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Todos os capítulos do Sombras na Lua: Capítulo 11 - Capítulo 15
15 chapters
Capítulo 11
– Ela foi dormir. – Louis disse à Carmem e Matteo que estavam na sala da casa e ainda pasmos pelo que haviam testemunhado. – Eu nunca vi nada parecido. Ela parecia um… humano com a nossa força e com nossos reflexos. Nunca tive medo de nada, mas, naquele momento temi pela minha vida. – Carmem disse ainda com o olhar perdido. – A minha garota é forte. Eu sabia que quando seu garou resolvesse aparecer seria algo assim, agressivo, incrível e majestoso. – Matteo falava orgulhoso. Era o companheiro mais antigo de Ranielle e nutria por ela o carinho de um irmão mais velho. – Também não me recordo de nenhum de nós que possa fazer alguma das coisas que ela normalmente faz, mas&hel
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Capítulo 12
Ela tinha um grande problema, não para pedir desculpas, obviamente é fácil fazer isso. A questão é fazer soar de maneira sincera. Não entendam mal, ela não tinha problemas em se arrepender. O seu maior desejo naquele momento era voltar a falar com o avô do ponto onde haviam parado, porém, nada vinha fácil. Ela sabia que estava apenas tentando adiar o inevitável, ficando ali mais tempo do que o necessário na esperança de Louis já estar com um humor melhor quando subisse. Estava louca para compartilhar o que consegui descobrir mas sabia que até estarem realmente bem, não teria como contá-lo nada do que houve. Fechou um dedo enrolando nele um cacho, enquanto pensava em como se desculpar e no mais importante em como deixar seus instintos a guiarem novamente para o ponto onde parar
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Capítulo 13
Três dias mais tarde, estavam finalmente partindo para Portugal, o ar gélido do outono deixava os pulmões de Ran em estado de alerta, seu corpo se mexia com certo desconforto enquanto caminhavam pelo campo em que estavam iniciando a concentração das tropas, ela tinha uma cabana assim como qualquer outro soldado e marchava entre eles, depois da demonstração contra os tios ela sentia o respeito nos olhares que recebia dos que a cercavam quase todo o tempo.  Estavam verificando tudo, desde as armas, as armaduras e as provisões para os próximos 5 dias, como perder não era uma das opções que ela sequer considerava, não achou necessário manter provisões e recursos para um período maior de tempo. Louis estava sempre a seu lado, assim como Matheo e Carmem.  
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Capítulo 14
Levar flores aos túmulos era algo que Ranielle fazia praticamente desde que nasceu. Quando não era um parente distante, era alguém próximo e amado. Um ritual inválido, já que Louis assim como todos os que foram mortos em batalha foram queimados assim como seu avô fora anos antes. Era apenas simbólico para desanuviar a alma e ter o consolo de onde ir quando se sentia mal. Apesar dos esforços de todos, ela ainda se sentia incompleta e sozinha mesmo cercada de pessoas, Louis foi o único que a entendeu. Deu a ela espaço e amor de forma que ninguém além dele poderia. Seus olhos baixaram para a terra recém escavada para enterrarem sua urna, alguma grama já começava a nascer ali por perto, tornando tudo ainda mais doloroso. Quinze
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Epílogo
Ranielle encarava o vaso sanitário de seu quarto na casa da avó pela terceira manhã seguida. Estava começando a ficar preocupada. Não era comum para ela vomitar, muito menos durante as manhãs, já que esta hora geralmente estaria dormindo tranquilamente.  Um mês depois de toda a bagunça, ainda estava se ajustando à vida de governar. Os lupinos que viviam em sua matilha eram geralmente calmos e nada requeria sua atenção de imediato. Ou pelo menos é o que ela gostava de pensar.  Geralmente brigas por terrenos, filhas querendo se casar um pouco mais tarde e seus pais tentando obrigá-las, vampiros querendo se firmar perto demais da comunidade lupina (esse tema sempre requeria medidas na hora, a vantagem é que Raoul era male&aa
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