EU NÃO SEI QUANTO tempo passei submersa após a destruição do portal da Ordem Negra com os nazistas, mas quando acordei, o meu corpo estava a muitos pés de profundidade no interior do rio Reno. Por um breve instante, achei que havia morrido mais uma vez, mas quando cheguei à conclusão que sentia dor demais para estar morta, reuni forças para nadar e emergir. Enquanto estava desmaiada, eu tinha sido arrastada por mais de duzentos quilômetros de Düsseldorf até a cidade de Mannheim, e quando saí da água, tive que buscar abrigo imediatamente. Fazia um dia muito ensolarado. No trajeto até uma igreja de arquitetura gótica, a minha pele foi quase totalmente queimada e quem me viu passar correndo desesperada, provavelmente, imaginou que eu fosse uma tocha humana. A sacristia da igreja era o local mais escuro e longe do sol que eu podia encontrar naquele momento, e decidi ficar ali até que a noite caísse mais uma vez. Envenenada por quatro balas de prata e queimada pela luz solar após ficar po
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