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Todos os capítulos do Mais que Desejo : Capítulo 21 - Capítulo 30
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Chase
A noite com Annelise me encorajou a tentar falar mais uma vez com A. Eu sabia que isso poderia significar alguma coisa para ela, e estava disposto a atirar para todos os lados para obter um sim — nem que fosse para que continuássemos nossa conversa. Nos últimos tempos, acostumei-me com a ideia de que quando chegasse em casa, não estaria sozinho. Na verdade, morar em uma casa grande parece um desperdício quando você não se divide com outra pessoa. E mesmo que A. fosse virtual, eu sabia que do outro lado havia uma linda mulher aborrecida comigo. Respirei profundamente e mandei uma última mensagem. Sr. Bolas Azuis: Se ainda estiver aqui, fale comigo. Nenhuma resposta
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Chase
Um raio de excitação me atingiu, explodindo região entre minhas pernas. Apertei o meu membro, acariciando-o com o polegar. Aos poucos, sua rigidez vigorosa tomou proporção, e eu ficara duro com apenas algumas palavras. — Continua — recostei no sofá, os ombros tensos demais para aguentar o peso do desejo. A minha respiração entrecortada a fez sorrir. — Por favor. — Não se toque. Ainda não. Só imagine. Pode fazer isso? — Sim. — Eu deslizo a mão por seu pau, ele pulsa, clama por mim, cada vez mais duro. Sinto-o em minha mão quente, e inclino a cabeça, alcançando seu pau com a boca.
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Chase
Eu poderia dizer que ontem foi o melhor dia da minha vida. Era como se eu tivesse esquecido tudo o que aconteceu até ali, e só lembrasse daquele momento. Meu corpo inteiro vibrava por causa dela, e sentia que havia algo de anormal em mim, visto que eu mal podia respirar. Mais cedo, quando cheguei  à agência, desfilei meu melhor sorriso, desejei bom dia às canetas e conversei com o notebook, repassando cada palavra gravada em minha mente. A voz dela era tão doce, saborosa, angelical... enquanto minha mente tentava imaginar uma dona para a voz, meu corpo flutuava entre as nuvens. Eu me sentia atraído por alguém que nem tinha rosto, e a desejava com todas as forças do meu corpo. Depois de responder a alguns e-mails e atender ligações, estava praticamente exausto. Sentado na cadeira, virei-me para as janelas amplas, o vidro permiti
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Annelise
Eu poderia dizer que sim, mas quando encarei seus olhos azuis, engoli em seco. A verdade é que eu estava incomodada comigo mesma. Ele disse aquilo… aquilo que eu o fiz prometer que diria. Merda. Eu o fiz gozar. Eu o dei prazer. E me dei também. Encará-lo agora era tão difícil quanto resistir à vontade de dizer que era eu. — Não — eu disse, voltando a me sentar. Chase suspirou. Ele buscou meus olhos e disse: — Foi uma má ideia, não é? Trazer você aqui. Nem todo mundo se sente confortável com esse tipo de coisa. — Ele disse, esfregando a nuca. — Eu sou um idiota. — Não precisa se desculpar. Eu só… só não me sinto confortável contando às pessoas sobre isso. É algo ín
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Annelise
Eram dez e meia e eu ainda estava bocejando. Tentei segurar, cobrindo a boca com a mão, mas outro bocejo percorreu meu corpo. Eu tremi. Devia ter vestido algo mais quente. Uma saia lápis preta e blusa branca com mangas bufantes não me ajudava em nada. O velhinho da limpeza olhou outra vez para o meu decote. Nos últimos tempos, estava tão necessitada de atenção, que ficava agradecida por qualquer um olhar para o meu decote. Susan estava sentada na quarta fileira, olhando atentamente para a frente enquanto nosso querido chefe, também conhecido como Sr. Babaca Metido, apresentava as ideias escolhidas pela equipe de marketing. Ela bateu a mão na cadeira ao seu lado, e eu me arrastei até lá, sendo seguida pelo olhar do velhinho da limpeza. Sentei do lado de Susan e bocejei mais uma vez. Ler mais
