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Todos os capítulos do O Chef - Livro 1: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Agnes Ferraço A porta do quarto se abre e eu a vejo através do reflexo do espelho. Kell está vestida como a fada Periwinkle, a fadinha do gelo do filme da Tinker Bell. Ela tem uma fascinação emocionante por estes personagens. A menina arfa encantada quando me vê.— Mamãe, você está muito linda! — diz em um tom surpreso demais. Sorrio.— Obrigada, Periwinkle! Você também está muito linda! — digo me virando de frente pra ela. Kell vem ao meu encontro, eu me agacho ficando do seu tamanho e a beijo no rosto.— O papai está aplessado. Ele pediu pala ver se você já terminou — confessa.Sorrio.— Ele está mais calmo? — inquiro. Ela suspira.— Tia Flávia disse que ele vai subir pelas paledes.— Uou! Então é melhor irmos logo — digo. Ela sorri e segura a minha mão e nós saímos do quarto.***Quinze dias… Foi os dias mais loucos da minha vida. O Adonis quase não dormiu preocupado com os mínimos detalhes da inauguração do seu bistrô. A Flávia e o Oliver tomaram um chá de sumiço por uma semana
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Agnes A porta do quarto se abre e eu a vejo através do reflexo do espelho. Kell está vestida como a fada Periwinkle, a fadinha do gelo do filme da Tinker Bell. Ela tem uma fascinação emocionante por estes personagens. A menina arfa encantada quando me vê.— Mamãe, você está muito linda! — diz em um tom surpreso demais. Sorrio.— Obrigada, Periwinkle! Você também está muito linda! — digo me virando de frente pra ela. Kell vem ao meu encontro, eu me agacho ficando do seu tamanho e a beijo no rosto.— O papai está aplessado. Ele pediu pala ver se você já terminou — confessa.Sorrio.— Ele está mais calmo? — inquiro. Ela suspira.— Tia Flávia disse que ele vai subir pelas paledes.— Uou! Então é melhor irmos logo — digo. Ela sorri e segura a minha mão e nós saímos do quarto.Quinze dias… Foi os dias mais loucos da minha vida. O Adonis quase não dormiu preocupado com os mínimos detalhes da inauguração do seu bistrô. A Flávia e o Oliver tomaram um chá de sumiço por uma semana inteira e qua
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Agnes— Claro. — Dou uma última olhada no trio parada dura do outro lado do salão. Flávia literalmente entrou no meio do abraço daqueles dois e deixou a garota meio sem jeito. Sorrio. Quando eu crescer, eu quero ser igual a você. Penso rindo por dentro. A noite segue glamorosa, como Adonis havia imaginado. Os comes e bebes, a música agradável, a dança lenta e envolvente no meio do pequeno salão em forma de um círculo. Tudo está exatamente como ele planejou.— Parabéns, meu amor! — digo enquanto ele embala o meu corpo junto ao seu em uma dança lenta. — Está tudo tão perfeito. — Ele sorri.— Está, não é? O meu pai ia amar tudo isso aqui! — Ergo a cabeça para encontrar os olhos negros, brilhantes e melancólicos.— Você nunca fala sobre ele. Sobre o seu pai — falo. Ele puxa uma respiração e me beija.— Terá que esperar o momento certo — Ele diz. Eu simplesmente não entendi o que ele quis dizer com isso. — Obrigado por me ajudar, por fazer parte disso — Ele sussurra bem perto da minha boca
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Flávia Não sei se estou mais besta com o descaramento do Adam ou com a menina super poderosa da Agnes. Gente, agora acredito que mãe vira leoa quando se trata dos seus filhotes. Deixe-me dizer o que aconteceu para vocês não pensarem que sou doida, porque doida eu não sou. Fizemos uma visita surpresa ao capeta dentro do seu próprio inferno. Já fez travessuras no inferno? Enfrentou o próprio diabo alguma vez na vida? Pois é, nós fizemos. O filhote de capirú negou ter envolvimento no desaparecimento da menina e eu particularmente não acreditei muito nisso, embora eu tenha provocado o infeliz até às últimas. O que eu fiz? Conto não, deixarei vocês na curiosidade… Há! Peguei vocês! Descobri que o falido estava leiloando algumas peças de cristais valiosíssimas. O que posso dizer? Não resisti. Cada peça que eu quebrava o homem parecia ir ter um troço, pena que não teve. Só não ri porque precisava ficar séria, mas foi tão bom atormentar o capeta! Foco. A Agnes enfrentou o homem de um jei
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Flávia Quarenta e cinco minutos depois… É incrível como o Adam é um babaca. Sério, o cara passa uma eternidade para sair da casa e quando sai, ele passa um longo tempo dirigindo sem direção e quando finalmente para, fica quieto em um banco de concreto olhando para o mar.— Tem algo errado. — A soramonga diz de repente.— Tem! Adam é um idiota demente.— Não, é como se ele soubesse que está sendo vigiado e tivesse… — Nos olhamos espantadas.— Ele está nos distraindo! — dizemos em simultâneo.— Filho da puta!— Liga para o Oliver e pede para ir até o apartamento do Adam agora! — pede exasperada. Na verdade, ela ordena com jeitinho. Garanto, que se não fosse pela Kell, eu mostraria para essa deusa do Olimpo depois de uma década de fome quem manda aqui. Pego meu celular na bolsa e ligo imediatamente para o Oliver, ele atende na terceira chamada.— Oi, Flávia! — diz, sua voz parece desanimada.— Preciso que me faça uma coisa.— Agora não dá…— Tem que dar! — O corto. — Adam saiu do apart
