Eu não sabia se ainda estávamos em Manhattan quando nos aproximamos de uma mansão gigantesca. Meus olhos se arregalaram. Chase era um dos homens mais ricos de Nova York, mas eu não fazia ideia de que sua fortuna fosse tão ampla a ponto de comprar uma mansão dessas.
O motorista passou pelos portões e, mais à frente, parou numa das vagas. Eu vi o jardim que se estendia em arbustos, cercas vivas e fontes. A mansão se erguia esplendorosamente, roçando o céu azul escuro da noite.
O motorista saiu do carro, contornou-o e abriu a porta. Ele estendeu-me a mão educadamente e eu a peguei, agradecida. Saí do carro.
Eu não tinha certeza, mas na varanda, havia um homem m
Fitei seus lábios vermelhos e Deus… tudo o que eu queria era beijá-la. Eu mal podia acreditar que ela estava ali, bem diante de mim, mas ainda tinha que me controlar. A verdade é que bancar a misteriosa comigo estava me excitando.Ela me virou para si, seus olhos grandes e esverdeados ganharam um brilho dourado que me fazia babar — só não disse onde — e hipnotizado, deixei que descesse a mão do meu ombro até encontrar meu braço. Ela fez o mesmo no braço esquerdo.— Está quebrando as regras — eu disse. Seu sorriso diabolicamente sedutor me fascinava. A. subiu em mim, sentando em meu colo e agarrando meu pescoço. Eu tinha que admitir, essa mulher era simplesmente incrível. Um suspiro escapou de meus lábios. Ela prendeu minhas mãos nos braços da cadei
AnneliseEle me tinha em suas mãos, mas preferiu ceder. Ele queria que eu impusesse o que desejava. Ele sabia disso e era o maior poder que tinha sobre mim.Chase me conhecia sem nem saber quem eu realmente era. Isso era fantástico e ao mesmo tempo bizarro.Nosso encontro se tornou quente rapidamente, eu não tinha imaginado o que aconteceria quando chegasse a esse momento, mas minha imaginação não é tão boa… e, com certeza, a realidade era muito melhor. Ele estava ali, tão entregue, esperando que eu fizesse algo, mas isso de algum jeito me fez congelar. O que ele esperava de mim? Eu não podia deixar que minha inquietação viesse à tona.Eu levei a mão até sua camisa branca e a abri, botão por botão. Chase estava sob o meu controle e isso era deliciosamente provocante. Eu tirei sua camisa e amarrei os pulsos. Sua respiração pesava contra o meu pescoço, de modo que sua excitação começasse a ser evidente. Eu conseguia sentir os músculos antes tensos,
Àquela altura eu já estava fora de mim, completamente enlouquecido. Eu queria tocá-la, prová-la e senti-la em todos os lugares do meu corpo. Queria poder fodê-la de tal forma, que iria pagar pelo que me fez passar.Eu estava na poltrona, ela à minha frente, dançando enquanto a música enchia o quarto e paralisava o tempo. A. se aproximou lentamente, sentou-se em meu colo e eu cravei os olhos nos seus, absorto em sua beleza estonteante. Eu a segurei pelo eixo e A. enlaçou minha coluna com as pernas. Passei a mão por sua perna, a pele lisa e macia, meus dedos deslizando, deslizando até encontrar a entrada de sua saia. Eu poderia facilmente tirar sua calcinha. Seria ótimo, mas ao olhar seus olhos, via tanta necessidade, que minha fome morria diante de seu desejo.Não, não.Mais que isso.Mais que desejo.Eu limpei a garganta e ela inclinou a cabeça, encostando-a na minha testa. A. procurou meus lábios enquanto subia a mão do meu peito nu às bochech
