Há dois dias eu não fazia ideia de que tudo poderia acontecer de tal forma. Eu estava com medo de dar errado, de ele descobrir tudo, mas nada disso aconteceu. Na verdade, se eu não soubesse quem ele era, não iria saber que era Chase Ward, o mesmo cretino abusado que atormenta a minha vida. Tudo aconteceu tão rápido e tão intensamente, que fiquei inebriada pela vontade. Na cama, ao me entregar para Chase, percebi sua ferocidade, sua vontade de me tomar. Mordi o lábio inferior, internalizando a imagem de Chase nu entre as minhas pernas.— Annelise — Um grito familiar chamou o meu nome. Eu rapidChase
Chase
Annelise
Depois do trabalho, estava tão cansada quanto confusa. Eu não sabia exatamente porque Chase me abraçou daquele jeito e não consegui esquecer a forma como o fez. Eu tinha acabado de sair da Shaffer & Sheppard e decidi ir visitar Abby.Assim que cheguei no Pet's Cute Shop vi Abby deitada no chão, se esticando para pegar alguma coisa enquanto gargalhava. Um gato estava subindo em cima dela e a usando de brinquedo. Era impossível segurar o riso. Aproximei-me rindo da situação. Abby levantou a cabeça e esbarrou numa pilha de camas de cachorro, que caíram em cima dela. O gatinho, então, se deitou numa das camas. Abby bufou.— Quer ajuda? — Perguntei, as mãos enfiadas nos bolsos. Ela grunhiu, o que eu interpretei como um sim. Peguei o gatinho da cama, o coloquei no chão e tirei cada cama de cima dela.— Obrigada. — Ela continuou deitada, pr
A porta do apartamento de Chase abriu e, para a minha surpresa, ele não parecia em nada com o Chase que eu estava habituada a ver. Na verdade, parecia diferente, até. Eu respirei fundo, deixando tudo o que aconteceu anteriormente sair da minha mente. Eu a esvaziei, tirei tudo o que me impedisse de aproveitar a noite. Coloquei um sorriso no rosto e entrei. Os olhos de Chase me acompanhavam. Desta vez, ele não usava uma máscara, o que achei um pouco estranho devido à outra noite.O apartamento era enorme, bem decorado no estilo que lembrava o próprio Chase, misturando branco, preto e marrom. Chase apontou para o sofá e eu me dirigi até ele, mas não sentei. Chase se aproximou. Ele usava uma camisa preta e calça da mesma cor, a expressão em seu rosto era de contentamento, o que me arrancou um sorriso.— Parece feliz — eu disse. Ele ergueu uma sobrancelha e passou a mão n
Eu poderia dizer que estava em um quarto sem janelas e portas, completamente trancado, sem nenhuma chance de fuga, e bom, seria praticamente isso. Algo se acendeu em minha mente e por mais que eu lutasse contra, era impossível negar. Annelise, minha atrapalhada e sorridente secretária era, de fato, alguém que me fazia olhar além dos prazeres da vida e mesmo que os prazeres sejam a melhor parte, se torna cansativo de vez em quando.— Mais catchup? — Ela me ofereceu, segurando o catchup com um sorrisinho.Nós tínhamos acabado de ter uma reunião, onde consegui conquistar mais um cliente importante. Ao longo da reunião, Annelise segurou o riso. Quando percebi, ela cochichou no meu ouvido, dizendo que a peruca do homem estava caindo. Nós, então, passamos a segurar o riso, coisa que se tornou impossível a partir do momento em que pusemos os pés para fora da sala de r