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Todos os capítulos do Duologia Virtual: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Capítulo III
— Será que eu morri? – Fernando perguntou com a voz rouca, quando abriu os olhos e viu Cris saindo do banheiro. Os longos cabelos recém lavados, caiam molhados por seus braços e o corpo, estava coberto somente por um biquíni branco.Cris não era uma mulher magra, dessas montadas em academia. Ao contrário, apesar da vida agitada, era sedentária, tirando os passeios de bicicleta nos finais de semana no parque e nada mais. Sabia que estava longe de ter um corpo perfeito, algumas gordurinhas a mais, sobravam de um lado ou outro, seu quadril trazia a marca de algumas celulites e estria, mas ainda assim, não conseguia deixar de sorrir, todas as vezes em que se via nua ou quase, na frente de Fernando, ele adorava cada pedacinho de seu corpo e isso a enchia de segurança.— Não sei, acha que está no inferno? – Brincou, indo para a cama, onde ele ainda estava deitado, olhando-a.<
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Capítulo III - Continuação
— Enfim em casa.Fernando jogou as malas na entrada da casa, tomando Cris nos braços rapidamente, fazendo-a gritar de susto.— Sou um homem tradicional. – Disse a ela rindo.— Não me lembro de ter sido muito tradicional na primeira noite em que te conheci. – Ela dizia enquanto entravam em casa – Se não me engano, você não foi nada tradicional enquanto me comia dentro do carro.— Em minha defesa, você estava gostosa demais naquele vestido vermelho. E depois, eu não te comi, eu te fodi com força.Os dois riram alto com a fala que Fernando usou, lembrando o filme favorito dela. Assim que ele chegou na sala, colocou Cris no chão, não conseguiu conter o sorriso largo nos lábios, pois o ambiente estava imerso na luz forte do sol, que adentrava por todas as janelas que ladeava o lado direito da casa.— Essa é a vis&atild
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Capítulo IV
Cris andava de um lado para outro em seu quarto, próximo a janela que ladeava todo o cômodo, as leves cortinas se moviam com a brisa suave, mesmo tendo a paisagem perfeita para os olhos de mais rigoroso apreciador, ainda sim, Cris só praguejava em alta voz. Não conseguia entender como Amélia poderia ser tão imprudente, já não bastou tudo o que aconteceu a Cris no último mês? Será que não havia sido lição o suficiente? Parecia que não.— Como ela pode? Como pode permitir que um estranho mascarado a possua dessa forma. – Ela dizia inquieta. – Será que tudo o que passei não foi lição forte o bastante?Ela ameaçava de descer e brigar severamente com a amiga, mas desistia, travando na porta e voltando a andar no amplo espaço. Poderia ser o melhor sexo da vida de Amélia, mas ela não tinha o direito de
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Capítulo V
Os meses simplesmente voaram. Uma rotina foi estabelecida, tanto na vida de Amélia e seu mascarado, quanto na vida de Cris e Nando. As duas amigas, trocavam mensagens uma vez ou outra, mas estavam distantes desde o último encontro há meses atrás.— Sinto falta dela. – Cris suspirou jogada nos braços do marido, pela decima vez.— Vai até ela. – Nando respondeu com carinho.Estavam deitados no sofá da sala, o mês de julho ajudava os amantes. As tardes frias e as noites congelante, era propicio para lareira, vinho e colo, e nisso, o casal era perito. Estavam aninhados sob o grosso edredom e os suspiros e lamentações de Cris, despertava em Nando o desejo de cuidar e proteger sua amada, a cada nova reclamação, ele a enchia de beijos e a apertava ainda mais contra o peito.— Ela não fala comigo direito Nando, mal responde minhas mensagens, com
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Capítulo VI
Cris perdeu-se na intensidade dos olhos azuis, protegidos pela máscara. Por alguns segundos não conseguiu desviar sua atenção e entendeu por que a amiga estava perdida. Mas além do ar de mistério que ele despertava, havia mais naquele olhar, Cris somente não conseguia saber o que.— Oi, sou o marido. – Fernando disse sério, já colocando a mão entre Cris e o mascarado, tirando a esposa do transe.— O marido tem nome? – Marcelo perguntou, com um leve sorriso brincando no canto de seus lábios, parecia estar se divertindo com aquela situação.— Fernando. – Respondeu secamente e sem tentar disfarçar, puxou Cris para perto dele, sentando-se.— Marcelo? – Amélia sorria como uma colegial apaixonada, encarando o objeto do seu desejo, parado a sua frente.O mascarado aproximou-se um pouco mais, colando seus
