Havíamos rodado a esmo, Amit e eu, até ele desaparecer. Segui em frente e parei em Francisco Beltrão. Dei entrada em um hotel simplório, quarto 32. O local estava quase vazio, a não ser pela presença de dois homens que pareciam beirar os cinquenta anos, sentados em cadeiras de vime, bebendo cerveja, quase em frente ao hotel. Não pude deixar de ouvir que falavam de uma cidade misteriosa, próxima à Fazenda Luar*, que aparecia para alguns viajantes. Àquela altura eu não duvidava de mais nada, e foi isso que me fez querer distância da tal Fazenda, mas puxei uma cadeira e conversei um pouco com os locais enquanto esperava a noite chegar. Contaram alguns causos da região, e um deles, não sei se falavam para me assustar, dava conta de um rapaz chamado Alex que, naquele mesmo ano, 2010, meses antes, dormira exatamente no quarto 32 daquele hotel e fora encontrado caminhando à noit
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