Paixão.Chase fazia amor comigo.Eu podia ouvir seus suspiros pesados, podia senti-los contra a minha pele.Eu fervia toda, irrompendo em felicidade e excitação. Ele, inclinado sobre mim, me penetrava com tanta necessidade e facilidade que parecia ser feito sob medida. Agarrei suas costas, ele deslizando para dentro e para fora, latejando à minha volta.Uma onda de calor se debatia sobre mim, cobrindo-nos com sua chuva eletrizante que perpassava a pele e corria as veias. Entregue, deixei-me em suas mãos. — Chase — ela gemeu, um grito rouco e necessitado. clamava pela urgência do meu corpo e, alucinado, permiti-lhe vislumbrar seu prazer inevitável. Todo o meu corpo vibrava entorno do seu, pulsando descontroladamente. Ela sabia que me tinha, sabia que me controlava.Eu a penetrei mais rápido, meu pau explodindo de desejo, e ela tombou a cabeça. Quando todos os membros do meu corpo pediram arrego, perdi o fôlego, caí sobre ela, quase morto, e sustentei-me com os braços.O orgasmo tomou conta de mim, um gemido gutural saiu de algum lugar do fundo da minha garganta, tão forte e intenso quanto tudo o que ela me fez sentir. Annelise estava mais imprestável que o normal, hoje. Parecia distraída, tanto, que quando mandei ela comprar um café, ela trouxe um chocolate quente.Eram duas horas quando sentamos na mesa da sala de reuniões para um breve almoço. Ela havia comprado um sanduíche de peito de peru para si e um bolo de cenoura para mim. Eu pedi um pedaço de seu sanduíche, porque o bolo tinha deixado um gosto adocicado em minha boca. Ela me deu de bom grado, mas fez uma careta quando pedi mais. Conversamos sobre como eu tinha finalmente transando e ela pareceu envergonhada, talvez até mesmo um pouco excitada. Notei, também, que parecia incomodada quando eu a tocava. Pedi desculpas finalmente para ela. Ela me contou que não tinha gostado do meu comportamento no último sábado. Eram nove horas da manhã e Chase ainda não tinha chegado. Ontem, por algum motivo, ele não chamou A., o que me fazia pensar que ele tinha descoberto tudo e, a esta altura, militares, forças especiais e a Swat estavam atrás de mim.Eu me remexi em minha cadeira, inquieta, tentando focar na tela do computador à minha frente. Meus pensamentos eram facilmente levados àquela noite. Há dois dias eu não fazia ideia de que tudo poderia acontecer de tal forma. Eu estava com medo de dar errado, de ele descobrir tudo, mas nada disso aconteceu. Na verdade, se eu não soubesse quem ele era, não iria saber que era Chase Ward, o mesmo cretino abusado que atormenta a minha vida. Tudo aconteceu tão rápido e tão intensamente, que fiquei inebriada pela vontade. Na cama, ao me entregar para Chase, percebi sua ferocidade, sua vontade de me tomar. Mordi o lábio inferior, internalizando a imagem de Chase nu entre as minhas pernas.— Annelise — Um grito familiar chamou o meu nome. Eu rapidChase
Chase
Annelise
Depois do trabalho, estava tão cansada quanto confusa. Eu não sabia exatamente porque Chase me abraçou daquele jeito e não consegui esquecer a forma como o fez. Eu tinha acabado de sair da Shaffer & Sheppard e decidi ir visitar Abby.Assim que cheguei no Pet's Cute Shop vi Abby deitada no chão, se esticando para pegar alguma coisa enquanto gargalhava. Um gato estava subindo em cima dela e a usando de brinquedo. Era impossível segurar o riso. Aproximei-me rindo da situação. Abby levantou a cabeça e esbarrou numa pilha de camas de cachorro, que caíram em cima dela. O gatinho, então, se deitou numa das camas. Abby bufou.— Quer ajuda? — Perguntei, as mãos enfiadas nos bolsos. Ela grunhiu, o que eu interpretei como um sim. Peguei o gatinho da cama, o coloquei no chão e tirei cada cama de cima dela.— Obrigada. — Ela continuou deitada, pr