— Me deixa entrar, eu não dou a mínima se o pastor vai me tirar daqui a tiros. Falando nisso, cadê seu pai? — ele se aproximou da sacada e gritou ainda mais alto. — Pastor de Oliveira, eu estou louco pela sua filha.Minhas pernas começaram a se mexer, eu mal percebi que estava abrindo a porta da frente de casa. Ele estava lá, com um olhar acabado. Seus braços estavam encostados em seu tronco e seus pés estavam inquietos. Ele estava bêbado.— Angel, você veio. Me desculpe pela porta, é que você me deixou muito puto. — ele caminhou se aproximando de mim e eu pude sentir o cheiro forte de bebida.Eu não disse nada. Gabriel deu mais dois passos e se atirou no chão. Ele estava tão bêbado que não conseguia ficar sob seus pés.— Droga de escadas, droga de pés. — ele disse quase inaudível.
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