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Todos os capítulos do CRUCIFICADO: Capítulo 21 - Capítulo 25
25 chapters
CAPÍTULO 20
      Cidade de “MJ”, 17 de janeiro, sexta-feira.      Sozinho!      A dificuldade de respirar aumentava.      Em delírio → com o cérebro atrofiado → já não sentia mais nada, não via mais nada, não pensava em mais nada.      Sentiu o tenebroso manto da morte se acercando... o tétrico manto do verdugo negro... realizando um reconhecimento... analisando as possibilidades... cheirando seu corpo... cutucando sua alma... lambendo seu espírito... num frenesi alucinado!!!      E não tinha forças para lutar contra ele!      Seria o fim? O fim... o fim... o fim...      As dores no estômago aumentaram! Urinou novamente
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CAPÍTULO 21
      Cidade de “FT”, 18 de janeiro, sábado.      Não sonhou.      Não teve pesadelos.      A escuridão → no entanto → permanecia ao seu redor, profunda, sinistra, dominando o ambiente.      Mansidão. Imobilidade. As dores diminuíram.           Cidade de “FT”, 19 de janeiro, domingo.      Saiu da UTI, sendo conduzido a um dos quartos.      Abriu, enfim, os olhos.      Pôde perceber o quarto; os aparelhos; as paredes brancas.      Havia bandagens em quase todo o seu corpo. Parecia uma múmia, como nos tempos medievais. Além do mais, foi obrig
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CAPÍTULO 22
      Cidade de “FT”, 19 de janeiro, domingo.      Isso porque, à meia-noite, depois que a enfermeira lhe aplicou uma injeção, recebeu uma inusitada e horripilante visita.      A visita do demônio!      Um homem entrou na sala. Usava o jaleco branco, típico dos médicos. No pescoço, um estetoscópio. Calça jeans. Sapatos pretos. Cabeça raspada. Bigode discreto. Óculos escuros.      Manteve a luz apagada. Apenas a luz do corredor iluminava o quarto. Aproximou-se da cama.      → Boa noite, Macto → ele murmurou, sério.      Estremeceu, ao reconhecer aquela voz!       Tentou gritar, mas nada sai
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CAPÍTULO 23
      Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira.      Subitamente, um objeto foi colocado sobre seu rosto.      Macio, mas que, naquele instante, o sufocava.      O que seria?      Um travesseiro???      Óbvio! Um discreto e eficiente travesseiro!      Não recebeu uma facada nem um tiro. E muito menos uma pancada na cabeça. Por quê?      Com certeza para parecer que teria morrido de parada cardíaca. Assim procedendo, não causaria suspeitas.      Sim!      Era um bom plano. O delegado Haroldo → apesar de enlouquecido → ainda não tinha perdido a inteligência.  &nbs
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CAPÍTULO 24
      Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira.      Acordou quando faltavam dez minutos para as oito horas, segundo lhe informou a enfermeira.      Ela, por sinal, lhe aplicara uma injeção e colocara o soro; porém não quis lhe dizer mais nada. Insistiu. No entanto, ela se mostrou irredutível. Ordens, havia dito.      O médico também nada revelou.      Permaneceu deitado, tomando soro e repleto de curiosidade.      Curiosidade!      A pergunta que lhe veio à mente era uma só: o que havia acontecido?       Cidade de “FT”, 20 de janeiro, segunda-feira.      Só foi saber das novidades
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