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Todos os capítulos do Profundamente Intenso VOL 3 FINAL: Capítulo 21 - Capítulo 30
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— Sinto muito pelo o que descobriu. — disse e os olhos de Ian se estreitaram perigosamente e suas mãos se fecharam em punhos. — E antes que você pense em fazer algo estúpido como me socar, eu digo que não, eu não sabia. Descobri quando seu pai apareceu em casa, dizendo a meu pai que você descobriu tudo. Ian relaxou. — Surpreendente não? — disse ele e tentou alcançar uma nova taça de champagne de um garçom que passava, mas Valério o impediu. Ian bufou. — Eu também fiquei bastante... chocado, com tudo o que descobri. — continuou displicente. — Agora, digamos que estou mais preocupado em causar danos do que com os que foram causados em mim. Se Valério tinha algo mais a falar, não demonstrou. Apenas encarou Ian, os olhos negros fixos nos do loiro, em busca de algo que Ian não
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— Não odeio você, Ian, já disse isso. O que houve com Yara foi... Não foi sua culpa. — suspirou. — Não podemos controlar tudo. Ian riu secamente. — Foi minha culpa, não importa quantas vezes digam o contrário. — Yara tomou suas próprias decisões Ian, não pode se culpar por isso... — É, mas foi por minha culpa que ela se... — CHEGA! — Frederick gritou, e então fechou os olhos com força. Respirou fundo antes de encarar o filho novamente, Ian o fitava com olhos estreitos. — O que você quer com essa conversa, Ian? Aonde pretende chegar?... Quer que eu odeie você, é isso? — Ian desviou o olhar. — Estou certo, não estou? Você quer que eu o odeie, por que você lida melhor com emoçõe
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Seu belíssimo vestido arrastava-se atrás de si, e Alana notou o quão incomodo era se mexer com um vestido daquele, muito mais pesado para caminhar. Bufou, virando em um corredor à direita e estancando ali. A iluminação era bem mais fraca naquele corredor, quase escassa. Era o corredor dos armários do terceiro ano, e Alana não estava realmente surpresa pela iluminação ali ser pouca. Não havia motivos pra ninguém ir ali, todos supostamente deveriam estar no baile, logo nem todas as luzes foram acessas. Estava pronta para dar meia volta e retornar ao salão, duvidava que o senhor Norton escolhesse um corredor de armários para conversar com o filho, quando reparou em algo estranho, próximo a onde os armário acabavam e havia outra curva para um novo corredor. Inclinou a cabeça um pouco para o lado, tendo de estreitar os olhos para
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Viu quando Ian começou a se afastar, e então se apavorou com a idéia. Não podia deixá-lo ir, não agora que parecia tão próxima dele como nunca havia estado antes. — Ian... — chamou, de repente lembrando-se de algo que fez seu coração bombear sangue ainda mais rápido. Ian parou e virou-se para si. Alana sorriu levemente, aproximando-se dele em passos suaves mas decididos. Quando parou frente a ele, os rostos a centímetros um do outro, reparou que não era só sua respiração que estava alterada com a aproximação. — Termine a frase. — sussurrou, incapaz de falar mais alto do que aquilo. Ian a olhou com confusão explicita nos olhos. — O quê? — indagou. É isso, Alana pensou sentindo o coração d
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 Alana tentou não se deixar abater pelo fato de que ele olhou diretamente para si quando disse aquilo, especialmente quando ele começou a se afastar. — Aonde você vai? — perguntou, antes que qualquer outro pudesse. Ian, que havia dado apenas alguns passos para longe, virou-se e sorriu. Mas foi olhando para Vincent que ele respondeu: — Aonde você acha que vou? Alana não entendeu o que ele quis dizer, tampouco gostou do tom em como ele disse, mas Vincent e Lisandra sim. Lisandra praticamente jogou-se em Ian, segurando-o pelo braço com desespero, enquanto Vincent parecia enfim abandonar a fachada de falsa calma e passava as mãos pelo cabelo nervoso. — Você não pode ir atrás dele, Ian. — Lisandra suplicou, Ian arqueou uma sobrancelha, zombeteiro. — Não? — i
