- Eu estou esperando uma resposta. - Disse tia Nina seriamente.Todos se olharam, sem falarem uma palavra sequer, pareciam que estavam com medo, bom, eu não estava com medo, estava apavorado.- Desculpa mãe, fui eu. - Disse Javier ao dar um passo pra frente.- Você? - Ela perguntou incrédula. - Mas você jantou e repetiu.- Eu sei, mas as vezes eu sinto fome de madrugada, e ataco a cozinha. - Ele disse.Fechei os olhos e respirei aliviado sem ninguém perceber. Parecia que dessa vez eu havia me salvado, mas não sabia por quanto tempo isso duraria.Bom, pelo menos, eu tinha um aliado. Javi, de fato, era um amor, havia até mentido por minha causa, um amigo de verdade, isso poucos fazem.Quinta – feira, 10h00.- Obrigado. - Disse à Javier.- Que isso, cara. Você é meu primo e amigo. Jamais deixaria você encrencado. - Ele disse docemente.
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