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Agnes — Cadê a menina mais linda desse mundo? — Adonis pergunta com uma voz engraçada, ele está tentando me fazer sorrir, mas, como sorrir com ela sumida assim? Eu definitivamente tinha alguma esperança de que o Adam estivesse envolvido nisso. De todos os males, eu sei que ele não faria mal a própria filha, mas, nas mãos de bandidos de verdade? Isso muda completamente o rumo das minhas expectativas. Puxo a respiração quando sinto o seu doce beijo em minha têmpora. — Você precisa comer e dormir um pouco, amor — ele diz baixinho. Comer e dormir, isso é uma tarefa praticamente impossível nesse momento. — Por que ninguém diz nada, porque todo esse silêncio? — pergunto tentando não me aprofundar no assunto. O cheiro de comida está solto pelo ar, e ele com certeza irá me forçar a comer alguma coisa. — Eu não sei. — Ele sussurra calmo. Como ele consegue se manter tão firme, tão calmo, tão forte e, ao mesmo tempo, tão sereno? Enquanto estou me despedaçando por dentro? — Olha só, não prec
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AgnesO carro a nossa frente para perto de um prédio de tijolos rabiscados. É um prédio pequeno de cinco andares. Adonis para o Jipe ao lado do carro da Simone. A Flávia está agitada demais, ela não para de falar e de ajeitar as luvas negras de couro em suas mãos. O Oliver parece acariciar a arma que tem nas mãos como se ela fosse a coisa mais delicada do mundo. Adonis parece focado, olhando o lugar ao nosso redor minuciosamente.— Ok, qual o prédio? — Simone pergunta em um tom sussurrante.— Aquela casa do outro lado da rua — Flávia diz no mesmo tom. — Por que estamos sussurrando mesmo? — minha amiga pergunta em seguida. Simone bufa.— Olha só, enquanto estivermos invadindo o perímetro, não poderemos falar em voz alta. Então, vamos nos comunicar por mímicas. Se eu apontar para vocês e apontar para outra direção em seguida, é porque terão que seguir a mesma direção que apontei. Dedos apontando para os olhos, quero que fiquem de olho no lugar. A mão avançando, vocês avançam. Eu vou na
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Kell — Mamãe? O papai já fez o discurso? — pergunto um pouquinho sonolenta e me sento na cama ablindo os meus olhinhos em seguida. O susto é gande. Esse não é o meu quarto e nem é o quarto da mamãe. Onde está a mamãe? Onde está o papai? Me sentindo elétlica, eu saio da cama gande e vou até à janela. O sol está blilhando forte lá fola. Olho as ruas, mas não conheço o lugar. Os plédios são difelentes, as árvoles também são, e o lugar palece igualzinho daqueles filmes que assisti escondido na casa da tia Flávia… Como ela o nome mesmo? Eu não lemblo, mas tinha um monte de homens usando um pano amarrado na cabeça e eles tinham armas, e tinha tilos em toda cena. Estava muito bom, se não fosse o tio Oliver, que me encontlou debaixo da mesa. Ele acabou com a minha diversão. Tio Oliver… selá que essa é a casa dele? Eu nunca fui à casa do tio Oliver, mas também pode ser a casa do papai, ele ainda não se mudou pala a casa da mamãe. Ablo um sorriso bem gande e vou pala a porta, mas ela está fe
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Kell Uma vez na minha antiga escola, a minha plofessola nos contou a histólia do Reizinho Mandão. Ele ela mesmo muito blabo e muito chato também e mandava em todo mundo. Tinha algumas vezes que ele jogava as coisas nas pessoas, quando quelia alguma coisa ou ela contlaliado, e às vezes só pala ter alguém que as pegasse do chão. Não é exatamente o que estou fazendo aqui e agola. Estou jogando os objetos nas paledes e no chão, porque quelo chamar a atenção, pleciso fazer alguma coisa pala eles se aborrecelem comigo e me levar de volta pala casa. E eu acledito que funcionou, porque alguém está finalmente vindo pala o quarto. — O que pensa que está fazendo, pirralha? — Dessa vez não é a mulher, não é ela. É um homem muito gande, que tem um tampão no olho e uma gande cicatliz no queixo. Ele é muito feio e tem uma cala de mal, solto o abajur no chão e corro pala cama. — Escuta aqui, garota, você pode ter feito a sua babá de idiota, mas não vai rolar comigo! Então fica quietinha aí, ou arra
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Adonis Kappas É tão bom apreciar a linda visão a minha frente! As minhas meninas estão dormindo tranquilas na pequena cama do quarto infantil, abraçadas uma, a outra. Não foi muito tempo longe dessa pequena, mas passar um dia inteiro sem ter noção de como estava sendo tratada, foi como uma eternidade dentro de um inferno. Não demostrar o quão eu estava abalado com isso foi um esforço sobrenatural, porque essa Fadinha ocupou cada milímetro do meu coração. Ela me escolheu para ser seu e eu sou todinho dela. Minha. Minha filha! O que me faz pensar… Quem foi o responsável por tudo isso? Não, nós não sabemos, ainda. Depois que chegamos a casa, fomos orientados por Simone a fazer uma denúncia, para ser aberta uma investigação e amanhã bem cedo, faremos isso. Respiro fundo e saio do quarto fechando a porta com muito cuidado para não fazer barulho e sigo pelo corredor, direto para a sala onde os outros estão.— Já disse que não é ciúmes! — Escuto os resmungos da Flávia e sorrio. Esse trio
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