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— Você pode não acreditar, mas não faz tanto tempo assim que Ian, ou qualquer um de nós, começou a fazer drifiting. — começou com a voz normal, e sabia que mesmo estando com os olhos na pista, Alana prestava total atenção ao que falava. — Claro, Ian sempre teve essa coisa com carros e corridas que vêm desde muito novo, mas correr mesmo... praticar o drift, ele só começou aos dezesseis. E, obviamente, sendo quem é ele não seria nada que não excelente atrás de um volante. — suspirou longamente, balançando a cabeça. — Isto, é claro, assim como fascinou, irritou bastante gente.  — Deixe-me adivinhar... Cam? — Alana disse, hesitante, e Lisandra assentiu. — Sim. Ele é dois anos mais velho, sabe... Quando a Trindade e eu chegamos ao mundo das corridas, ele já e
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— Vincent estava dramatizando. Ele nem percebe que faz isso quando está nervoso. — esclareceu, e Alana assentiu meio ausente. — Você está bem? — perguntou ao notar como ela parecia pálida. Alana pensou em responder, mas qualquer coisa que dissesse que não fosse uma negativa, soaria falso. Não estava bem, não se sentia bem. Saber de tudo aquilo, saber que Yara morrerá por causa de algo tão... egoísta, mesquinho como vingança lhe estava embrulhando o estomago. Saber que Ian se culpava por algo que estava além do controle dele lhe dava raiva. Ian. Pensar nele, em toda culpa e dor que ele reprimia dentro de si fez apenas com que mais lágrimas escorressem silenciosamente por sua face. — Por que ele não me contou? Por que manter isso em segredo de mim? — disse, mais para si mesma do que para Lisa
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 — Por favor mocinha, se afaste um pouco. Preciso limpar os ferimentos e checá-lo mais uma vez, antes de chegarmos ao hospital. — alguém disse ao anjo. Sim, um anjo. Ian achava que era um anjo; ainda que não pudesse ver seu rosto com clareza, a voz certamente era de um anjo. Um anjo triste e que chorava. Ian queria pedir para o anjo não chorar por ele. Para o anjo não chorar nunca mais. Não queria ser a causa das lágrimas de um anjo, especialmente daquele anjo de voz suave. O anjo se afastou como lhe foi pedido e sentiu que poderia ter gritado em protesto a aquilo se a escuridão com a qual vinha lutando não o golpeasse forte. A última coisa que sua mente registrou, meio turva pelas dores, foram às palavras carinhosas do anjo, longe de sua vista embaçada, e então um barulho alto, parecid
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“O que você acha que vou fazer? Vou quebrar a cara dele, é obvio! Vou bater tanto naquele desgraçado que quando eu acabar, ele vai estar com amnésia e não vai nem lembrar do nome da minha irmã.” respondeu e Vincent ergueu o punho no ar, como que afirmando que estava de completo acordo com aquilo. David balançou a cabeça. “Bom, isso seria típico de você, não?” alguém falou e os três rapazes giraram no banco apenas para encarar uma Lisandra, com uma sobrancelha arqueada, os encarando de volta. Ian sorriu em saudação para ela, e a loira suspirou, deslizando para o banco ao lado de David e tomando a bebida dele. “Mas acho que não vai funcionar, de qualquer maneira. Yara está cega!” “Você falou com ela?” Ian perguntou, e Lisandra assentiu, batendo o copo de David no balcão
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— Nem tanto. — foi Vincent a dizer, pegando as três garotas de surpresa. — O quê? É verdade. Ian não deu as caras no velório da irmã e então depois sumiu das vistas dos jornalistas e quando volta é por causa de um acidente. É bastante óbvio que eles vão fazer muitas suposições e tentar ligar os fatos. Honestamente, tentativa de suicídio é a menos criativa delas. Enquanto as três garotas emudeciam diante dos fatos, Valério reprimiu o sorriso de orgulho que queria deixar escapar a seu irmãozinho. Ao invés de sorrir e, provavelmente, assustar todos os quatro adolescentes na sala até a morte por que Valério Bennie não era alguém que sorria, o diretor da UHS simplesmente estendeu a sacola preta a seu irmão. — Lhe trouxe algumas roupas, achei que poderia precisa
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