Quando acordei, fiquei aliviado daquele pesadelo, dei graças a Deus por que estava vivo, por que tudo não passava de mais um sonho ruim, que era tudo imaginação minha e que agora era só levantar-me da minha cama e seguir minha vida, lembrei-me que eu precisava continuar preparando as coisas para nossa mudança, abri os olhos e me sentei na cama, eu não estava em casa, não era o meu quarto, não era minha cama, e não era a Daniela que estava lá, tudo em volta era branco, a calma era de ferro, alta, ao invés de um criado-mudo tinha umas máquinas grandes ao lado da minha cama, comecei a ficar com medo, não era possível, eu ainda estava sonhando, gritei por socorro e não foi a Daniela que apareceu, tinha uma mulher alta, branca de cabelos pretos e curtos, usava um jaleco branco e um crachá escrito Tereza, devia ser seu nome. – Que bom que você acordou, já era hora Leonardo! – ela sorriu pra mim, deu uma olhada na máquina à minha cabeceira, tomou uma prancheta co
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