E lá estava eu, dentro de um avião, voltando para o lugar que enfim reconhecia como lar, com a batedeira planetária da minha mãe no meu colo e Alin ao meu lado, segurando minha mão.As brigas do meu feriado fracassado não pesaram tanto quanto o meu surto no restaurante. Estava me acostumando com os pesadelos. Não gostava, me apavoravam, mas eram sonhos, presos em um mundo que desconhecia. Mas ver a imagem dela ao meu lado, sussurrando em meu ouvido suas desaprovações, ditando o que deveria e como deveria falar. Bem, isso sem dúvida alguma estava muito além do que poderia entender.Alin permaneceu, mesmo com toda a loucura que presenciou, continuava ao meu lado, acariciando os nós dos meus dedos, passando a segurança que eu precisava, mas seus pensamentos não estavam ali. Passou minutos quieto, olhos focados no nada, nitidamente viajando dentro de si.— Fico me
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