AdamQuase meia-noite chego em casa, após beber com alguns amigos. Afinal, preciso mostrar que tenho uma vida normal e tranquila, além de construir o meu álibi perfeito. Tiro o meu terno, largo em cima do sofá e vou até o bar de canto me servir uma dose de uísque. Tomo um gole pequeno, enquanto observo a cidade silenciosa aqui do vigésimo andar do meu apartamento. Sinto falta da minha antiga cobertura onde as farras eram bem animadas, porém, não pretendo tomá-lo de volta, pois quero algo melhor e novo para receber a minha família. Tomo mais um gole da bebida e escuto o telefone chamar no bolso do meu terno. Largo o copo no tampo de vidro do bar e pego a roupa, tirando o aparelho de dentro do bolso.— Fala, Cavill — disse assim que atendo. Cavil é tipo o meu cão de caça, ele rastreia quem quero e quando quero e nesse exato momento ele está de olho na minha querida e estimada filhinha.— Não sabe quem estou vendo neste exato momento.— Desembucha, porra, não gosto desses joguinhos de me
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