Então era isso que eu vinha notando de diferente na Galeria, no ap., no João. Também a bicha velha do Claudio, o síndico, estava diferente. Sempre tão rabugento e quando usava Cocaína ficava mudo e torto e do nada todo bonzinho, socializando.Era a Heroína!Voltamos a festa e a maioria dos convidados dançavam ao som do rock do Nirvana, muito doidos e felizes. Passei por eles desviando dos sapatos, saltos, gravatas e casacas jogados pelo chão. Nem me notaram. Cruzei a saleta e fui me debruçar no janelão que dava para a Avenida Copacabana. Lá embaixo o povo brincava numa farra ecumênica regada a alegria brasileira. De qualquer forma acabara de conhecer um outro tipo de alegria e ainda sentia os efeitos no corpo. Bem no meio das minhas pernas. A sensação de orgasmo que senti com a Heroína me fez lembrar da festa na
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