Incapaz de controlar sua mente, que acabara de ficar enciumada, Carol resolveu verificar se a amiga já havia acordado. Quem sabe conversando com ela, sondando-a, pudesse decidir se tornar uma pessoa ousada a ponto de tomar a iniciativa com Brian. Abriu a porta de mansinho, apenas para vê-la ronronando feito uma gata. Fechou a porta frustrada e olhou o corredor. Deu alguns passos e se viu em frente ao quarto dele. A porta estava aberta. A cama arrumada. Viu sua sunga torcida, descansando no box, através da porta aberta da suíte. Varreu os olhos até pousá-los num violão apoiado na parede, no canto da janela. Sem muito pensar, foi até ele. Pegou-o pelo braço, fechando seus olhos. Deslizou o polegar pelas cordas macias e o som encheu-lhe os ouvidos. Levou-o consigo até a piscina, e lá se sentou sobre a toalha, ao lado do guarda-sol, encostando a caixa harmônica no peito. Foi assim que Brian a viu.
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