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Capítulo VI - Continuação
Amélia saiu do clube batendo os pés e completamente descontrolada, nem em seu pior pesadelo imaginou que terminaria sua noite brigada com seu mascarado, ele nos braços de outra mulher e sua melhor amiga estragando tudo. Entrou no carro e bateu à porta com muito mais força do que o necessário, já estava a caminho de casa, quando decidiu que alguém precisava pagar por sua noite ter sido um fracasso e decidiu que seria Cris. Pegou o celular e ligou para a amiga, chamou até cair na caixa postal, mas Amélia não desistiu, queria brigar e estava decidida a colocar sua raiva para fora. Já estava na quarta tentativa e dentro do elevador do prédio onde morava, quando a voz estressada de Fernando atendeu o telefone.— Lia, agora não é um bom momento! – Disse ele sério.— Nem vem Nando, o momento é ótimo, se eu não acabei minha noit
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Capítulo VII
Amélia acordou com uma ressaca moral assombrando seus pensamentos, a noite anterior não estava lhe dando trégua. A lembrança do seu mascarado com a outra mulher invadia a sua mente, imaginar que ele deu a outra o que deveria ser somente dela, a enlouquecia, para piorar tudo, conseguiu deixar Fernando chateado com ela.Espreguiçou-se na cama, sentindo os ossos estalar, estava decidida, iria aproveitar o domingo para ir conversar com Cris e ver se estava melhor, não deixaria nenhum relacionamento atrapalhar a amizade das duas, ela conhecia bem o passado de Cris e viu ele se repetir com Eduarda, não iria permitir que o mesmo acontecesse com ela.Uma hora depois, Amélia estava dentro do carro a caminho da casa de seus amigos, tomaria café da manhã com eles e com sorte, seria melhor do que a última tentativa. — Sabe que não precisa de nada disso. – Cris falav
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Capítulo VII - Continuação
Amélia sabia que elas teriam feito todo o possível em favor de Eduarda, moveriam o céu se ela precisasse. Passou dias se perguntando onde falhou, em que momento perdeu a amiga e não notou, nunca conseguiu responder suas próprias perguntas.— Posso te perguntar uma coisa? – As duas se olharam.— Claro.— Como consegue Cris?— Não entendi. – A confusão estava estampada em sua face.— Como consegue passar por tudo isso e se manter inteira? As coisas que viveu no passado, depois com a Eduarda.Ficaram em silencio por alguns segundos, nem mesmo Cris sabia como conseguiu passar por todas as situações que a vida havia lhe imposto e sair viva. Sabia que jamais se viu inteira, pois em cada uma daquelas situações, foi quebrada em tantos pedaços que seria impossível montá-la novamente. Mas estava viva e isso bastav
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Capítulo VIII
— Posso saber o motivo desse sorriso? – Marcelo dizia enquanto descia o zíper do vestido de Amélia.— Curioso você... – Ela brincou.— Não acredito que seja curiosidade, somente não quero que esteja comigo e seu pensamento, esteja em outro lugar.— Ciúmes?Perguntou, virando-se para ele, deixando o vestido cair no chão, revelando o corpo completamente nu.— Jamais. – Ele respondeu – Deite-se quero te comer amarrada hoje.— Hum...- Ela murmurou indo em direção a cama – Já parou para se perguntou que talvez eu não quisesse ser comida dessa forma hoje. – Mas suas palavras contradiziam suas ações, ela já estava deitada sobre a cama.— Você quer o que eu quiser te dar, então, fique quietinha.Seu lado racional sabia que aquele relacionamento era ab
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Capítulo VIII - Continuação
Vivenciaram com intensidade cada momento, desde a escolha de nomes, Ana Clara se fosse menina, Pedro Henrique se fosse menino, aos detalhes do quarto, roupinhas, enfeites e brinquedos. Cris sempre acabava o dia, declarando ao marido que eles iriam à falência antes mesmo que o bebê nascesse, mas ele sabia que isso seria impossível, os negócios estavam indo muito bem, os eventos da empresa eram os mais recomendados da cidade de São Paulo, e mesmo gravida, Cris exercia o seu papel com maestria, deixando Fernando sempre orgulhoso e muito excitado enquanto ela desfilava de um lado ao outro pelos salões das festas. Escapar para os cantos escuros, já era rotina para eles, nem mesmo quando a barriga passou a ser a maior parte do corpo de Cris, eles conseguiam se conter diante do desejo que sentiam um pelo outro.Ela vivia o sonho de quase toda mulher, bem-casada, bem-sucedida, seu marido era lindo e gostoso, a desejava todos os di
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