Início / Fantasia / Sangue e Mar - Immortales 2 / Capítulo 11 - Capítulo 14
Todos os capítulos do Sangue e Mar - Immortales 2: Capítulo 11 - Capítulo 14
14 chapters
Capítulo 11
A noite caía rapidamente sobre a carruagem que cortava a escuridão da estrada como um raio numa noite chuvosa. As curvas eram feitas em velocidade duplicada para aquele tipo de transporte. Seus ocupantes iam envoltos em grossas capas de lã pretas, como manchas escuras sobre o assento roto. A aba dos chapéus de feltro impediam, até mesmo, que se visse sua fisionomia. O vento frio uivava correndo pelas copas das árvores, assim como as rodas riscando as folhas secas, únicos sons que inundavam a horas profundas da madrugada. – Estamos há apenas dois dias de Limoges – ponderou o mais corpulento dos três. – Devia pensar em dar um pouco de conforto à milady. Essa estadia na e
Ler mais
Capítulo 12
Ellen sacolejou as barras, mas não houve um movimento por parte dos guardas, ou do ferro entre seus dedos. Eram maciças.Suspirou fundo, aninhando-se no chão exausta.– Sabe onde estamos? – a voz feminina chegou até seu ouvido, surpreendendo-a.– Sim. – Ellen esfregou os braços, olhando a sua volta. – Estamos abaixo do solo uns dez metros... Sem luz, nem água. – A moça loura ao seu lado riu dentro das roupas caras rasgadas em muitos lugares.

Ler mais

Capítulo 13
“Mas que merda era aquela?”As coisas estavam ruim para o meu lado, mas eu ainda conseguia detectar um cheiro de sangue que não fosse o meu. Abreviar uma eternidade para três meses de vida, não era o que eu tinha em mente...E pelo visto, nem os meus anfitriões. Não ao menos se eu olhasse pelo lado de que era sangue fresco. Me permiti, abrir um olho, depois de dias no escuro daquela cela. Vasculhei o meu campo de visão, alcançando uma massa de aproximadamente uns quarenta quilos, acastanhada e que respirava na brevidade de segundos. Incrivelmente, não percebi que estava em contato com o chão; os danos dos cortes, que não mais se regeneravam, pareciam ter gangrenado parte de meus membros inferiores.

Ler mais

Epílogo
– Ellen... – era um murmúrio longe para meus sentidos invadidos por aquela dor fina. Eu me sentia cansada demais para lutar contra ela, apesar da mão quente entre as minhas. – Mi señora... olhe para mim... Por favor. O beijo deixado sobre meus dedos, e eu podia sentir seu rosto molhado... “Alejandro, eu estou aqui” – gritei em minha mente, vendo violetas em meu campo de visão e seu sorriso ao ter seu pedido atendido. A mão livre que passeou por minha testa úmida; eu suava muito, e além de meu corpo parecer irrequieto, havia aquela dor em meu ventre que aumentava gradativamente conforme eu tomava consciência de estar viva. O cansaço de meus músculos sendo dissolvidos pela contração e espas
Ler mais