Chase
Depois da correria de mais cedo, todo o meu corpo estava tenso. Minha cabeça se manteve o tempo todo entre o trabalho e A. Eu não via a hora de chegar em casa e relaxar enquanto falava com ela. Por sorte, consegui achar os documentos da apresentação a tempo e tomei o tempo de Alan por justa causa. O sr. Sheppard ficou admirado comigo, e disse que se eu continuasse daquela forma, garantiria a vaga. Ele puniu Alan por ter roubado a minha apresentação, mas nada muito severo. Fiquei envergonhado pelo modo que tratei Annelise. Ela não merecia aquilo. Mas pareceu não se importar depois que expliquei o porquê do meu mau humor. Enrolei a toalha no meu corpo e percebi minha ereção pulsante debaixo do tecido. Eu tinha que dar um jeito nisso o mais rápido pos
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Annelise
Bobby arrastou Abby, eu estava logo atrás, carregando Nick e Dick. Eles avançavam como se ao fim do dia fossem receber um prêmio para quem fosse mais empolgado. Eu apertei a coleira com tanta força, que os nós dos meus dedos ficaram brancos. — Espera, garota! — Mike correu, passando por nós. Nelly o levava para passear com sua coleira rosa de matar — literalmente. — Mais devagar. — Segura, Mike! — Gritou Abby, logo depois caindo na gargalhada. Eu sequei as gotas de suor que desciam por minha testa. Abby sentou-se e Bobby choramingou. Ela puxou sua coleira, e ansioso, ele pulou em cima dela, cobrindo seu corpo quase que por completo. Bobby era enorme. — Bobby! — Repreendeu Abby. Ela tentou retirá-lo de cima, mas a cada tentativa fracassou, sendo eng
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Annelise
— Anne… você precisa de ajuda. — Eu lancei um olhar sério. — Anne… — insistiu ela. Eu me desvencilhei de seus braços e levantei, correndo para longe. Abby começou a gritar, me chamando. Eu não queria que visse as minhas lágrimas e não me importava se parecia uma louca correndo. Eu só precisava de um tempo. Eu precisava respirar. Minhas pernas ganharam velocidade, e enquanto corria com a cabeça baixa, sentia as lágrimas escaparem dos olhos. Eu as amaldiçoei. De repente, dei de cara com alguém. Caí, soltando palavrões. Ler mais
Annelise
Olhei em minha volta e percebi que não tinha ninguém por perto, então, tirei do bolso do short um bombom que derretera por causa do calor e o entreguei a Madeleine. Seus olhos gentis pousaram em mim, um sorriso largo se desenhou em seu rosto, e as mãos enrugadas roçaram as minhas. — Oi — eu disse, levando a mão até sua cabeça. Acariciei seus cabelos louros desbotados, e notei que ela tentava se esforçar para me reconhecer. — Sou eu, Annelise. — O tom da minha voz era calmo e agradável. Quando eu fico muito confusa com alguma coisa, ou se um problema parece ser impossível de ser solucionado, venho até a casa de repouso e converso um pouco com Madeleine. Todas as vezes, eu acredito, mesmo que por alguns segundos, ela lembra de mim, mas ao contrário d
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Annelise
Eu não sabia até onde isso iria parar, e talvez tivesse receio de como fosse acabar, mas também sentia falta de como estava. Eu respirei fundo. De repente, escutei três batidas na porta. Virei a cabeça na direção e mandei entrar. Chris, a enfermeira que cuidava de Madeleine entrou, com as mãos enfiadas no uniforme azul claro. Ela ostentava um sorriso enorme, a pele negra dava um tom celestial aos olhos marrons. — Olá — ela disse, parando ao meu lado. — Alguém aqui precisa descansar um pouco. Eu sempre tinha um tempo delimitado para conversar com Madeleine. Entendia o motivo, mas,
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