Tamí sentia os últimos raios de sol daquele dia tocando sua pele e caminhava pela beira do mar, sentindo a água levemente fria brincando com seus pés descalços. Sabia que o caminho até a sua amiga era longo. Aquela sensação de liberdade, aquele lugar todo a encantava e era parte de si. Não havia um dia que ela não ia até o mar sentir a brisa, a areia e a água. O trabalho era árduo, mas ela sabia que ao final do dia estaria ali, vendo um espetáculo que poucos tinham interesse, mas que para ela era o mais lindo do mundo: o pôr do sol na ilha. Lembrou do quanto sua infância foi feliz antes de ser desgraçada por Todi. Sim, ela era uma menina feliz, uma menina do mar. Ela se perguntou se algum dia seria perdoada por Deus pelo que havia feito. Ela não ia à igreja como seus pais, todos os domingos, não importava como estivesse o tempo ou o que ocorresse.
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