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Todos os capítulos do A Flor da Esperança - Livro I: Capítulo 21 - Capítulo 30
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CAPÍTULO VINTE
Londres, 1851  — Lorde Seymour, o prazo de dois anos está chegando ao fim, Hellen participou da temporada passada e participará desta. O que fará quando ela retornar decidida a firmar seu compromisso com meu primo? — Senhorita Reed, tenho certeza que este ano teremos sorte e Hellen encontrará um bom partido entre a nobreza. — Killian suspirou. Temia pelo futuro da irmã se decidisse seguir em frente e casar com o rapaz brasileiro. — Por que não aceita que os jovens estão destinados? O senhor mesmo presenciou durante este período, que meu primo fez tudo o que exigiu para provar que merecia a mão de Lady Seymour. Rivera humilhou-se para satisfazer suas exigências. O que mais pretende fazer para separá-los? — Emilly sentia-se frustrada pelo destino de Hellen, e por seu patrão não aceit
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CAPÍTULO VINTE E UM
Cansada de dançar, Ravenna decidira se afastar antes que mais pedidos surgissem. O salão estava muito cheio. Por um segundo, ela pensou ter visto Anthony Manner acompanhado de uma mulher baixa e ruiva.  Seu coração disparou e suas mãos começaram a tremer. Estava alucinando, certo? Anthony não estava ali. Ravenna olhou de novo para a mesma direção e lá estava ele, o homem que ajudara a destruir sua vida. Seu cúmplice no maior tormento que Ravenna trouxera para si. Ela não poderia vacilar, não naquele momento. Precisava se recompor e agir como fizera desde o início. Indiferente. Decidida a encontrar um lugar para respirar e colocar as emoções sob controle, Ravenna partiu para a biblioteca na ala leste, entrou e fechou a porta atrás de si. Assim que soltou a primeira baforada de ar, notou a presenç
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CAPÍTULO VINTE E DOIS
Desde o último baile, Ravenna dedicou mais tempo a causa Seymour do que imaginava, não se encontrou tanto com Lorde Seymour — e ela deu graças aos céus por isso, ainda não estava preparada para lidar com Killian Afetado Seymour, e não sabia como digerir os sentimentos que a presença dele causava nela — em contrapartida, Lady Osborne aprendeu bastante sobre ele através de Hellen. Que Deus a perdoasse, mas aquela menina gostava por demais de contar sobre seu irmão e aquilo deixava Ravenna prestes a enlouquecer. Lorde Killian era ambidestro;Lorde Killian detestava cebolas e chá;Lorde Killian não gostava de cavalgar;Lorde Killian adorava números... A lista era tão grande que Ravenna sentia como se estivesse entrevistando a ga
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CAPÍTULO VINTE E TRÊS
Após algumas semanas e uns tantos encontros com a família Seymour, o nome de Ravenna passou a ser diretamente associado a eles. Hellen era vista como amiga íntima da dama e seu irmão como um possível pretendente. De fato, Ravenna era uma solteirona invicta e isso era visto como um desperdício para muitos, mas o fato não impedia que fosse considerada uma excelente aposta para aquela temporada, a qual ela não participaria se não fosse por Hellen. Sua recusa em participar da temporada afim de buscar um marido para si, junto das decisões passadas de Ravenna, levaram James a chegar ao limite. A filha sabia que aquele momento chegaria, ela se preparou para ele durante cinco longos anos.— Sabe que precisamos conversar e que não adiarei este momento outra vez. — James entregou uma taça de vinho à filha e sentou ao lado dela enquanto observam os filhos de Meredith e Jaden correndo p
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VINTE E QUATRO
O tempo destinado ao casal se esgotara muito rápido na percepção de Hellen e Euclides, para as duas que aguardavam do lado de fora, era uma eternidade. Como prometido, Hellen saiu da estufa no horário combinado, o difícil seria esconder do irmão toda a euforia e felicidade que a jovem carregava no rosto, isso e a aliança de noivado que ela agora possuía.— Sabe que precisará esconder essa aliança, não é? Seu irmão me matará e eu voltarei para assombrar vocês dois!— Querida, tome, coloque sua aliança nesta correntinha, assim pode prendê-la em seu espartilho sem perdê-la. — Marissa entregou a jovem uma pequena pulseira de prata, Hellen agradeceu e logo prendeu o anel ao seu espartilho com a ajuda das duas mulheres.— Eu não sei como farei para esconder minha felicidade! Rave, tia Marissa, muito obrigada! Eu quer
