CECÍLIA Meu olhar fica atento entre o médico e ele, logo na maca a alguns metros longe de mim, sentada em frente a ampla mesa do médico. Já fazia um pouco mais de um mês desde que ele ganhou alta, e estamos vivendo juntos, a atmosfera entre nós ainda era mio pesada, desconhecida até mesmo para mim, até por que, mesmo que antes estivéssemos em tipo de guerra conjulgal, havia lembranças, que eu acreditava assolar, tanto quanto eu. Mas eu tinha que lhe dar alguns crédito, ele havia tentado, todo dia me fazia mostrar alguma coisa que poderia ajudar com sua memória, foram tentativas vãs, é claro, minhas esperanças sobre ele se lembrar de mim, diminuiam cada vez mais, e minha insegurança aumentavam... mas eu também tentava, tentava ser compreensiva com a situação, paciente com ele, e tentava ajudá-lo com tudo ao meu alcance, e ali estávamos nós, em sua primeira consulta após o acidente. Téo havia parado de mancar, mas dores de cabeça que com
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