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CAPÍTULO VINTE E CINCO
A galeria de artes de Petrus Yamakov ficava aberta apenas durante a alta temporada, no restante do ano o homem viajava para outros países em busca de inspiração e novas obras. Ravenna estava maravilhada com as obras que russo havia concluído e mostrava para o quarteto. Ficou curiosa para saber como Killian conhecera um homem como aquele. O russo de cabelos loiros quase brancos, barba que lhe cobria quase todo o rosto, e grandes olhos azuis, era despojado e soltava impropérios a cada explicação sobre uma obra. Ravenna não ligava para a atitude do pintor, mas notava que a preceptora de Hellen estava a ponto de corrigir o homem com uma vara e colocá-lo de castigo no canto da sala. — O que está achando? — Killian sussurrou em seu ouvido. — As obras são muito bonitas, obrigada por me convidar. — Ravenna lhe ofereceu um sorriso
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CAPÍTULO VNTE E SEIS
O evento de domingo na residência da família Osborne fora adiado em cinco dias e realocado para River House. Christopher informara aos colegas que não poderia deixar o lugar pois sua esposa, Lady Caroline, estava grávida e logo os dois partiriam para o campo. Como um pedido de desculpas e também uma despedida, ele convidou a todos para os visitar antes da partida.  O grupo conversava e ria de situações do passado e também de fofocas que descobriram naquela temporada. O clima era agradável e Ravenna e Killian tentavam segurar uma risada quando Hellen, que fora até o reservado com Lady Caroline, voltou com uma carta aberta e a expressão de quem vira um fantasma. Uma missiva só era entregue daquela forma quando o assunto era de extrema importância. Killian logo levantou para verificar o que acontecia e a irmã pediu que ele lesse a carta em um lugar mais reservado.Ler mais
CAPÍTULO VINTE E SETE
Ravenna fora embora quase na hora do jantar. Killian e a irmã tentaram convencê-la a ficar, mas a dama estava decidida a partir. A verdade era que o rapaz queria aproveitar cada segundo na presença dela. Killian estava tão feliz de encontrar em Ravenna muito mais do que uma amizade passageira, que tinha medo de deixá-la voltar para casa e não ter mais contato com aquela extraordinária e encantadora mulher. Todavia os Seymour não a viam desde aquela noite.Fazia alguns dias que Lady Ravenna sequer lhes mandava um bilhete. O que era atípico dela, já que ele e a irmã recebiam diversos bilhetes dela durante os dias que não se encontravam pessoalmente. E ele sentia falta. Sentia falta dos flertes assinados com aquele R cheio de curvas. Relembrando coisas sobre ela, Killian se deu conta que sentia falta do aroma floral do perfume que ela usava; do som de sua voz, e até mesmo de suas provoca&cc
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VINTE E OITO
— Tem certeza disso? Você guardou este favor durante anos e pretende usá-lo por algo que nem mesmo é para você? — Fitzgerald o encarava sério com suas sobrancelhas ruivas franzidas. Aquela era uma decisão precipitada. Killian tinha alguns favores a cobrar de alguns conhecidos e sempre os guardou para usar em uma ocasião de extrema importância. Era assim que funcionava, você salvava algum cavalheiro imprudente e guardava um contrato de pagamento futuro. Killian não cobrava dinheiro, ele cobrava favores como esse que pedia agora.                          — Tenho. Preciso achar essa criança. — Virou o conteúdo do copo de uma vez. Decidira encontrar Matthew no White’s para que a irmã ficasse de fora. Ele sabia que Hellen gostava
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EPÍLOGO
A viagem até o galpão desativado fora curta e silenciosa, sem conversas e burburinho, apenas o barulho dos próprios cavalos. Ao chegar ao depósito desativado de uma empresa que fora à falência, ele logo enxergou os dois homens amarrados a uma cadeira com as bocas amordaçadas. Melvin fumava um cigarro encostado na parede, enquanto os homens estavam inconscientes.— Estão há quanto tempo assim? — James perguntou franzindo o cenho.— Algumas horas, milorde. Se jogar um balde de água fria neles, com certeza despertam. — Vamos logo com isso. — James retirou o casaco e, dobrando as mangas da camisa branca, começou a colocar suas ferramentas sobre uma mesa velha, próxima ao local onde os dois homens estavam amarrados. Dash voltou com um balde cheio e jogou a água nos rostos dos prisioneiros, que acordaram assustados, tentando mover-se e emitindo
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